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Pensamentos aleatórios

22 de dezembro de 2012

E o mundo não acabou...


É... mais uma vez o anunciado cataclisma do fim do mundo não ocorreu, o que é ótimo (exceto pelas contas). E como sempre essa data também produziu enorme expectativa entre aqueles que acreditam que o mundo um dia pode acabar, mas gerou também momentos bem humorados, entre os quais destaco uma seleção de charges que saiu no Jornal Opção, de Goiânia: A espera pelo fim do mundo em dez charges.

A passagem de 2012 para 2013 não tem seguido a tradição. As preocupações não mais se restringem com o que presentear as pessoas queridas, o que fazer para a ceia de natal ou que cor usar nas festas de ano novo. Há um clima de receio em se fazer planos – embora nem todos o admitam ou percebam. O assunto do momento é fim do mundo, que norteia conversas descontraídas no intervalo do serviço a discussões acaloradas sobre espiritualidade e religiosidade, além do aquecimento global, apontado como fruto da nossa ingratidão diante da natureza – que agora estaria dando o troco. E quem não se perguntou o que deveria fazer na vida antes de tudo se acabar?

Assim como têm aqueles que não dão a mínima para a profecia Maia e as previsões catastróficas que a acompanham, há os que não acreditam nem desacreditam. Simplesmente esperam. A bem da verdade é que essa não é a primeira vez que o alerta vermelho é lançado, e se não for dessa vez que o planeta Terra vai para as “cucuias”, muito provavelmente ainda teremos outros alarmes falsos.

O mais antigo registro de previsão frustrada de fim do mundo que se tem notícia data de 1910. Na ocasião o cometa Halley passou muito próximo da Terra e assustou muita gente. Depois descobriu-se que sua passagem era periódica, a cada 76 anos. Os ânimos puderam se acalmar. Daí veio Nostradamus pregar uma peça em todo mundo. O alquimista francês escreveu de forma quase inelegível – o que fez estudiosos se debruçarem sobre suas escrituras por mais de 400 anos – que “No ano 1999, sétimo mês, do céu virá o grande rei do terror”. Pronto, estava armado o circo das especulações. Juntou-se a essa previsão a interpretação apocalíptica de que o ano 1999 era uma referência ao número da besta, o 666.

O fato é que, com ou sem previsão, vamos ter que esperar até o dia 21 de dezembro, sexta-feira próxima, para comprovar – ou não – nosso fim. Os mais otimistas consideram o calendário Maia apenas mais um calendário, que como todos têm início, meio e fim. Essa linha de raciocínio parece ser a mais adequada a partir do momento que como meros mortais, a essa altura do campeonato, nada podemos fazer.

E é com essa perspectiva que o Jornal Opção separou dez charges que abordam o fim do mundo com bom humor, porque se for para morrer, que o façamos ao menos depois de boas gargalhadas.


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