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Pensamentos aleatórios

13 de junho de 2015

Matéria de hoje de O Popular: MP investiga pagamento de “mensalinho” para vereadores de Catalão


Para as autoridades agirem sobre alguma denúncia o primeiro passo é sair em O Popular, já foi. Se seguir o mesmo caminho da denúncia do padre fantasma da Assembleia, em breve teremos o Fantástico em Catalão. Confira a matéria:

Investigação apura denúncia feita por vereador de compra de apoio na Câmara da cidade
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) investiga denúncia de compra de apoio na Câmara de Catalão (na Região Sudeste do Estado), feita pelo vereador Daniel do Floresta e que tem sido chamado de “mensalinho” na cidade.

O procedimento de investigação de violação aos princípios administrativos foi instaurado em setembro do ano passado pela promotora Ariete Cristina Rodrigues. O processo foi decretado sigiloso, segundo a promotoria, que não quis dar detalhes sobre a investigação.

Na consulta ao processo, são registrados como envolvidos o prefeito, a Construcastro, loja de material de construção, e seus proprietários. O prefeito Jardel Sebba (PSDB) diz que desconhece qualquer pagamento (veja matéria nesta página).

A denúncia

Eleito pelo PMDB, Daniel aderiu à base do prefeito Jardel Sebba (PSDB) e voltou a ser oposicionista em setembro do ano passado, quando afirmou ter recebido mensalmente R$ 10 mil em 2013 e 2014, além de material de construção cedido pela prefeitura durante dois meses.

O vereador diz ter sido beneficiado com cerca de R$ 110 mil (R$ 90 mil em dinheiro e R$ 20 mil em material de construção) e alega que utilizou os recursos na construção e reforma de moradia popular. Ele afirma ainda que teve um pedreiro trabalhando em obras de seu interesse cujo salário era pago pela Superintendência Municipal de Água e Esgoto (SAE).

Agora aliado do deputado Adib Elias (PMDB), o maior adversário político de Jardel, Daniel do Floresta afirma que, além de uma cota de cargos na prefeitura, os 12 vereadores aliados em 2013 tiveram autorização para pegar R$ 10 mil em material de construção na loja Construcastro nos meses de setembro e outubro. “Eu cheguei a levar pessoas carentes lá para elas escolherem os produtos.”

A loja, diz ele, tinha contrato com a prefeitura para fornecer brita e areia, mas teria repassado todo tipo de material disponível. Segundo Daniel, parte dos colegas utilizou os produtos em construções particulares.

Depois disso, Daniel afirma que passou a receber dinheiro, distribuído por meio de colega na Câmara ou de auxiliares do prefeito, incluindo o superintendente da SAE e secretário municipal de Governo, César José Ferreira. Segundo o vereador, o secretário ligava para avisar o pagamento dos valores anunciando que “o churrasco saiu”.

Daniel afirma que um dos pagamentos ocorreu dentro do gabinete de César na SAE e que o próprio secretário teria feito um vídeo com entrega do dinheiro e estaria usando para ameaça-lo. O POPULAR não conseguiu ouvir o secretário. Ele não atendeu o celular e não deu retorno ao recado. O valor do pagamento, que seria de R$ 10 mil, é superior ao salário dos vereadores de Catalão, que é de R$ 8 mil.

Daniel diz que decidiu romper com o prefeito e denunciar o esquema por cobrança dos eleitores diante do acúmulo de problemas na cidade e de empréstimos que vêm sendo contratados pela gestão municipal.
Quando você pega dinheiro para ajudar os carentes, para ajudar quem precisa, você não pergunta de onde veio. Eu usava para ajudar. Se eu estiver errado, pago. Se tiver de ir preso, bora para a cadeia”, conclui.

Será que essa sairá no Diário da Manhã ou no Jornal Opção?

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