Recentemente a Agência Goiana de Habitação (Agehab) anunciou a assinatura de convênio com 11 municípios goianos (para a construção de 2.439 moradias populares de interesse social, endereçadas à famílias com renda até três salários mínimos.
Rodada de parcerias da Agehab (clique para aumentar) |
Os critérios adotados pela Agehab para assinatura de convênio são o déficit habitacional do município e a parceria com as prefeituras, que cedem os terrenos regularizados e com a infraestrutura inicial necessária para as construções (água, esgoto e iluminação pública), sendo que o segundo ponto, encontrar terrenos adequados, é o que mais impede a assinatura de convênios com mais prefeituras. E é justamente esse segundo critério que chama a atenção para a ausência de Catalão nessa rodada de contratação da Agehab: Catalão teria terrenos de sobra para construir mais de 1000 casas.
Só através do Lote Legal a prefeitura doou 800 lotes, mais de uma centena foram vendidos para custear o Cheque Reforma Municipal, ou seja, Catalão tinha os terrenos necessários para assinar o convênio com a Agehab a construção de pelo menos 800 moradias populares, mas optou por não fazê-lo... por quê?
Em tempo de eleição para prefeito, em que os candidatos expõem seus projetos para moradia e diminuição do déficit habitacional, convém pensar qual a motivação para um candidato não propor a construção de nenhuma casa sequer, mesmo quando existe a parceria para fazê-lo, e quem é que está ganhando com essa doação e venda de lotes, pois se o povo não está ganhando alguém está, e muito!!!
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