Antes de ler o post assista o vídeo abaixo (é rapidinho, apenas três segundos, nem dá tempo de vomitar):
Vejam só: na opinião de nosso prefeito, em 155 anos de história, o pior momento pelo qual os cidadãos de Catalão passaram foram as 24 horas em que ele ficou afastado da prefeitura!!! E algum historiador há de reconhecer e registrar esse momento terrível para os catalanos!!!
Mesmo para Jardel, que acha que o mundo gira em torno dele, acreditar que seu afastamento da prefeitura é o pior dia que a cidade de Catalão já vivenciou extrapola o exagero, beirando a megalomania (ou, o que eu acho mais provável, o deboche).
Jardel, ao emitir essa opinião, realmente mostra que se considera um deus (o Jardeus), pois divide a história de Catalão em antes e depois dele, e se coloca no centro da vida dos catalanos ignorando que seu afastamento só teve impacto para aqueles que convivem mais diretamente com a política catalana (o restante da população sequer se deu conta).
Atribuir a um dia de infortúnio pessoal uma importância digna de registro nos livros de história de impacto e proporção maiores do que o dia 05/02/1916 (massacre dos ferroviários, que atrasou a construção da estrada de ferro, motor do desenvolvimento da região sudeste de Goiás), ou do que o dia 16/08/1936 (martírio de Antero, posteriormente convertido em santo popular), ou mesmo do que o dia 03/08/1998 (assassinato do prefeito Eurípedes Pereira, o "Oripão", até hoje não esclarecido e de enorme comoção popular na época) demonstra que Jardel ainda não desceu do pedestal.
Além de o "pior dia da história de Catalão" não merecer registro nos livros de história, se não melhorar a gestão (difícil, pois já se foram três anos e meio e a eleição é daqui 118 dias) e acabar com as picuinhas no Twitter e no Facebook (que tomam um tempo e esforço consideráveis), o que poderá ficar registrado da era Jardel Sebba é o deboche e a megalomania do prefeito, mas apenas nas notas de rodapé, pois nem um capítulo próprio vai merecer.
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