Saiu domingo, na coluna "Bastidores" do Jornal Opção:
A decisão de Giovani Cortopassi em apoiar a candidatura de Adib Elias a prefeito foi individual e tomada após ouvir o seu grupo político local, composto por PV e PDT, portanto, não teve influência de seu sogro, Ênio, nem de seu cunhado, Júlio Paschoal, ambos adversários políticos do deputado PMDBista e aliados de Marconi Perillo, então por que o Opção insiste nessa tese?
Ênio é ex-conselheiro do TCE e Júlio ocupa o cargo de Superintendente de Gestão, Planejamento e Finanças, na Secretaria Estadual de Cidadania do Governo de Goiás, um importante cargo de confiança. Júlio vem se destacando também como um dos homens de confiança do deputado federal Giuseppe Vecci (PSDB), pré-candidato a prefeito de Goiânia e um dos mais firmes aliados de Marconi Perillo... então de onde é que o Jornal Opção tirou que Júlio e Ênio Paschoal trairiam o Marconi "forçando" Giovani a apoiar Adib? Respondo: de dentro da própria Prefeitura!!!
É de conhecimento público que Vecci e Jardel não são os melhores amigos do mundo, e isso desde a época que um era Secretário e o outro deputado. Tanto é que Jardel promoveu uma verdadeira devassa nos órgãos do Governo de Goiás em Catalão para eliminar todos os que apoiaram Vecci para deputado na última eleição, em vez de Thiago Peixoto, o preferido do tucanato local. Daí que vieram as mudanças no Vapt Vupt, Detran, Sefaz e outros órgãos estaduais na região, todos da cota do PSDB de Catalão comandado, é claro, por Jardel. Mas quem achou que ele se daria por satisfeito com isso se enganou e Jardel passou a atacar catalanos que foram indicados por Vecci para outros cargos no Governo de Goiás, com destaque para sua desavença com Júlio Paschoal, que passou a responder às provocações e assumiu uma postura de oposição (partidária interna) a Jardel. Vecci tomou partido de seu aliado e o protegeu das investidas de Jardel, o que fez seu ódio crescer ainda mais.
Jardel não passa por uma boa fase com Marconi, mas é o aliado preferencial na região e isso não se discute, mas uma fragorosa derrota no próximo pleito (que virá, não tenham dúvidas) poderia antecipar o surgimento de novas lideranças na cidade, sem o seu aval, mas com proximidade com Marconi e aprovadas pelo governador, algo inadmissível dentro de projeto de poder da família Sebba. Daí de onde vem a fonte da notinha do Jornal Opção que, como tantas outras que saem sobre Catalão, não tem assinatura nem informações firmes, sendo escrita com base no "se diz que", ou "comenta-se na cidade", ou seja, sem nenhuma credibilidade.
Tal expediente só comprova o desespero de Jardel com sua rejeição galopante, ao ponto de recorrer a sua mídia comprada para atacar aliados, pelo receio de não ser mais o queridinho do governador e ver sua influência se diluir como se diluíram seus votos desde a última eleição. E não nos espantemos se começarem a surgir outros apoios de dentro do ninho tucano, pois a paranoia está tão grande que a perseguição não está poupando ninguém.
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