Ontem o governador Marconi Perillo (PSDB) teve extensa agenda, mas fugiu dos repórteres no Palácio das Esmeraldas, em evento do FCO em Goiás. A TV Anhanguera registrou, por duas vezes, na matéria que pode ser vista abaixo na íntegra, que ele não quis falar com os repórteres sobre nenhum assunto e, em um dos momentos, só cinegrafistas puderam entrar - nada de repórteres. Ou seja, Marconi preferiu não explicar porque pediu R$ 50 milhões à Odebrecht e como ele recebeu os R$ 8 milhões que os quatro delatores da empreiteira garantem ter repassado a Jayme Rincón, em dinheiro vivo.
A petição 6.755 (191), do STF, que trata do governador Marconi Perillo (PSDB) aponta que, nas eleições de 2014, o governador procurou a empresa e pediu nova contribuição para campanha diretamente a Marcelo Odebrecht, Fernando Cunha Reis e João Pacífico, executivos da empresa. O pedido ocorreu em almoço ocorrido na sede da empresa, em São Paulo. Os autos dizem que "na oportunidade, Marconi solicitou o valor de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais). Isso mesmo: R$ 50 milhões. Os pagamentos chegaram a "apenas" R$ 8 milhões, conforme dados repassados (com comprovantes) por Fernando Cunha Reis, em espécie, na cidade de São Paulo.
Segundo os delatores, os R$ 8 milhões foram entregues, em espécie, a Marconi Perillo (PSDB) num almoço em São Paulo em 2014 na sede da Odebrecht (clique aqui e veja este documento). E o governador deve essa explicação ao eleitorado goiano: o que ele fez com esses R$ 8 milhões? E por que pediu R$ 50 milhões? É o que a TV Anhanguera queria saber - e Marconi preferiu fugir dos repórteres.
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Está devendo até os dentes!
ResponderExcluirsafado!