O acidente com o avião que levava o falecido Ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavaski, tem todo o indício de ser apenas um trágico acidente (estava de folga, em companhia de um amigo, de duas mulheres e rumo a um destino paradisíaco), a despeito de todas as teorias da conspiração que estão por aí na internet, e realmente não deve passar disso.
Mas Aí a gente se lembra de dois ex-presidentes da República mortos em acidente (JK
na estrada, Castelo Branco no ar), ministros como Marcos Freire, da
Reforma Agrária, políticos destacados, como Ulysses Guimarães e Eduardo Campos,
megaempresário como R. Agnelli, um ministro do STF agora e achamos tudo muuuito
estranho.
É claro que nosso sendo crítico vai apitar e dizer: "Para com isso que é paranoia!".
E deve ser mesmo.
Mas aí tornamos a nos perguntar quantos presidentes da República, Primeiros-Ministros, Ministros de Estado, Juízes de Corte Suprema e
megaempresários morreram em acidente de
jatinho nos últimos 50 anos nos Estados Unidos, Canadá e nas demais
grandes democracias, e com muito esforço (e o Google) só encontramos Francisco Sá
Carneiro, primeiro-ministro de Portugal (1980) - e, faz mais de
cinquenta anos, em 1962, Enrico Mattei, presidente da poderosa estatal
italiana do petróleo.
Deve ser uma peculiaridade brasileira morrerem pessoas importantes em acidentes.
Os casos de JK, Castelo Branco, Ulysses e Eduardo Campos, depois de amplamente investigados foram declarados meros acidentes, ou seja, frutos do acaso que abate figuras pública no Brasil.
A questão que fica é: e se o acidente com Teori não for? E se outros também não tiverem sido?
Se não foram a questão se desdobra: afinal, quem ganha com isso?
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