É necessário defender os preceitos da legislação e o rito da legalidade. Incentivar ações fora desse contexto é um perigoso convite, capaz de jogar a sociedade no esgoto da barbárie. Entretanto, é necessário reconhecer, que o cidadão brasileiro se esgotou. Ele não está mais disposto a ser devorado pelos tubarões do banditismo que se aproveita da morosidade da justiça e das brechas da lei, para deixar os pais de família à mercê de suas impunes e violentas mandíbulas.
No frenesi de violências cotidianas, vitima de uma estrutura falida até os ossos, a indignação que durante décadas foi apenas chorosamente verbalizada, se ergue em situações de reação física. As pessoas de bem estão chutando, agredindo e amarrando ladrões em diversos quadrantes da Nação. Boa parte da imprensa, sobretudo os que se acostumaram a defender quadrilhas em detrimento das forças policiais, deram na telha de batizar essa indignação como fruto de grupos de “justiceiros”.
Muito embora a palavra seja correta no significado dos dicionários, tem-se a errônea impressão que se trata de um aglomerado de pessoas que, friamente organizadas, e com planejamento prévio, decidiram reparar um mal por meio da vingança. Uma ova. O que tem acontecido, principalmente no recente episódio em Goiânia, foi um incontido sentimento de cólera, de repulsa na adrenalina do momento, em que se flagrou o ladrão cometendo o crime.
Causa ódio? Sim! Quantas pessoas já não tiveram seus veículos, motos e residências furtadas por esses gatunos inescrupulosos que saem livre, leves e soltos no dia seguinte? Aos milhares. No momento em que se constata, claramente e sem nenhuma dúvida, que o larápio está agindo, o desejo é impedir o sucesso da empreitada e, no calor de uma aversão já furibunda, desabafar com chutes e pontapés. Está errado? Está! Mas quem, hoje, sem hipocrisia, não tem vontade de fazer o mesmo?
Os gatunos da atualidade, incluindo vândalos e arruaceiros de toda a natureza, não temem a lei e se lixam com a polícia. Resta se deixar esfolar sem reação? Boa parte da sociedade, indefesa e sem esperança, acha que não. Então basta condena-los e estamos conversados? Não. Urge tomar providencias. Caso contrário, queiram ou não os que defendem a amalgama da civilidade, mais gente será amarrada nos postes das cidades.
E não será por conta de justiceiros com planejamento e organização. Dar-se-á, como já ocorreu, com pessoas comuns, que regra geral obedecem a lei, trabalham arduamente e defendem suas famílias acreditando na Bíblia. Os deuses que controlam o destino do País precisam entender que chegamos ao fundo do poço. Acuada, e sem opção, a sociedade está reagindo.
No frenesi de violências cotidianas, vitima de uma estrutura falida até os ossos, a indignação que durante décadas foi apenas chorosamente verbalizada, se ergue em situações de reação física. As pessoas de bem estão chutando, agredindo e amarrando ladrões em diversos quadrantes da Nação. Boa parte da imprensa, sobretudo os que se acostumaram a defender quadrilhas em detrimento das forças policiais, deram na telha de batizar essa indignação como fruto de grupos de “justiceiros”.
Muito embora a palavra seja correta no significado dos dicionários, tem-se a errônea impressão que se trata de um aglomerado de pessoas que, friamente organizadas, e com planejamento prévio, decidiram reparar um mal por meio da vingança. Uma ova. O que tem acontecido, principalmente no recente episódio em Goiânia, foi um incontido sentimento de cólera, de repulsa na adrenalina do momento, em que se flagrou o ladrão cometendo o crime.
Causa ódio? Sim! Quantas pessoas já não tiveram seus veículos, motos e residências furtadas por esses gatunos inescrupulosos que saem livre, leves e soltos no dia seguinte? Aos milhares. No momento em que se constata, claramente e sem nenhuma dúvida, que o larápio está agindo, o desejo é impedir o sucesso da empreitada e, no calor de uma aversão já furibunda, desabafar com chutes e pontapés. Está errado? Está! Mas quem, hoje, sem hipocrisia, não tem vontade de fazer o mesmo?
Os gatunos da atualidade, incluindo vândalos e arruaceiros de toda a natureza, não temem a lei e se lixam com a polícia. Resta se deixar esfolar sem reação? Boa parte da sociedade, indefesa e sem esperança, acha que não. Então basta condena-los e estamos conversados? Não. Urge tomar providencias. Caso contrário, queiram ou não os que defendem a amalgama da civilidade, mais gente será amarrada nos postes das cidades.
E não será por conta de justiceiros com planejamento e organização. Dar-se-á, como já ocorreu, com pessoas comuns, que regra geral obedecem a lei, trabalham arduamente e defendem suas famílias acreditando na Bíblia. Os deuses que controlam o destino do País precisam entender que chegamos ao fundo do poço. Acuada, e sem opção, a sociedade está reagindo.
*Por Rosenwal Ferreira, publicado originalmente no Diário da Manhã.
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