Essa eu vi no Belo Horizonte de A a Z, mas está bombando também no Facebook:
A jornalista Micheline Borges, do Rio Grande do Norte, despertou a ira de internautas de diversas regiões do país, na manhã desta terça-feira (27), após fazer um comentário em seu Twitter sobre a aparência das médicas de Cuba, selecionadas para o programa Mais Médicos. As profissionais chegaram ao Brasil durante o fim de semana para trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS) em cidades do interior por meio do programa do governo federal.
Na mensagem postada na rede de microblogs e compartilhada pelo Facebook, Micheline afirmou que as médicas “tem (sic) uma cara de emprega doméstica” e ainda questiona se elas realmente estudaram para exercer a profissão. “Será que são médicas mesmo?”, escreveu.
Uma usuária do Facebook chegou a rebater o comentário da potiguar que, ainda assim, continuou defendendo sua opinião. Segundo ela, a aparência conta em diversas situações e as pessoas devem ter paciência caso não concordem com o que ela diz.
A blogueira Clara Averbuck foi uma das primeiras a repercutir o caso. Para ela, várias formas preconceito se apresentaram de uma só vez no comentário de Micheline. ”Xenofobia mandou beijos, racismo mandou abraços, sexismo mandou um joinha. que vergonha, brasil, que VERGONHA”, escreveu.
Após a repercussão do fato, a jornalista bloqueou seus perfis no Facebook e no Twitter. Antes disso Micheline chegou a discutir com um usuário da rede de microblogs e pediu desculpas. “Minha gente, errar é humano. Reconheço o erro. Ponto. Mudemos o foco. Paz, perdão”, finalizou.
Errar é humano mesmo, assim como reconhecer que errou e assumir as consequências pelos atos de preconceito, entre elas (a menos impactante) virar motivo de chacota na internet:
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