Powered By Blogger

Pensamentos aleatórios

20 de setembro de 2015

Saiu no Goiás 24 Horas: falta de visão e incompetência vão derrotar a maioria dos atuais prefeitos nas eleições do ano que vem

O blog Goiás 24 Horas, o site mais marconista da internet, vem publicando desde o início do ano uma série de matérias dando conta da rejeição da atual safra de prefeitos goianos, com foco nas grandes e médias cidades e destacando que promessas não cumpridas, falta de visão e, principalmente, a incompetência da maioria dos atuais gestores será a causa do fracasso eleitoral deles nas eleições do ano que vem.
Neste domingo o blog destacou que nenhum dos atuais prefeitos apresenta alguma obra ou projeto interessante ou inovador que valha sua recondução ao cargo, valendo-se de administrações medíocres que consideram limpeza urbana, reformas e ampliações de prédios, poda de árvores e troca de lâmpadas como obras espetaculares que os credenciariam a mais quatro anos de mandato (parece familiar?).

Tal situação é bem conhecida pelos moradores de Catalão: quem não se lembra do fiasco das lixeiras MecLix, inauguradas com toda pompa e circunstância, contando até com a presença do Governador, e retiradas pouco mais de oito meses depois por falta de pagamento? Ou do Centro de Especialidades "Eduardo Caixeta", inaugurado em um prédio alugado e que funcionou por apenas onze meses? Isso sem falar na piscina do Clube do Povo, reformada e inaugurada no aniversário da cidade e que já está passando por novas reformas? E da escola Nilda Margon Vaz, no bairro Castelo Branco, que na primeira chuva depois de uma mega reforma que custou 850 mil reais já apresentou goteiras no teto?
Para não alongar demasiadamente o post fiquemos apenas nestes exemplos, outros com certeza passaram pela mente do leitor do blog e lhes são mais próximos. Confira a seguir a íntegra do texto do Goiás 24 Horas:

Promessas não cumpridas, falta de visão e incompetência vão derrotar (e aniquilar politicamente) a maioria dos atuais prefeitos nas eleições do ano que vem

Um dos maiores desastres eleitorais da história de Goiás tem data marcada para acontecer em 2016: nas eleições municipais, a maioria esmagadora dos atuais prefeitos vai sofrer uma derrota acachapante, resultado das promessas não cumpridas, falta de visão e incompetência que se transformaram na marca registrada das administrações municipais por esse Goiás afora – incluindo grandes cidades como Goiânia, Aparecida e Anápolis.

Um horror.

Se há uma característica comum aos prefeitos dos 246 municípios goianos, é que todos vão mal. Por conta das Prefeituras, não há uma única obra ou um projeto minimamente interessante ou renovador sendo executado em qualquer cidade goiana. Todos desfrutam de índices extremados de rejeição. Há poucos dias, na comemoração do aniversário de Trindade, o prefeito Jânio Darrot incluiu na sua prestação de contas a recuperação de duas das rodovias que servem o município – obras do Governo do Estado e que, a rigor, não têm grande repercussão na vida dos trindadenses. Tem base?

Mas essa é a situação generalizada pelo interior, mas que se repete até mesmo em cidades de grande porte – em Goiânia, o prefeito Paulo Garcia anuncia um pacote de obras de R$ 1 bilhão de reais, que ninguém viu, ninguém sabe. São, no máximo, intenções que não saem do papel e não se traduzem em intervenções realmente positivas para a população goianiense. Sem obras ou realizações palpáveis, o jeito é se agarrar ao governo federal ou ao governo estadual, na tentativa de capitalizar alguma realização para justificar os seus mandatos.

Mas a conta vem vindo aí. Nas eleições de 2016, prevê-se a derrota generalizada dos atuais gestores municipais, seja como candidatos à reeleição, seja lançando nomes supostamente credenciados para a sua própria sucessão. Não à toa, uma pesquisa divulgada nesta semana mostra Paulo Garcia com reprovação de 73,7% – número que deve ser comum à maioria dos administradores municipais em Goiás.

 Compartilhe:
Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários não são moderados, portanto, entram no ar na mesma hora em que são escritos e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. No entanto me reservo o direito de excluir mensagens com ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência. Não há, contudo, moderação ideológica. A ideia é promover o debate mais livre possível, dentro de um patamar mínimo de bom senso e civilidade. Obrigado.