Pela segunda vez em menos de quatro meses o midiático governador de Goiás anuncia com estardalhaço protocolos de intenções de empresas interessadas em investir e gerar empregos no estado de Goiás.
Foi em setembro que Marconi fez o último anúncio desse tipo. Naquela ocasião eram nove empresas que se instalariam em Goiás, investindo 625 milhões de reais e gerando cerca de 1200 empregos diretos e outros 4000 indiretos, sendo beneficiadas as cidades de Palmeiras de Goiás, Ipameri, Rialma e Itumbiara.
Agora, em dezembro, outro anúncio. Dessa vez os contemplados são os municípios de Jataí, Luziânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis, com a possibilidade de geração de 4000 empregos, entre diretos e indiretos, e o investimento nas economias locais de 325 milhões de reais. Devemos reconhecer que em meio a grave crise econômica que assola o país, tal anúncio é realmente digno de nota.
E justamente pelo cenário de crise, com a demissão de mais de 1000 trabalhadores da MMC e o anúncio de reestruturações no grupo Anglo American, que pode levar ao fechamento de mais postos de trabalho, devemos nos perguntar: Quando será o dia histórico de Catalão? Quando nossa cidade vai finalmente receber os benefícios da parceria com o Governo de Goiás? Quando é que a amizade de Jardel com Marconi vai render alguma coisa além de shows sertanejos e asfalto de qualidade duvidosa? Afinal, qual a vantagem de Catalão ter um prefeito que sequer tem prestígio com o aliado para trazer uma única empresa para sua cidade?
Para refletir: Jataí, Aparecida de Goiânia e Anápolis tem prefeitos adversários do governador (Humberto Machado, PMDB; Maguito Vilela, PMDB; João Gomes, PT; respectivamente) - e estão recebendo esses investimentos... seria um sinal?
Compartilhe: