Pensamentos aleatórios
30 de novembro de 2016
29 de novembro de 2016
Como a PEC 55 pode atingir Catalão
Embora a PEC 55 tenha como foco as despesas da União, os governos estaduais e municipais serão profundamente afetados por ela. Ao menos dois efeitos imediatos são esperados, de acordo com estudos do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Primeiro, serviços prestados à população por governos estaduais e municipais, em diversas áreas, dependem de repasses federais. A Constituição Federal de 1988 diz que saúde, educação e assistência social, entre outros, são organizados de modo a combinar ações das três esferas municipal, estadual e federal.
Por exemplo, a educação infantil, que é uma atribuição dos municípios, mas existem programas com financiamento federal, tanto para manutenção de creches quanto para construção de novas creches. Então, a redução dos recursos da União provocará uma redução nos recursos disponíveis para construir novas creches ou mesmo manter as que já existem. Algo semelhante deve ocorrer em outras áreas, como programas de atendimento a pessoas com necessidades especiais, por exemplo.
O segundo efeito é o fato de que os próximos governos federais passam a ter dificuldades para promover políticas de combate à recessão – as chamadas “políticas anticíclicas” – o que acaba por impactar negativamente a arrecadação estadual e municipal. Projetos integrados de infraestrutura como o PAC, por exemplo, ou grandes programas de construção, como o Minha Casa Minha Vida, são medidas que dão um empurrão na economia para que ela se reaqueça e o desemprego diminua e promovem reativação econômica e retomada do crescimento, com consequente aumento da arrecadação, não poderão mais ser executados.
Primeiro, serviços prestados à população por governos estaduais e municipais, em diversas áreas, dependem de repasses federais. A Constituição Federal de 1988 diz que saúde, educação e assistência social, entre outros, são organizados de modo a combinar ações das três esferas municipal, estadual e federal.
Por exemplo, a educação infantil, que é uma atribuição dos municípios, mas existem programas com financiamento federal, tanto para manutenção de creches quanto para construção de novas creches. Então, a redução dos recursos da União provocará uma redução nos recursos disponíveis para construir novas creches ou mesmo manter as que já existem. Algo semelhante deve ocorrer em outras áreas, como programas de atendimento a pessoas com necessidades especiais, por exemplo.
O segundo efeito é o fato de que os próximos governos federais passam a ter dificuldades para promover políticas de combate à recessão – as chamadas “políticas anticíclicas” – o que acaba por impactar negativamente a arrecadação estadual e municipal. Projetos integrados de infraestrutura como o PAC, por exemplo, ou grandes programas de construção, como o Minha Casa Minha Vida, são medidas que dão um empurrão na economia para que ela se reaqueça e o desemprego diminua e promovem reativação econômica e retomada do crescimento, com consequente aumento da arrecadação, não poderão mais ser executados.
O resultado é que estados e municípios passarão a arrecadar cada vez menos e recebendo menores repasses do que os atuais referentes à Saúde e Educação, sobrando especialmente para as Prefeituras dar conta da demanda crescente apenas com seus próprios recursos.
Catalão tem uma economia diversificada que lhe garante uma relativa autonomia financeira, mas não é uma ilha de prosperidade e precisa sim dos repasses do Governo Federal (FNDE, FNS e FNAS, Educação, Saúde e Assistência Social, respectivamente) para atender às demandas de sua população. Se tais repasses ficarem congelados à partir de 2018 passaremos a depender apenas do que Catalão arrecada, o que levará à impossibilidade de realizar concursos públicos e conceder aumento salarial para servidores municipais, construção de creches, escolas e unidades de saúde e aumento na diversidade da prestação de serviços públicos, que ficarão limitados apenas ao básico, pois é o que será possível ser feito sem falir os cofres públicos.
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PEC 55 será votada hoje no Senado
Publicado originalmente no Blog do Sakamoto:
Corrupção é uma desgraça. Usar a máquina pública em nome de ganhos particulares idem.
Não alcança o mesmo nível de indignação do roubo de dinheiro público ou do tomaladacá, porém, as propostas técnicas cujos impactos não são tão facilmente compreendidos pela sociedade. Envernizadas por um discurso bonito, de que é preciso apertar o cinto em momentos de crise, elas acabam por serem aprovadas sem a mesma indignação. Só tempos depois, a massa perceberá que ela apertou o cinto sozinha, enquanto os mais ricos seguiram na fartura. Ou, às vezes, nem isso.
O Senado Federal deve votar, nesta terça (29), um desses exemplos: a proposta de emenda constitucional 55/2016, aprovada na Câmara dos Deputados sob o número 241/2016, que impõe um teto ao crescimento nos gastos públicos por 20 anos.
Com isso, o montante que o governo pode gastar será reajustado pela inflação do ano anterior, o que significa que os recursos para implantar novas ações serão limitados. Se a educação e a saúde públicas, que hoje contam com um piso de investimento, fossem exemplares, vá lá. Mas falta muito para alcançarmos a linha de dignidade.
Atrelar o crescimento de gastos em educação e saúde à inflação tem um efeito cumulativo sentido ao longo do tempo. Talvez nem seja você a sentir a paulada, mas seus filhos e netos sentirão.
Falar de aumento de impostos aos mais ricos é um pecado horrendo nos dias de hoje. Propor a taxação de dividendos recebidos de empresas é crime. Defender a alteração na tabela do Imposto de Renda (criando novas alíquotas para cobrar mais de quem ganha mais e isentando a maior parte da classe média) é um aberração. Isso sem falar que discutir a regulamentação do imposto sobre grandes fortunas e o aumento na taxação de grandes heranças (seguindo o modelo norte-americano ou europeu) é passível de exílio.
Se fosse você, lembraria muito bem dos rostos e nomes dos senadores que votarem a favor da Proposta de Emenda Constitucional 55/2016, tal qual vocês também lembram dos políticos condenados por corrupção. E lembram de ministros que usaram o cargo para fazer pressão a fim de que o prédio em que compraram um apartamento (prédio esse que foi embargado pelo patrimônio histórico) possa ser liberado e construído.
Se tiverem a cara de pau de abrirem a boca para dizerem que defendem educação e saúde, mas também cultura, ciência e tecnologia, esporte... na campanha eleitoral de 2018, condene-os ao esquecimento.
Não alcança o mesmo nível de indignação do roubo de dinheiro público ou do tomaladacá, porém, as propostas técnicas cujos impactos não são tão facilmente compreendidos pela sociedade. Envernizadas por um discurso bonito, de que é preciso apertar o cinto em momentos de crise, elas acabam por serem aprovadas sem a mesma indignação. Só tempos depois, a massa perceberá que ela apertou o cinto sozinha, enquanto os mais ricos seguiram na fartura. Ou, às vezes, nem isso.
O Senado Federal deve votar, nesta terça (29), um desses exemplos: a proposta de emenda constitucional 55/2016, aprovada na Câmara dos Deputados sob o número 241/2016, que impõe um teto ao crescimento nos gastos públicos por 20 anos.
Com isso, o montante que o governo pode gastar será reajustado pela inflação do ano anterior, o que significa que os recursos para implantar novas ações serão limitados. Se a educação e a saúde públicas, que hoje contam com um piso de investimento, fossem exemplares, vá lá. Mas falta muito para alcançarmos a linha de dignidade.
Atrelar o crescimento de gastos em educação e saúde à inflação tem um efeito cumulativo sentido ao longo do tempo. Talvez nem seja você a sentir a paulada, mas seus filhos e netos sentirão.
Falar de aumento de impostos aos mais ricos é um pecado horrendo nos dias de hoje. Propor a taxação de dividendos recebidos de empresas é crime. Defender a alteração na tabela do Imposto de Renda (criando novas alíquotas para cobrar mais de quem ganha mais e isentando a maior parte da classe média) é um aberração. Isso sem falar que discutir a regulamentação do imposto sobre grandes fortunas e o aumento na taxação de grandes heranças (seguindo o modelo norte-americano ou europeu) é passível de exílio.
Se fosse você, lembraria muito bem dos rostos e nomes dos senadores que votarem a favor da Proposta de Emenda Constitucional 55/2016, tal qual vocês também lembram dos políticos condenados por corrupção. E lembram de ministros que usaram o cargo para fazer pressão a fim de que o prédio em que compraram um apartamento (prédio esse que foi embargado pelo patrimônio histórico) possa ser liberado e construído.
Se tiverem a cara de pau de abrirem a boca para dizerem que defendem educação e saúde, mas também cultura, ciência e tecnologia, esporte... na campanha eleitoral de 2018, condene-os ao esquecimento.
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Enquanto isso, no Evelina Nour...
O único médico que sobrou na UBS do bairro (que teve a energia cortada ontem por falta de pagamento) faz o diagnóstico de um paciente:
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28 de novembro de 2016
Fantástico mostra trajetória de Fidel Castro
Para quem não viu ontem, segue reportagem do Fantástico que mostra a biografia do ex-presidente cubano desde a infância, passando pela rivalidade com os Estados Unidos chegando até a velhice quando passou o poder para o irmão Raul:
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25 de novembro de 2016
O "Melhor da Natureza" em nossas mãos?
Desde a 1h da madrugada de hoje, 25 de novembro, moradores da rua João Boaventura, bairro São João, estão revoltados com a SAE, pois acionaram a empresa para conter um enorme vazamento de água e a resposta foi que "a SAE tem até 24 horas para atender a solicitação".
A revolta dos moradores é totalmente justificada, pois há pouco tempo eles sofreram duas semanas com falta de água, agora testemunham esse desperdício e a inoperância de quem deveria agir rápido para corrigir o problema, mas que é parabenizado pela lerdeza:
Como é mesmo o slogan da SAE, "o melhor da natureza em nossas mãos"?!
Ainda bem que as urnas tiraram das mãos deles, ninguém aguentaria tanta incompetência e deboche por mais de quatro anos!!!
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O melhor da Natureza,
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Catalão, GO, Brasil
Novas eleições em Goiandira?
Odemir Moreira, prefeito eleito em Goiandira, pode não assumir o mandato no ano que vem por problemas com a prestação de contas de sua campanha junto a Justiça Eleitoral.
As informações são do Blog do Mamede:
Caso as contas de Odemir sejam mesmo rejeitadas pela Justiça ele não poderá ser diplomado e novas eleições deverão ser convocadas. Nesse caso, o Presidente da Câmara assume a Prefeitura até a realização do novo pleito.
Dessa reprovação ainda cabe recurso.
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Buraqueira de Catalão tem explicação: Asfalto do "Rua Nova" custou 10 reais e foi aplicado de forma errada
Responda rápido, sem paixão e com a razão: um asfalto que custa 10 reais o metro quadrado tem como ser um produto bom?!
A dúvida se justifica diante de tantos buracos que proliferam por Catalão após esse breve período de chuvas deste mês de novembro, principalmente quando levamos em conta que nossa cidade passou pelo "maior programa de reconstrução asfáltica de sua história", que "reconstruiu 290 km lineares de pavimentação urbana", "mais que a distância entre Catalão e Goiânia", que só "com recursos próprios da administração municipal, totalizou 12 milhões de reais" em investimentos, sendo que "o Rua Nova beneficiou uma área de 1.220.000 M²" e a Usina de Asfalto "adquirida em parceria com a Câmara de Vereadores" fez outros "30 km lineares de asfalto" e foi a partir da gestão Jardel "que Catalão ganhou um asfalto de qualidade", ou seja, é tanto asfalto, tanta coisa boa, que fica difícil acreditar no surgimento tanta buraqueira por causa de pouca chuva.
Mas aí, fazendo uma continha singela, constatei que o preço do metro quadro do asfalto aplicado é cerca de 10 reais (12 milhões de reais divididos por 1.220.000 M² de asfalto), o que achei bem barato, afinal o próprio Jardel disse que "uma das maiores alegrias que tive enquanto prefeito foi recuperar a malha asfáltica do município", portanto, é de se deduzir que ele investiria muito (e bem) naquilo que seria um dos legados de sua gestão.
E justamente por acreditar que o Jardel quer o melhor para Catalão e sua população, e também por não ser um entendedor de asfalto, fui atrás de quem conhece do assunto e perguntei ao engenheiro Luis Severo Gomide o que ele achava dessa questão. A resposta dele reproduzo abaixo:
Um dos ditados mais verdadeiros do mundo: o barato sai caro, especialmente quando é um incompetente que resolve fazer economia.
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Rua Nova
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Catalão, GO, Brasil
Enquanto isso, no programa do Luciano Huck...
A cartinha escolhida para o "Lata Velha" chama a atenção do apresentador:
Dizem que o desafio será publicar uma foto só de cueca no Twitter...
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24 de novembro de 2016
Desocupação dos blocos de salas de aula da UFG Catalão deve ocorre hoje
Na tarde de ontem, 23 de novembro, o movimento de estudantes que ocupam os blocos de salas de aula da UFG - Câmpus Catalão receberam a notificação judicial para a desocupação dos blocos, no prazo de 24 horas.
O movimento decidiu recorrer judicialmente, mas já antecipam os preparativos para sua saída limpando os blocos e retirando colchões, fogões e outros objetos usados por eles durante os quase dez dias de ocupação.
Os estudantes optaram por essa forma de protesto para fortalecer o movimento grevista de docentes e técnicos administrativos contra a PEC 55, que tramita no Senado, e também por pautas internas específicas do movimento estudantil local:
Essa é a terceira vez este ano que os estudantes da UFG Catalão usam de ocupação de espaços como forma de protesto. A primeira vez foi em maio, ocupando o prédio da Direção, devido a suspensão do pagamento de bolsas de assistência estudantil, o que resultou no restabelecimento dos benefícios e no compromisso de construção da Casa do Estudante Universitário, uma demanda de quase 20 anos e qua não saía do papel; a segunda vez foi em agosto, também no prédio da Direção, por melhores condições para o funcionamento do Curso de Enfermagem, ocasião em que o movimento também foi vitorioso. Portanto, aos que criticam, essa é sim uma forma eficaz de luta e, mesmo que não concordemos, isso está provado na prática, seja aqui na UFG ou nas escolas estaduais, que só não implantaram as OSs ainda graças ao movimento de resistência dos estudantes secundaristas goianos.
Outra importante vitória desse movimento foi a determinação judicial para liberação de acesso ao prédio das Engenharias, que se encontrava fechado às chaves, com acesso restrito e controlado por fila indiana, por professores e estudantes daquele bloco, ou seja, uma ocupação sem nenhuma pauta reivindicativa, apenas para garantir a "exclusividade" de acesso a um prédio construído com recursos públicos, igual a todos os outros da Universidade.
Devido ao risco de desocupação forçada, os estudantes pedem aos apoiadores do movimento que compareçam às 13h, de hoje, na entrada dos blocos para lhes garantir a integridade física e evitar confrontos.
A luta continua!!!
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Quer saber onde está o Mata-Viúva?
Eu sei:
Afundou, junto com a gestão do Prefeito.
Mas esperar o quê de um motorista como esse?!
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Afundou, junto com a gestão do Prefeito.
Mas esperar o quê de um motorista como esse?!
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Jardel Sebba: simpático, bonzinho e republicano
Uau!!! Como esse Jardel é bonzinho!!!
Mostrando um show de civilidade e republicanismo, nem saiu da Prefeitura e já está ajudando o Adib a cumprir um dos principais compromissos de campanha. Para isso, encaminhou para a Câmara um projeto reduzindo o valor do IPTU em 50% a partir do ano que vem.
Sim, isso mesmo, redução do imposto que o próprio Jardel se desgastou tanto para aprovar. Um desgaste tão grande que a maioria dos vereadores de sua base, que apoiaram cegamente o aumento do IPTU (que em alguns casos subiu quase 400%), não foram reeleitos. E agora, por fidelidade ao líder que tanto fez por eles, aprovarão também esse projeto "pois é bom para o povo" e se não o fizerem perderão a chance de ter um empreguinho no Governo de Goiás nos próximos dois anos.
E pensar que a Prefeitura fez um empréstimo de 20 milhões de reais para modernizar o programa de arrecadação municipal, criando um sistema de imagens via satélite e medição por GPS, cujo principal resultado foi a aumento do IPTU, justamente por estar defasado há mais de 10 anos e mesmo assim, demonstrando uma enorme coragem e abnegação, o competentíssimo prefeito (que por injustiça não foi reeleito) planeja acabar com o fruto do empréstimo de 20 milhões para auxiliar a gestão de seu adversário político e, é claro, agradar o povo, que não votou nele, mas que ele tanto ama assim mesmo.
Não tem nada a ver o fato de pesquisas apontarem que os cidadãos só não pagaram o IPTU porque era o Jardel prefeito, mas que pagariam assim que Adib assumisse. Também não tem nada a ver com sacanear o começo da próxima gestão, inviabilizando uma boa fonte de recursos e provocando a redução desta pelos próximos quatro anos.
Não, certamente que não é nada disso, como também, certamente, Jardel não desgastou propositalmente os vereadores aliados, colocando-os em chapas eleitorais pouco competitivas e fadando-os a não reeleição apenas para garantir que não surjam lideranças em seu vácuo e na falta de carisma de seu filho deputado.
Não, certamente que não é nada disso, afinal Jardel é simpático, bonzinho e republicano.
AVANTE JARDEL - para o Rio ou para Goiânia - e que não volte mais!!!
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Perguntar não ofende: com tanto buraco pela cidade não era hora do Mata-Viúva sair da garagem?
Talvez com a surra eleitoral que levou o motorista, além de perder a eleição, perdeu a Habilitação para dirigir a máquina...
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23 de novembro de 2016
Japão leva 48 horas para tapar cratera de 15 metros de profundidade, já em Catalão, terra do "Rua Nova", não existe prazo estipulado e os buracos se multiplicam
No início deste mês, entre os dias 8 e 10 de novembro, o Japão surpreendeu o mundo inteiro ao tapar em enorme buraco de 15 metros de profundidade, 30 de largura e 27 de comprimento, surgido em uma movimentada avenida da cidade de Fukuoka, apenas 48 horas depois de seu surgimento.
A rapidez do serviço é surpreendente e mais ainda quando olhamos para o Brasil e especificamente para Catalão, a cidade do "Rua Nova", maior programa de reconstrução asfáltica já realizado, que reconstruiu mais que a distância até Goiânia e que custou 12 milhões de reais aos cofres municipais, mas que não aguenta uma chuva.
E o pior não é isso não, mas sim a esfarrapada desculpa que as obras vão ser retomadas "assim que passar o período chuvoso".
Perguntar não ofende: se o asfalto do "Rua Nova" não aguenta nem as chuvas de novembro, o que é que vai acontecer quando as torrenciais chuvas de janeiro chegarem?
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Buraco no Japão,
Buracos,
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Jardel indo pro buraco,
Rua Nova,
Vídeo
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Catalão, GO, Brasil
João Antônio, o aumento do IPTU, o desgaste e a sacanagem do Jardel com os vereadores aliados
Reproduzo abaixo fala do vereador João Antônio (PSDB), proferida na sessão de ontem da Câmara Municipal de Catalão, no momento em que os edis se preparavam para debater a redução de 50% no valor do IPTU de Catalão à partir do ano que vem:
“Eu fico a cada semana mais estarrecido, com a falta de valor que tem essa casa, principalmente a falta de valor que temos, nós vereadores. Há dois anos, nós votamos aqui nessa casa, o aumento da alíquota do IPTU, porque nós votamos o aumento do IPTU à época, porque a nossa planta de valores do município estava desfasada há 10 anos, a maioria votou o projeto, alguns vereadores entenderam de outra forma e não votaram, aliás, votaram de foram contrária, e porque nos manifestamos favoráveis à época? Inclusive porque eu me manifestei favorável a época? Porque o município precisava de arrecadar, e a planta de valores estava defasada há 10 anos, agora, dois anos depois, chega um projeto nessa casa, para desfazer o que foi feito, ou seja, a planta de valores que estava defasada vai voltar a ficara defasada, ela ficou em superávit apenas durante dois anos? Vejam a falta de respeito e a falta de moral que existe com essa casa, eu perplexo, eu fico sem entender, parecem que se sentem bem de colocar vereador em dificuldade, porque naturalmente nenhum vereador vai votar contra redução de imposto, nenhum vereador, de qualquer partido, de qualquer momento, como é que se vota contra a redução de imposto? Agora, nós passamos por maus lençóis há dois anos, aumentando uma alíquota, por entender que estava defasada, por entender que a cidade, precisava arrecadar, quer dizer que a cidade agora não precisa arrecadar mais? Quer dizer que agora a cidade não precisa mais de recursos?"
Depois de conseguir acabar com as chances de reeleição de 90% dos vereadores que o apoiaram, Jardel os humilha ainda mais, acabando de vez com a vida pública deles, com o envio do projeto para reduzir o IPTU cujo aumento eles tanto se desgastaram para aprovar.
PERGUNTAR NÃO OFENDE: Quem precisa de um "líder" assim?
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O "Rua Nova", do asfalto reprovado no teste da chuva, custou mais de 12 milhões de reais aos cofres públicos
Esse post é resumido em uma charge e uma citação extraída do site da Prefeitura:
“Uma das maiores alegrias que tive enquanto prefeito foi recuperar a malha asfáltica do município. Conseguimos reconstruir mais que a distância entre Catalão e Goiânia”. Além do Rodovida Urbano, em parceria com o Governo de Goiás, implantamos o Rua Nova que chegou a mais de 50 bairros e dois distritos em Catalão. A primeira etapa do programa, com recursos próprios da administração municipal, totalizou R$ 12 milhões. A segunda etapa teve investimentos de R$ 5 milhões, provenientes de emendas parlamentares e de convênio com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, todas com contrapartida da administração municipal", esclarece o prefeito Jardel Sebba.
Asfalto caro, pena que não aguentou uma chuva...
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Rua Nova
Local:
Catalão, GO, Brasil
22 de novembro de 2016
E, no teste da chuva, o "Rua Nova" foi reprovado
Você certamente conhece a ladainha, mas não custa nada recordar:
A atual gestão é responsável pelo maior programa de reconstrução asfáltica já realizado em Catalão. Foram reconstruídos cerca de 290 quilômetros lineares de pavimentação urbana. “Uma das maiores alegrias que tive enquanto prefeito foi recuperar a malha asfáltica do município. Conseguimos reconstruir mais que a distância entre Catalão e Goiânia”, esclarece o prefeito Jardel Sebba.
Além do Rodovida Urbano, em parceria com o Governo de Goiás, Jardel implantou o Rua Nova que chegou a mais de 50 bairros e dois distritos em Catalão. A primeira etapa do programa, com recursos próprios da administração municipal, totalizou R$ 12 milhões. A segunda etapa teve investimentos de R$ 5 milhões, provenientes de emendas parlamentares e de convênio com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, todas com contrapartida da administração municipal. Só o Rua Nova beneficiou uma área de 1.220.000 m2 (metros quadrados).A atual gestão também utilizou a Usina de Asfalto, adquirida em parceria com a Câmara de Vereadores, para a recuperação da pavimentação. Foram quase 30 quilômetros lineares de asfalto reconstruídos pela Usina. Vias importantes da cidade ainda receberam o Concreto Asfáltico Usinado a Quente (CBUQ), – um tipo de revestimento altamente resistente. "Estamos fechando o nosso mandato com um saldo altamente positivo na questão da pavimentação da cidade. Ruas ganharam asfalto, foram recapeadas e também reconstruídas. Foi a partir desta gestão que Catalão ganhou asfalto de qualidade”, frisou Jardel.
Que beleza, né?!
Pena que o "maior programa de reconstrução asfáltica já realizado em Catalão" não resistiu às chuvinhas de novembro:
Av. João Neves Vieira |
Av. João Neves Vieira (rotatória da represa do Clube do Povo) |
A. João Netto de Campos (próximo à fábrica de palitos) |
Av. João Netto de Campos (próximo à linha férrea) |
Av. José Marcelino (em frente ao Mara hotel) |
Av. José Marcelino (bairro Castelo Branco) |
Av. José Marcelino (bairro Castelo Branco) |
Av. José Marcelino (bairro Castelo Branco) |
Rua Albino Nascimento, Setor Bela Vista |
Av. JK, cruzamento com a Av. Lamartine, bairro São João |
Av. Lamartine (em frente ao Centro Comercial São João) |
"Estamos fechando o nosso mandato com um saldo altamente positivo na questão da pavimentação da cidade. Ruas ganharam asfalto, foram recapeadas e também reconstruídas. Foi a partir desta gestão que Catalão ganhou asfalto de qualidade”
Que fechamento de mandato, hein?!
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