Essa eu vi no Diário da Manhã:
Que mulheres famosas e beldades do Brasil não se sujeitam ou não se sujeitaram ao Book Rosa das agências de prostituição?
Esta pergunta deve estar sendo feita agora pelos leitores do jornal britânico Daily Mail, um dos mais lidos da Europa. E uma resposta deve aparecer na mente: “Pouquíssimas”.
O jornal teve acesso à biografia da ex-modelo e neo-evangélica Andressa Urach – dançarina de TV que realizou aplicação de hidrogel no corpo e acabou na UTI.
Antes ela enfrentou outros riscos de morte: sobreviveu a duas overdoses e ameaças de um famoso jogador de futebol, após pedir que fossem realizadas fotos dela ao lado dele (o atleta apenas realizou sexo com a modelo e a pediu para sair de sua suíte).
Após todo estresse, ela confessa que pode ter realizado sexo com “milhares” de homens.
O livro escrito por Douglas Tavolaro, vice-presidente de jornalismo da Rede Record, chega no final do mês nas bancas do País. Todos os exemplares que serão enviados para pontos de comercialização terão na capa um aviso de conteúdo impróprio para menores de 16 anos.
O livro Morri Para Vencer escrito pela jovem narra sua participação nos bastidores da prostituição de luxo. Além de sexo, a publicação conta sua introdução ao universo das drogas e seu relacionamento com os famosos.
O Daily Mail “vende” Andressa Urach como uma das prostitutas mais caras e “desejadas do Brasil”. Também pudera: ela “trabalhou” em outros países, sendo entretenimento sexual para magnatas e famosos do mundo todo. Portanto, não só brasileiros desfrutaram de Andressa.
Conforme o jornal, ela chegava a cobrar R$ 15 mil por programa. A lista de clientes de Urach era extensa, dizem os ingleses. Uma das suspeitas é de que ela teria “ficado” com Cristiano Ronaldo, jogador de futebol.
Conforme Urach, Ronaldo foi um “0800” do seu serviço. Ela não cobrou e aceitou o galanteio. Ele teria ligado para ela e dito: “Você é mesmo a Miss Bumbum do Brasil? Você tem a bunda mais bonita. Eu adoro bundas”.
Estrelas do futebol, atores, cantores, políticos, criminosos, religiosos e empresários utilizaram os serviços da modelo, que se chamava Ímola. Conforme adiantou o Daily Mail, a ex-modelo tem agora uma visão crítica do seu corpo: “Eu transformei meu corpo em uma peça barata de mercadoria. Entreguei minha intimidade para centenas, quem sabe, milhares de homens em apenas 27 anos de vida. Protagonizei as cenas mais humilhantes para qualquer mulher”.
Conforme Urach, ela unia submissão com obrigação de agradar seus contratantes: “Eu encontrei satisfação em infligir e receber dor em atos sexuais. Estava obcecada com o prazer que eu tinha de ser submissa. Eu joguei fora minha honra como um pedaço de lixo”.
Conforme a neo-evangélica, a estratégia de participar de orgias não era o prazer, mas a fama: “Eu aceitei participar de orgias apenas para chegar perto de pessoas famosas, convencida de que elas me ajudariam a pular etapas da minha vida”.
Pelo teor do livro, a edição teve o toque final e sensacional das publicações de pessoas ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus. Os termos são em parte retirados dos dicionários evangélicos, bem como as comparações. “Fiz tudo por fama e dinheiro, eles eram ‘meus deuses’. Eu me tornei, infelizmente, uma das prostitutas mais caras e desejadas no Brasil”, diz Urach.
O livro se chama Morri para viver: meu submundo de fama, drogas e prostituição (editora Planeta).
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