Na semana passada a criminalidade crescente em Catalão galgou um novo degrau na escalada de crueldade que ainda não se tinha visto na cidade (embora até corpos carbonizados já não sejam ocorrência incomum) quando o caminhoneiro Uesley Monteiro, de 31 anos de idade e natural de Uberaba, foi covardemente assassinado com um golpe na cabeça que o fez sangrar até a morte dentro da boleia de seu caminhão estacionado às margens da BR 050, próximo ao Posto Comboio, enquanto aguardava a emissão da nota fiscal da carga que transportava para seguir viagem.
A violência e a covardia do crime foi tamanha que a revolta dos motoristas e demais trabalhadores do ramo de transportes de cargas cobraram uma resposta rápida e efetiva das Polícias Civil e Militar para a elucidação do crime e apresentação dos responsáveis.
A cobrança surtiu efeito e na tarde de hoje, após um amplo trabalho de investigação, foram apresentados a sociedade catalana dois suspeitos do cometimento do crime: João Paulo Coelho dos Santos, morador do bairro Pontal Norte, e Guimel Antônio de Oliveira, morador do bairro São Francisco (Boca da Onça).
João Paulo e Guimel, suspeitos do assassinato do caminhoneiro (fonte das imagens: WhatsApp) |
O suspeitos foram apreendidos e confessaram o assassinato, pelo motivo torpe de surrupiar pertences do caminhoneiro, inclusive entregando a arma do crime (um enorme porrete de madeira).
O que teria resultado na morte do trabalhador foi sua resistência em não entregar seu dinheiro e celular aos meliantes, procedimento que as autoridades de segurança recomendam que o cidadão faça ao ser abordado por bandidos.
É o certo, mas o duro é saber que você precisa trabalhar para sustentar sua família e quando for abordado por algum nóia desesperado deve entregar tudo sem resistência "pois melhor perder os anéis e manter os dedos".
Pena para Uesley, e outras vítimas que não se conformaram com esse sistema em que o bandido se tornou o predador alfa da sociedade organizada, é que às vezes nem adianta entregar os anéis que vão se embora os dedos, as mãos e a vida de quem faz o que as autoridades recomendam, pois estamos vivendo tempos bárbaros, de intolerância e total degradação social, mas que ainda insistimos em não enxergar.
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Roberto, nao estou te corrigindo, mas faltou um "Não" neste parágrafo.
ResponderExcluir"procedimento que as autoridades de segurança recomendam que o cidadão faça ao ser abordado por bandidos."
Valew!!
Olha a cara dos elementos, se vê de longe que é bandido!
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