Powered By Blogger

Pensamentos aleatórios

10 de abril de 2018

UFG realiza pesquisa que investiga motivos para baixa lotação dos estádios brasileiros

A Universidade Federal de Goiás (UFG) divulgou nesta semana o resultado de uma pesquisa que apura os motivos para a baixa lotação nos estádios brasileiros. Realizado pelo Grupo de Pesquisa e Extensão em Marketing e Comportamento do Consumidor da instituição, o estudo realizou uma ampla análise a partir de uma base de dados inédita do Campeonato Brasileiro de Futebol. A base de dados cobre todas as partidas realizadas entre 2012 e 2017.

Entre os achados do relatório estão o bom desempenho de público nas partidas realizadas no período da manhã. Muito se discutiu sobre o apelo do horário quando ele foi definido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O resultado é que as partidas não só têm interesse do público, como os dados revelam que as taxas de ocupação são significativamente mais altas para partidas realizadas aos domingos de manhã, tanto no início quanto no fim da competição.

Outra constatação é que a ocupação dos estádios é maior nas últimas oito rodadas, exceto no caso de times que podem ser rebaixados.

A marca também é um fator importante na definição da ocupação dos estádios. Partidas envolvendo Corinthians e Flamengo têm público significativamente maiores que as dos outros clubes que participaram do Brasileirão no período 2012-2017. E essas taxas de ocupação são maiores tanto para partidas realizadas no início quanto no fim do campeonato.

Outro resultado interessante envolve a estimação da probabilidade de vitória: estádios mais cheios interferem na probabilidade de vitória dos mandantes das partidas. A probabilidade de vitória é a mesma quando as taxas de ocupação dos estádios é inferior a 40%.

Entretanto, conforme a taxa de ocupação sobe para patamares superiores a 41%, a probabilidade de vitória também sofre alterações positivas. Essa probabilidade pode chegar próximo à 60%, caso a taxa de ocupação do estádio seja de 81% ou mais. (Da Ascom da UFG).

Para ver o relatório completo clique aqui.

Compartilhe: