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Pensamentos aleatórios

11 de abril de 2016

Editorial de O Popular escancara como Marconi destruiu a CELG


Essa eu vi no Goiás Real:

Em editorial na sexta-feira, 8, o jornal O Popular mostra de forma objetiva e direta como a má gestão do governador Marconi Perillo (PSDB) destruiu com a CELG, a maior empresa de Goiás. O texto demonstra com certa incredulidade que o governo de Goiás, de 2011 para cá, já contraiu quase R$ 6 bilhões em empréstimos para sanear a CELG, o que não ocorreu.

A Assembleia Legislativa aprovou durante a semana a autorização para que o governo possa assumir uma dívida de R$ 2,4 bilhões (valor atualizado) da CELG – é a única forma de privatizar a empresa e não quitar de imediato o empréstimo com a Caixa Econômica Federal. “Antes disto, em dezembro de 2011, o Estado tomou um empréstimo de R$ 3,527 bilhões, também exigência para a federalização, para pagar dívidas da empresa . Ao todo, portanto, o Estado já se endividou em R$ 5,927 bilhões para sanear a empresa e colocá-la à venda”, explica o editorial.

O texto de opinião de O Popular lembra ainda que várias empresas antes interessadas já desistiram de participar do possível leilão da Celg. Se for adiante, o governo de Goiás terá direito a metade do valor de venda, hoje estipulado em R$ 2,8 bilhões – ou seja, R$ 1,4 bilhão. “A novela CELG parece não ter fim”, conclui o editorial.

Se o leitor do Goiás Real tem alguma dúvida, é possível resumir. Em cinco anos, Marconi assumiu quase R$ 6 bilhões em empréstimos, entregou metade das ações da CELG para a Eletrobrás e não salvou empresa, que continua operando no vermelho. Agora, quer vender as ações que restam para obter R$ 1,4 bilhão, mesmo em um cenário negativo, onde o mercado não demonstra interesse na negociação.
Leia, abaixo, o editorial de O Popular:

Impasse em leilão da Celg

A privatização da Celg D entrou num momento delicado. Dia 5 a Assembleia Legislativa aprovou em segunda votação o projeto de lei que autoriza o Estado a assumir a dívida feita pela Celg Par na Caixa Econômica Federal, em setembro de 2014, de R$ 1,9 bilhão. O empréstimo, atualizado no projeto para R$ 2,4 bilhões, foi uma das condições da Eletrobras para o processo de federalização da estatal goiana, que ocorreu em 2014. Antes disto, em dezembro de 2011, o Estado tomou um empréstimo de R$ 3,527 bilhões, também exigência para a federalização, para pagar dívidas da empresa . Ao todo, portanto, o Estado já se endividou em R$ 5,927 bilhões para sanear a empresa e colocá-la à venda. O leilão ainda não tem data marcada, mas duas empresas fortes do setor (CPFL e Energisa) desistiram de participar. A Neoenergia também não tem interesse. As empresas alegam que momento incerto da economia brasileira e o valor da empresa estão reduzindo sua atratividade. O preço mínimo é de R$ 2,8 bilhões (só metade ficará com o governo goiano), mas quem comprar assumirá dívida de R$ 2,25 bilhões e ainda terá de fazer aporte de R$ 1 bilhão em curto prazo. Ou seja, investimento total de R$ 6,05 bilhões em um difícil momento. A novela Celg parece não ter fim.

E esse é o "modelo de gestão" em que o prefeito Jardel se baseia para sua gestão na Prefeitura de Catalão.

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