Desde o fim de 2013, jovens têm organizado encontros pelas redes sociais, principalmente em shoppings da capital paulista, e ficaram conhecidos como "rolezinhos". A primeira iniciativa a ganhar repercussão aconteceu no Shopping Metrô Itaquera, Zona Leste de São Paulo, em 8 dezembro. Algumas lojas fecharam com medo de saques e o centro comercial encerrou o expediente mais cedo.
No último sábado uma confusão envolvendo um grupo de jovens que havia organizado um "rolezinho" no shopping Itaquera, na zona leste de São Paulo, e a Polícia Militar, repercutiu ao longo de todo o final de semana e ainda divide opiniões.
O encontro de mais de mil pessoas no shopping terminou com o uso de bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, além de balas de borracha, pela PM, que foi acionada para conter os jovens. Apesar do tumulto, a assessoria do shopping informou que não houve registro de furto ou roubo.
Antes vistos como uma bagunça originada da falta de opção de cultura e lazer na periferia, agora eles são discutidos como um preconceito contra a população pobre, após pelo menos cinco centros de compras terem conseguido liminar na Justiça que impede a realização desses atos e a proibição da entrada de pessoas suspeitas.
Nas redes sociais, vários participantes defendem o "acesso democrático" aos shoppings e afirmam que o "rolezinho" do rico é chamado de "flash mob", nome dado a aglomerações instantâneas marcadas para surpreender as pessoas em locais públicos.
Procurando na internet mais informações sobre o tema, achei um vídeo muito legal do canal Desce a Letra, que compartilho aqui (assista com fones de ouvido e prepare-se para os palavrões):
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