O dia de amanhã (sexta-feira, 09 de setembro) será decisivo para definir os rumos da eleição municipal deste ano, pois sairá a nova rodada da pesquisa Serpes para as intenções de voto para prefeito em Catalão e caso não apresente um cenário de mudança da primeira, divulgada dia 26 de agosto, é provável que haja uma alteração brusca na estratégia eleitoral do candidato Jardel Sebba e a coligação passe a focar na eleição de vereadores, pois
restarão apenas 23 dias para traçar uma nova estratégia eleitoral e mudar
todo o rumo da campanha até o momento, algo que nem o melhor marqueteiro
conseguiria.
O motivo é muito simples: ninguém gosta de queimar dinheiro à toa, nem mesmo um candidato milionário como Jardel. Portanto, se a pesquisa Serpes não mostrar que a propaganda eleitoral na TV, os atos públicos de campanha cheios de gente, os carros adesivados, a gasolina, as cervejadas, as obras de última hora e a distribuição de benefícios da Prefeitura não estão surtindo o desejado efeito de reverter a rejeição apontada na última pesquisa é provável que Jardel opte por investir recursos e tentar fazer o maior número possível de vereadores, a fim de manter a atual base coesa visando a eleição de 2018.
Certamente a pesquisa deve mostrar um crescimento de Jardel, mas para compensar insistir na estratégia adotada até agora teria que ser um crescimento enorme acompanhado por igual redução nas intenções de voto em Adib, o que não deve ocorrer, haja vista que os atos públicos de campanha do PMDB estão juntando o mesmo número de pessoas do que os do PSDB (alguns até mais) e o programa eleitoral do Adib atualmente está melhor do que o do Jardel, que parece ter perdido o rumo chegando a reprisar programas inteiros e dedicar mais tempo nos clipes musicais do que na apresentação de propostas.
O fato é que desde o início do mandato Jardel errou ao focar sua comunicação nas redes sociais em detrimento do rádio e da TV. Não que essa estratégia não surta efeito, muito pelo contrário, mas da forma como foi feita, agressiva e coordenada por pessoas que desconhecem a cidade, não ajudou a agregar pessoas e se tornou uma mensagem para convertidos apenas, igual aos comícios, em que só os comissionados aparecem (pressionados a ir) e para escutar sempre a mesma ladainha.
E há outro cenário, possível, mas que poucos acreditam: se a pesquisa não apontar mudanças e Jardel continuar insistindo nessa estratégia, corre-se um sério risco da Camila ultrapassá-lo, como aconteceu com João Enéas e Maria Ângela na eleição de 2000.
Já pensou?
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