Powered By Blogger

Pensamentos aleatórios

20 de abril de 2016

O que Jardel fez para atrapalhar Catalão enquanto ele foi deputado?

Nos 16 anos em que foi deputado Jardel Sebba nunca foi oposição ao Governo de Goiás, na realidade sempre gozou de grande simpatia e proximidade com o Governador, daí não ser absurda e bem crível sua promessa de se fosse prefeito ter obras e recursos através de parceria com o Governo de Goiás para fazer "o melhor governo da vida dos catalanos".

É...

Mas o tempo passou e a promessa, como tudo o mais nessa gestão, não vingou. A enaltecida parceria não deu em nada e o Governo de Goiás, que deveria investir na cidade, usou os recursos municipais de muleta e conseguiu que Jardel tocasse obras de sua obrigação com dinheiro da Prefeitura em troca de "100 km lineares de asfalto" (uma promessa de 2013 e cujo resultado os amortecedores dos veículos dos catalanos conhecem muito bem), aí o Labibe Faiad foi reformado, o Vapt-Vupt foi climatizado, o IML reformado, o Batalhão dos Bombeiros mudado, um prédio para o Rita Bretas alugado, mobiliário para o aeroporto comprado e, em breve, o ginásio internacional (que está caindo aos pedaços) também será reformado... tudo feito com dinheiro da Prefeitura e em nome da "parceria" (pena que a parte do Estado nunca chegue).

Mas, para quem pensa que acabou, na semana passada uma declaração de Jardel, provavelmente endereçada ao deputado Adib Elias, acendeu o alerta para deboche dos catalanos:


Eu aceitei o desafio o que, acredito, muita gente também deve ter feito e passei a elaborar a minha lista de ações do então deputado Jardel que, se não foram entraves causados deliberadamente para atingir os prefeitos adversários, demonstram falta de empenho em usar do prestígio com o Governo de Goiás para atrair benefício aos moradores de Catalão:

  • Jardel impediu a renovação do termo de cessão do Ginásio Internacional à Prefeitura de Catalão, o que levou ao abandono do prédio e sua atual deterioração, hoje servindo de moradia para andarilhos e dependentes químicos;
  • Jardel retirou de Catalão o escritório regional da CELG, levando-o para Morrinhos, o que obrigou os moradores a recorrerem a um serviço de 0800 sempre que precisassem dos serviços da estatal, causando transtornos e prejuízos pela lentidão do serviço;
  • Jardel nunca se empenhou para ampliar a área do DIMIC, tendo o distrito a mesma área de quando foi criado, o que repercute na geração de empregos, pois podem até existir empresas interessadas em se instalar em Catalão, mas diante da ausência de áreas optam por não fazê-lo e vão para outras cidades;
  • Jardel se omitiu quando Marconi levou a Hyundai para Anápolis, mesmo sendo a tendência da empresa instalar-se em Catalão, devido à consolidação do polo automotivo capitaneado pela MMC e John Deere, o então deputado não disse uma palavra sequer em defesa de sua cidade natal;
  • Jardel não trouxe um único show para Catalão, mesmo tendo emendas para isso (todos os deputados governistas têm), privilegiando outras cidades, algumas muito menores que Catalão;
  • O aeroporto de Catalão já foi inaugurado cerca de cinco vezes e até hoje não está apto a receber voos comerciais regulares, Jardel nunca emitiu um documento sequer cobrando do Governo de Goiás agilidade nas obras;
  • Jardel se omitiu de novo sobre a instalação da Suzuki em Itumbiara e, para agradar o seu líder Marconi, deixou o prefeito José Gomes levar parte dos investimentos que também eram tendência virem para Catalão, mais uma vez prejudicando a população de sua cidade natal.

Como é uma lista feita com base em lembranças, e não em pesquisa, devem ter outros fatos que não me recordo, mas é uma relação que outros com certeza podem complementar.

E aí, qual é a sua sugestão para essa lista?

Compartilhe:
Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários não são moderados, portanto, entram no ar na mesma hora em que são escritos e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. No entanto me reservo o direito de excluir mensagens com ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência. Não há, contudo, moderação ideológica. A ideia é promover o debate mais livre possível, dentro de um patamar mínimo de bom senso e civilidade. Obrigado.