Antes de ler o post, que fala sobre os possíveis motivos da vitória esmagadora do PT no Nordeste, convém assistir o vídeo da declaração de Diogo Mainardi, o intelectual número 1 da Veja, feita no programa Manhattan Connection, com sua opinião (se é que pode-se chamar disso) sobre a região Nordeste e seu povo:
Esse é o cara que faz cabeça da juventude que votou no Aécio!!!
Voltando ao assunto, veremos se o Nordeste é mesmo "bovino" como disse o "intelectual" e se o que fez diferença foi mesmo um "dinheirozinho" para sair da miséria...
Com dados do blog Viomundo:
Novamente, após a vitória da presidenta Dilma Rousseff pela reeleição
com 3,5 milhões de votos a mais que o adversário, Aécio Neves, a
xenofobia e o ódio gratuito contra o Nordeste, decisivo no pleito com
mais de 70% dos votos para Dilma, voltou a aparecer nas redes sociais. Velhas ideias elitistas de separação “norte” e “sul” e “uso político”
do Bolsa Família – apesar de São Paulo ser o segundo estado que mais recebe
recursos do Bolsa Família e ter se mostrado reduto absoluto do PSDB,
diga-se – ecoaram.
Não somos um país dividido, mas um mosaico, como mostra o gráfico das eleições presidenciais nos municípios, abaixo.
Votação para Presidente por município. Brasil dividido ou mesclado? |
Dilma também venceu em Minas Gerais, superando Aécio Neves em sua
própria “casa” – uma resposta contundente do povo de MG ao seu
ex-governador e atual senador – além de vencer no Rio de Janeiro e
alcançar votações muito próximas no Espírito Santo e Rio Grande do Sul.
Mas o que realmente explica a massiva votação que o PT recebe do Nordeste nas últimas 4 disputas pela presidência?
O Bolsa Família – programa em que 76% das pessoas que recebem
trabalham com carteira formal e mais de 1,6 milhão de famílias já
abriram mão espontaneamente do benefício – decifra sozinho esse
“fenômeno”? Seria a popularidade absurda de Lula, um pernambucano?
Os dados e fatos abaixo, compilados por mim em reportagens diversas dos últimos 4 anos (links aqui),
mostra o quanto o estado se desenvolveu absurdamente na economia, na
educação, na saúde, nos investimentos que atrai, na força do seu
mercado, na inclusão social e mudança da pirâmide de renda.
O quanto o governo do PT (2003-2014) transformou a região muito, mas
muito além do Bolsa Família, beneficiando todos os extratos da população
nordestina e colocando no mapa uma região historicamente negligenciada.
É claro que o Nordeste ainda tem muito para avançar, no controle da
violência, nos indicadores sociais e econômicos e cresce acima da média
brasileira justamente porque passou tanto tempo esquecido e tem tanto
para melhorar. Responsabilidade compartilhada entre a União, estados e
municípios.
O mérito inegável do Partido dos Trabalhadores, que uma parcela
felizmente minúscula da população, repleta de ódio e estupidez, prefere
ignorar, é colocar a região de volta no caminho de protagonista do
Brasil.
Emprego, renda, crescimento e desenvolvimento social
• Em 2002, 4,8 milhões de nordestinos tinham emprego formal. No final do ano passado, eram 8,9 milhões.
• Segundo a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), entre
2001 e 2012, o nordestino teve o maior ganho de renda entre todas as
regiões, o que fez com a participação da base da pirâmide social caísse
66% para 45% – ou seja, mais de 20 milhões de pessoas deixaram a
pobreza.
• Com mais de um quarto da população brasileira, a classe média no
Nordeste foi engrossada em 20 pontos percentuais na última década,
alcançando 42% dos habitantes.
• A classe A também ganhou agregados e saltou de 5% para 9% desde 2002.
• O poder de compra dos nordestinos já chega quase a 450 bilhões de
reais, valor que corresponde à economia de países como Peru e República
Checa.
• O programa de cisternas levou mais de 1 milhão de reservatórios de água para pessoas carentes.
• O Luz Para Todos beneficiou mais de 7 milhões de pessoas somente no
Nordeste, com mais de R$ 6 bilhões de investimento na região.
• Na última década, entre 2003 e 2013, o Nordeste cresceu mais do que
a média nacional, com avanço de 4,1% ao ano, enquanto o país ficou na
marca de 3,3%. Números divulgados pelo Banco Central (BC) apontam que a
região responde por 13,8% da economia nacional.
• Isso representa um crescimento de 41% em 10 anos, ante 33% da média nacional.
• Em 2012, por exemplo, a economia local cresceu o triplo da brasileira.
• Segundo cálculos do Banco Central, a economia nordestina cresceu
2,55% no segundo trimestre de 2014, na comparação com o primeiro, que já
havia mostrado expansão de 2,12%. São taxas sem paralelo no restante do
país. Nenhuma das demais regiões obteve dois trimestres consecutivos de
alta, e as taxas, mesmo quando positivas, foram bem mais modestas. Pela
medição do IBGE, a economia do Brasil encolheu 0,2% de janeiro a março e
0,6% de abril a junho.
• O Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste crescerá 2,6% em 2014, muito acima da média nacional.
• O Nordeste criou 1,04 milhão de postos de trabalho no primeiro
trimestre de 2014, o que representa quase 60% do total de vagas abertas
em todo o Brasil, segundo dados do IBGE.
• Além de ter apresentado o maior resultado em termos de geração de
vagas no primeiro trimestre de 2014, a formalização na região também é
forte e tem colaborado para a intenção de consumo se manter em níveis
elevados, avaliou Bentes. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) mostram alta de 2,2% no emprego formal no Brasil
em 12 meses até abril. No Nordeste, o avanço é de 3,3%, com destaque
para o comércio e os serviços.
• Levantamento da Firjan aponta que, na última década, 97,8% dos
municípios nordestinos apresentaram crescimento do IFDM (Índice Firjan
de Desenvolvimento Municipal).
Educação e Saúde
• Em 2000, segundo dados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), o Nordeste tinha 413.709
universitários. Em 2012, esse número saltou para 1.434.825. Com isso, a
região ultrapassou o Sul e passou a segunda com maior número de
estudantes do ensino superior – 20% do total –, atrás apenas do Sudeste.
• Nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, 18
universidades federais foram abertas – sete delas no Nordeste, todas
fora das capitais.
• A região tem conseguido fazer subir o número de pessoas com 18 anos
ou mais nas universidades. Formados, eles passarão a ganhar 15,7% a
mais por ano de estudo, segundo o Data Popular.
• O SUS está presente em todos os municípios
nordestinos, principalmente com suas equipes de Programa de Saúde
da Família, e o ensino fundamental é praticamente universalizado.
Bolsa Família
• Em 2013, o Bolsa Família deve repassar 25 bilhões de reais para
mais de 13,8 milhões de famílias, metade delas no Nordeste. Na região,
quatro em cada dez famílias recebem o benefício social, com valor médio
de 152 reais por mês.
• De acordo com estudo recentemente divulgado pelo Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Bolsa Família tem efeito
multiplicador de R$ 2,40 sobre o consumo final das famílias, por isso
setores como comércio e serviços – formado no Nordeste, principalmente
por pequenos negócios –, que atendem esse consumidor final, são os mais
beneficiados. Além disso, o levantamento mostra que cada real investido
no programa gera um retorno de R$ 1,78 para a economia.
Agricultura
• Até 2022, segundo projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (Mapa), o Brasil plantará cerca de 70 milhões de
hectares de lavouras e a expansão da agricultura continuará ocorrendo no
bioma Cerrado. Somente a região que compreende os estados do Maranhão,
Tocantins, Piauí e Bahia terá, nesse mesmo período, o total de 10
milhões de hectares, o que representará 16,4% da área plantada e deverá
produzir entre 18 a 24 milhões de toneladas de grãos, um aumento médio
de 27,8%. Estamos falando do Matopiba, região considerada a grande
fronteira agrícola nacional da atualidade.
• O Matopiba é peça-chave para o desenvolvimento da agricultura e
para a segurança alimentar do País. “O investimento na produção
sustentável na região do Matopiba será fator de segurança alimentar para
o Nordeste, assolado por secas que matam as plantas de sede e os
animais de fome”, apontou o presidente da Embrapa, Maurício Antônio
Lopes, que prevê com o crescimento do agronegócio um valioso
desenvolvimento social para a região.
• A agricultura familiar é responsável pela produção dos principais
alimentos consumidos pela população brasileira: 84% da mandioca, 67% do
feijão; 54% do leite; 49% do milho, 40% de aves e ovos e 58% de suínos.
• No Nordeste a agricultura familiar é responsável por 82,9% da ocupação de mão de obra no campo.
Tecnologia
• O Porto Digital, em Recife (PE), já perdura por mais de uma década
gerando cerca de 6 mil empregos em quatro centros de pesquisa de
tecnologia, quatro multinacionais, além das startups que também estão
sediadas ou possuem escritórios no parque. Foram aproximadamente R$ 90
milhões investidos na reforma da zona portuária da capital.
• De acordo com um estudo feito em 2010, o Porto Digital fatura quase
R$ 900 milhões por ano, engloba quase 500 empreendedores em seu parque e
paga salários acima de R$ 2,5 mil. A maior parte de sua mão de obra
possui ensino superior e pelo menos um segundo idioma. Atualmente, o
Porto Digital se caracteriza por oferecer alta taxa de empregos ao
público jovem: 35% dos trabalhadores de lá têm entre 17 e 25 anos.
• Na maior parte, as empresas que estão instaladas no parque são
voltadas para o desenvolvimento de software para gestão empresarial,
soluções para o mercado financeiro e para a área de saúde, mas também há
startups que desenvolvem games, sites e intranets empresariais e ainda
controle de trânsito e mecanismos de segurança patrimonial.
• Grandes empresas como Microsoft, IBM, Samsung e Motorola possuem
bases instaladas no parque, sendo que a Motorola mantém o único centro
de verificação e integração de teste de software para celulares da marca
no mundo – um investimento de US$ 20 milhões da fabricante
estadunidense.
• No parque, a maior parte das companhias atua na oferta de serviços
de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) – são 147 empresas neste
setor, das pouco mais de 200 que têm base no pólo. 89% das empresas no
Porto Digital são matrizes.
• Campina Grande, na Paraíba, é um dos 74 pólos tecnológicos do país,
mapeados pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de
Empreendimentos Inovadores (Anproteca). Concilia todos os predicados
necessários: uma centena de empresas de TI, mil empregos gerados e o
maior número proporcional de PhDs do Brasil – 600.
• Nos últimos anos, o setor alavancou para 43 países as exportações
de software e hardware, que vão de bancos de dados de alta complexidade
às mais simples recicladoras de cartuchos. Entre seus clientes estão
nomes como HP, Nokia, Petrobras e Interpol, a polícia internacional para
o crime organizado.
• Ao menos 250 novas mentes aportam todos os anos para preencher as
vagas de Ciência da Computação e Engenharia Elétrica da Universidade
Federal de Campina Grande (UFCG). Nos próximos cinco anos, um
contingente de quase mil cérebros inundará o mercado local de tecnologia
da informação (TI).
Consumo e crédito
• Pesquisa do Data Popular, citada pela EXAME, aponta que o
potencial de vendas no Nordeste, durante os próximos 12 meses, soma 1,2
milhão de imóveis, 1,6 milhão de carros e 1 milhão de motos. O
levantamento ainda indicou que os nordestinos estão cada vez mais
sofisticados. A região concentra a maior intenção de compra do país em
itens como notebooks, smartphones e tablets.
• Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo (CNC) mostram que a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu
7,4% na média do Brasil quando se compara junho deste ano com igual mês
de 2013. Nesta mesma base, a ICF cresceu 4,3% no Nordeste, para 135
pontos, o nível mais alto entre as regiões e o único resultado ainda
crescente.
• O Nordeste foi a região em que as operações de crédito
das empresas mais cresceram entre 2007 e 2011. Dados do Banco Central
apontam que, enquanto que no Brasil foi registrado um aumento de 126%,
chegando a R$ 1,044 trilhão, as empresas nordestinas responderam por uma
expansão de 200%, somando R$ 121 bilhões.
• No que se refere ao pequeno varejo e atacado, o Nordeste detém 27%
do número de lojas do Brasil, concentradas na Bahia, Pernambuco e Ceará,
que juntas somam 69% do faturamento da região.
• Salvador ocupa a quinta posição do ranking de Potencial de Consumo,
IPC MAPS 2011, ficando atrás de São Paulo, Rio, Belo Horizonte,
Brasília e Curitiba, com R$ 38 bilhões de potencial de consumo.
• A indústria de bebidas também está aquecida na região, onde o
consumo de cerveja cresceu 10,2% desde 2010, ante 4,9% no resto do país.
Investimento, mercado e infraestrutura
• A transposição do Rio São Francisco está 63% concluída, empregando
11.500 pessoas e beneficiará 390 municípios em quatro estados: Ceará,
Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte em 470km de canais.
• Dezenas de empresas já estão realizando ou realizam investimentos
significativos na região, com instalação de novas fábricas, polos de
desenvolvimento e novos projetos.
• Em Goiana, a 60 quilômetros de Recife, no norte de Pernambuco, um
novo polo farmacoquímico deve ser concluído até 2016. Numa área de 287
hectares, estão sendo instaladas 11 empresas de remédios e biotecnologia
— um investimento total de 1 bilhão de reais que criará 1443 novos
empregos.
• Entre as companhias que vão desembarcar na região estão Hemobrás,
Normix, Vita Derm, Hair Fly, Rishon, Brasbioquímica, Luft
Logistics, White Martins, Quantas Biotecnologia, Biologicus e
Multisaúde.
• No início do ano, a Ambev inaugurou uma nova fábrica na mesma
cidade, um investimento de 725 milhões de reais que gerou 1 000
empregos.
• Na Bahia, a Heineken amplia a operação da fábrica de Feira de
Santana, enquanto o Grupo Petrópolis, fabricante das
cervejas Itaipava e Petra, abriu em novembro sua primeira fábrica
nordestina em Alagoinhas e uma segunda fábrica em Itapissuma (PE). A
empresa já está contratando para os 600 postos que serão criados.
• Um dos segmentos mais favorecidos pelo aumento de renda no Nordeste
foi a indústria de alimentos e bebidas, o que tem atraído empresas como
Nissin Ajinomoto, Mondelez, Natto e Companhia Brasileira de Sorvetes.
Só em Pernambuco, 22 grandes fabricantes desembarcaram nos últimos seis
anos.
• E oito novas fábricas ficarão prontas até o ano que vem — um
investimento total estimado em 2,8 bilhões de reais, com a geração de
mais de 6 500 empregos diretos. A pernambucana GL Empreendimentos — de
massas e biscoitos — inaugura em julho sua nova indústria de alimentos,
um investimento de 143 milhões de reais.
• Com grande potencial de ventos, o Nordeste é o principal centro da
produção de energia eólica no Brasil. Apesar de nova, essa é a fonte de
energia que mais cresce no país. “Os investimentos só começaram há cerca
de quatro anos, mas já cresceram 1 500%”, afirma Elbia Melo, presidente
executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). A
região é responsável por 78,3% da capacidade de geração de energia
eólica no Brasil, com 132 parques considerados aptos, em operação ou em
testes. Além deles, 58 parques eólicos estão em construção e outros 263
já foram contratados nos leilões energéticos. A previsão é que a energia
eólica gere 80 000 postos de trabalho em toda a sua cadeia produtiva só
no Nordeste.
• No ano passado, Camaçari recebeu a fábrica da gigante chinesa JAC
Motors, um investimento de 900 milhões de reais que permitiu a geração
de 3 500 empregos diretos e 10 000 indiretos.
• A indústria automotiva decolou no Nordeste com o anúncio da
instalação da fábrica da Fiat em Pernambuco, há três anos. Para garantir
a produção de 40% da demanda de peças e componentes da montadora, está
sendo criado o Parque de Fornecedores no Polo Automotivo de Goiana, na
região metropolitana de Recife.
• São 16 empresas — globais e nacionais — que ocuparão 12 edifícios
nos quais serão produzidas 17 linhas de componentes. Em uma área
construída de 270 000 metros quadrados, o Parque de Fornecedores ficará
junto à fábrica da multinacional italiana, em um modelo integrado de
produção.
• Ao todo, o Polo Automotivo vai gerar 8 000 empregos diretos até o
fim de 2015. Cerca de 4 000 dessas vagas serão criadas apenas nas
fornecedoras de autopeças, que reúnem empresas como Magneti
Marelli/Faurecia, Lear, Adler e Pirelli. A Fiat, por sua vez, vai
contratar 600 profissionais de nível superior ainda neste ano.
• Estimativas que apontam investimentos na casa de R$ 6 bilhões no
segmento de hotelaria e turismo para a região. O FNE (Fundo
Constitucional de Financiamento do Nordeste), administrado pelo BNB
(Banco do Nordeste do Brasil) programou investimento de mais de R$ 500
milhões à edificação de novos estabelecimentos do setor hoteleiro.
• A cadeia produtiva do petróleo também está aquecida no Nordeste, e a
indústria naval é uma das que mais têm contratado. Com investimentos
simultâneos ocorrendo em diversos estados, o setor deverá gerar cerca de
15 000 empregos diretos na região, com boas oportunidades para
engenheiros navais, cujos salários estão cotados entre 5 000 e 14 000
reais.
• O grande símbolo do deslocamento da indústria naval do Sudeste para
o Nordeste é o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), sediado no Complexo de
Suape, em Pernambuco, desde 2008 e com uma carteira de investimentos de
8,1 bilhões de dólares. O estaleiro conta com 6 200 empregados e deve
chegar a 7 000 até o fim deste ano.
• O Porto de Suape, que teve um aporte de R$ 1,2 bilhão em
investimentos, cresceu 26% no ano passado em 2012 e empregou 60 mil
pessoas.
PS.: O Brasil é um país que se
desconhece, graças a uma mídia monopolizada, concentrada no eixo Rio-São
Paulo, que narra apenas o mundo segundo o umbigo de seus próprios
jornalistas/atores/celebridades.
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