Vejam só que coisa interessante: no dia 19 de janeiro deste ano, a Votorantim Metais anunciou a suspensão das atividades de sua usina em Niquelândia, devido a baixa cotação do níquel no mercado internacional, causando a demissão de 800 pessoas e provocando uma grave crise na cidade, cuja economia gira em torno da empresa.
Ontem, dia 29 de abril, três meses após o anúncio da suspensão, o governador Marconi Perillo esteve em Niquelândia onde anunciou uma série de medidas para amenizar os impactos negativos que o fechamento da usina vem provocando na cidade, conforme notícia do Jornal Opção:
Diz a matéria que desde o anúncio de suspensão das atividades, o governador tem trabalhado
junto aos empresários locais para encontrar alternativas de geração de
emprego e renda de forma que a população de Niquelândia sofra o mínimo possível e cita uma fala do prefeito da cidade, Luiz Teixeira Alves, enaltecendo esse esforço do governador: “Essa ajuda que o governador traz para Niquelândia é muito positiva para a cidade. Vai movimentar nossa economia”. Detalhe: Luiz Teixeira é do PMDB, partido antagônico do PSDB de Marconi.
Ok, e daí?
Daí que a rapidez com que Marconi agiu para socorrer uma cidade administrada pelo PMDB contrasta com a lerdeza para o tratamento que o governador tem com Catalão, administrada pelo seu compadre, parceiro, amigo, colega, companheiro e quase irmão Jardel Sebba, que desde o anúncio do início das demissões na MMC, em meados de outubro de 2015 (SETE MESES ATRÁS), não recebeu sequer uma visita de solidariedade do governador quanto mais anúncios de medidas para salvar o emprego dos catalanos ou mitigar a recessão pela qual passa o município, que só da MMC já conta mais de 1400 desempregados.
Muito diferente de Niquelândia onde, repito, o prefeito é do PMDB (seria um sinal para os catalanos?).
Aí eu pergunto: qual a vantagem de ter um prefeito que é compadre, parceiro, amigo, colega, companheiro e quase irmão do governador se nada do Governo de Goiás vem pra Catalão?
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