Certas coisas são tão absurdas que não parecem ser verdade.
Na quarta-feira da semana passada (20/01) uma mulher aproveitou a pequena trégua nas chuvas e deixou seu carro para lavar em um lava jato localizado na avenida José Marcelino, com a promessa de devolução até o meio dia.
Aproximando-se do horário combinado ela começou a ligar no lava jato para solicitar que lhe levassem o carro em seu local de trabalho, mas as ligações não eram atendidas. Preocupada, requisitou um moto-taxi e foi até o lava jato, onde encontrou o lavador iniciando os procedimentos de limpeza do veículo. Chateada, decidiu dispensar a serviço e procurar outro local para fazê-lo, mas ao entrar no carro para ir embora uma surpresa: o hodômetro do veículo acusava 500 km a mais de quando ela havia deixado o carro e o tanque de combustível estava com menos da metade (o havia deixado cheio). Questionou o lavador a causa de tal diferença, o que ele imediatamente negou saber a causa, ao menos até ela acionar a Polícia. Aí, na presença do delegado, o jovem confessou: "Precisava buscar minha filha e usei o carro dela pra isso". Detalhe: a filha do lavador estava em Uberaba, a pouco mais de 212 km de Catalão.
Essa situação absurda demonstra o quanto é necessário conhecer e ter confiança nos prestadores de serviço. No caso dessa mulher ela optou pelo lava jato por conta de uma promoção estampada na fachada (Lavagem completa R$ 35,00), sendo que o lugar onde ela normalmente levava o carro para lavar estava cobrando R$ 50,00. Nesse caso o barato saiu bem mais caro.
Em tempo: o lava jato onde ocorreu o fato é o Scooby-doo, ao lado da Cooperativa dos Moto-taxis, na avenida José Marcelino, cujo proprietário, com certeza, já deve ter demitido o funcionário irresponsável.
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