Apesar da declaração do governador Marconi Perillo (PSDB), que rebateu a informação sobre insegurança no presídio de Aparecida de Goiânia, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi desaconselhada de visitar o local por vários interlocutores.
A ministra veio a Goiânia e se reuniu com autoridades do estado nesta segunda-feira (8), mas não foi ao presídio. No local, ocorreram três rebeliões e nove mortes na semana passada.
A ministra, que também é presidente do CNJ, foi alertada inclusive de que havia explosivos dentro do complexo penitenciário, e que presos teriam armas de fogo e até granadas. Diante das novas informações, Cármen Lúcia pediu uma nova inspeção no local.
A afirmação de Marconi de que a ministra teria absoluta segurança para fazer a visita foi recebida como uma espécie de bravata por auxiliares do STF. Isso porque desembargadores, juízes e integrantes da OAB e do Ministério Público fizeram alertas preocupantes da situação interna do presídio.
À imprensa Marconi declarou que em nenhum momento a ministra Cármen Lúcia pediu para visitar o complexo penitenciário.
Pra quê ela veio então? Pra sair na foto?
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