Essa eu vi no Blog do Badiinho e resolvi compartilhar:
Em crise financeira, único hospital de Goiandira fecha as portas
Ambulatórios e corredores vazios. Esta é a situação do Hospital Filantrôpico de Goiandira. A unidade foi fechada por falta de dinheiro para manutenção e os moradores estão revoltados com a situação.
“Queremos o nosso hospital urgente. Várias pessoas já passaram mal, necessitaram de atendimento e não teve. O meu tio mesmo caiu e eu precisei de uma ambulância e tive que esperar”, disse a dona de casa, Euzenia Cardoso Soares.
O Hospital de Goiandira pertence a uma associação filantrópica e é mantido com dinheiro do Ministério da Saúde e da Prefeitura. O convênio que existia entre a associação e o município venceu no fim do ano passado, mas até agora não foi renovado. A prefeitura afirma que só volta a fazer o repasse de verbas quando houver mudanças na gestão do hospital.
O prefeito de Goiandira Erick Marcus explicou que a prefeitura chegou a conclusão de que houve uma má gestão no hospital, e que por isso a prefeitura reivindica para si, a administração para que sejam implementadas as mudanças e que o atendimento seja melhorado.
O presidente da associação que mantém o hospital disse que a prefeitura não tem autonomia para exigir a mudança e encaminhou ao ministério publico da cidade um pedido para intermediação do caso. O promotor deve ouvir a prefeitura nos próximos dias.
Até que o impasse seja resolvido a prefeitura disse que vai colocar um ambulatório, funcionando durante a noite e os pacientes mais graves serão levados para Catalão.
Minha opinião sobre:
Venho acompanhando por meio dos colegas de trabalho da UFG as notícias da gestão de Erick à frente da Prefeitura de Goiandira e o que mais escuto é preocupação e decepção.
O sujeito humilde que gastou a sola do sapato pedindo votos de casa em casa não existe mais e hoje quem senta na cadeira do prefeito é uma pessoas intransigente, fechada ao diálogo e que está sempre certo sobre tudo, daí a falta de preocupação com a opinião alheia. Não conversa com os vereadores (nem os de situação), não negocia com a oposição, trata seus secretários como auxiliares e não ouve as pessoas ou os demais partidos políticos que lhe deram sustentação durante a campanha.
A questão do fechamento do hospital é a cereja no bolo de trapalhadas de Erick, mas outras menores já ocorreram e vão ocorrer até o final do mandato. O que lhe falta é humildade de reconhecer que certa coisas não podem ser mudadas da noite para o dia e que não é só com aliados que um político deve lidar, muito pelo contrário, já que política é a arte do entendimento.
Ainda dá para salvar sua carreira política (se ele quiser, é claro), basta mudar a forma de administrar e se abrir ao diálogo, descer do pedestal (deixar de acreditar que é "o escolhido") e reconhecer a importância dos companheiros e do diálogo, do contrário os goiandirenses, que já estão com saudade de Odemir Moreira, vão ter motivos ainda maiores para se arrepender da mudança e Erick vai ter motivos reais para abandonar a vida pública.