Pensamentos aleatórios
30 de abril de 2014
29 de abril de 2014
Enquanto isso, próximo à Santa Casa...
O Prefeito se envolve em um acidente de trânsito, mas diferente de seu vice não fugiu, ficou no local e assumiu a responsabilidade:
Trânsito legal é a gente que faz!
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O racismo e o oportunismo
Luciano Huck, que postou ao lado de sua mulher Angélica uma foto com uma banana após o caso de Daniel Alves - que viu a torcida do Villarreal atirar uma banana no gramado em gesto racista e comeu a fruta -, começou nesta segunda-feira, um dia após o ocorrido no jogo do Barcelona pelo Campeonato Espanhol, a vender uma camiseta com a inscrição 'Somos Todos Macacos' em sua loja virtual.
A marca de Huck vende a camiseta por R$ 69. A roupa é branca e, no centro da parte frontal, há o desenho de uma banana descascada cercada por três mensagem: '#SomosTodosMacacos', 'Respeito' e 'Somos Todo Iguais'.
O apresentador acabou sendo criticado nas redes sociais pela atitude mercadológica. Confira abaixo:
E, como não poderia deixar de ser, já tem até charge sobre o assunto:
Celeuma boba! Ora, combate-se o racismo e ainda ganha-se uma grana, além de andar na moda.
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Propaganda Eleitoral Gratuita: guia para fazer propaganda política
Para quem gostou do vídeo do Adnet, eis a inspiração:
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A cada dois anos, com as eleições majoritárias e proporcionais intercaladas, o roteiro se repete: horário eleitoral gratuito em TV e rádio, estratégias de campanha, equipes de marketing dando arte final ao rascunho, candidatos comendo pastel com populares e beijando crianças carentes. O eleitor pode reagir com indiferença, irritação, descrença. Ou, em via oposta, com entusiasmo, esperança, espírito cooperativo. Mas uma coisa é certa: a ironia e a irreverência afloram em período eleitoral tanto em candidatos quanto em eleitores.
Calejados com a aparição sazonal de tantos pleiteantes “bonzinhos” a cargos eletivos, um grupo de atores e produtores criou um vídeo de pouco mais de três minutos em que a “maquiagem” de candidatos é não só escancarada, como reveladora de um padrão que já levou muita gente às câmaras, assembleias e palácios Brasil afora.
No filmete, o “Candidato” cerra os punhos e descreve as tomadas de câmera que o tornam positivamente dramático. “Enquanto a câmera se aproxima calmamente, eu falo pausado [sic] para que você, eleitor de classe baixa, entenda. No momento em que a câmera fecha em close, eu preparo uma frase de efeito para finalizar o discurso”, declama um jovem bem penteado e vestido, de sorriso ininterrupto.
A partir daí o que se vê é a parceria entre a inteligência e a criatividade, tudo a serviço das entrelinhas das campanhas eleitorais. No momento clichê das musiquinhas de candidatura, mais galhofa. “Agora é a hora do jingle / Pessoas felizes se dando as mãos / Agora é a hora que eu finjo / Que pra apoiar não ganhei um tostão / Jovens sorrindo, cantando e fazendo sinais com as mãos / Belas imagens de uma cidade antes do refrão”, diz o roteiro em autorreferência.
O final do filmete é mais irônico, dando a entender que começaria a propaganda de um tal “POB” – uma bem humorada referência ao PCO – Partido da Cauda Operária. “Começa agora o programa do Partido do Orçamento Baixo”, narra o locutor, com pronúncia acelerada a inspirar o candidato de olhos arregalados, no melhor estilo do saudoso Enéas (1938-2007). Mais uma vez, uma ironia com a situação daqueles que não podem pagar para fazer uma campanha cara, mas muitas vezes meramente teatral.
Calejados com a aparição sazonal de tantos pleiteantes “bonzinhos” a cargos eletivos, um grupo de atores e produtores criou um vídeo de pouco mais de três minutos em que a “maquiagem” de candidatos é não só escancarada, como reveladora de um padrão que já levou muita gente às câmaras, assembleias e palácios Brasil afora.
No filmete, o “Candidato” cerra os punhos e descreve as tomadas de câmera que o tornam positivamente dramático. “Enquanto a câmera se aproxima calmamente, eu falo pausado [sic] para que você, eleitor de classe baixa, entenda. No momento em que a câmera fecha em close, eu preparo uma frase de efeito para finalizar o discurso”, declama um jovem bem penteado e vestido, de sorriso ininterrupto.
A partir daí o que se vê é a parceria entre a inteligência e a criatividade, tudo a serviço das entrelinhas das campanhas eleitorais. No momento clichê das musiquinhas de candidatura, mais galhofa. “Agora é a hora do jingle / Pessoas felizes se dando as mãos / Agora é a hora que eu finjo / Que pra apoiar não ganhei um tostão / Jovens sorrindo, cantando e fazendo sinais com as mãos / Belas imagens de uma cidade antes do refrão”, diz o roteiro em autorreferência.
O final do filmete é mais irônico, dando a entender que começaria a propaganda de um tal “POB” – uma bem humorada referência ao PCO – Partido da Cauda Operária. “Começa agora o programa do Partido do Orçamento Baixo”, narra o locutor, com pronúncia acelerada a inspirar o candidato de olhos arregalados, no melhor estilo do saudoso Enéas (1938-2007). Mais uma vez, uma ironia com a situação daqueles que não podem pagar para fazer uma campanha cara, mas muitas vezes meramente teatral.
Tanto nesse vídeo, quanto no do Adnet, a mensagem é clara: o eleitor só se ilude porque quer, pois a manipulação é descarada!
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O selfie do Pinóquio
Pinóquio, o simpático boneco de madeira dos contos de fadas (e do desenho do Shrek), aquele que o nariz cresce sempre que diz uma mentira, adere à modinha do momento e resolve fazer um selfie para postar em seu blog:
Por sorte, nesse dia Pinóquio falou poucas mentiras, porque do contrário seu nariz aumentaria muito e não caberia na foto.
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28 de abril de 2014
Esclarecimentos sobre o Projeto de Implantação dos Equipamentos de Lazer no Parque Natural da Mata do Setor Santa Cruz (Bosque do Setor Universitário).
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Catalão (SEMMAC),
vem esclarecer os procedimentos que serão adotados para a implantação dos
equipamentos de lazer no Parque Natural da Mata do Setor Santa Cruz (Bosque do
Setor Universitário). O projeto como um todo contempla a implantação de pista
de caminhada, ciclovia e diversos equipamentos de lazer em todo o perímetro da
Mata, projeto este que está dividido em duas grandes etapas, sendo a primeira
etapa de início imediato compreendida pela área norte e oeste e a segunda etapa
com cronograma de implantação em discussão compreendida pela área sul e leste
da Mata.
A 1ª Etapa, localizada no Perímetro Norte/Oeste da Mata, possui aproximadamente
1.191,61 metros lineares, iniciando na Avenida Castelo Branco, passando pela
Rua 14, Rua 24, Rua do Bosque e Avenida Gerson B. de Melo até a esquina com a
Rua 526. Os trabalhos de execução desta primeira etapa tiveram início neste mês
de abril com a realização de uma reunião pública e o contato “porta a porta”
com os moradores do bairro, além da retirada do alambrado (poste e grade) e
início do processo de limpeza do perímetro, contando ainda com os seguintes
procedimentos:
Reforma dos postes e grade retirados para recuperação e reaproveitamento dos
mesmos.
Afastamento e (re)instalação do alambrado em medida variável com no mínimo 5
metros a partir da guia da calçada e medida máxima dependente da pista interna
de caminhada que será variável para evitar o corte de árvores.
Limpeza marginal da área com retirada de espécies invasoras, constituídas por
gramíneas e trepadeiras (“lianas”), além da retirada do entulho jogado ao longo
dos anos na área.
Retirada de algumas árvores mortas ou que ofereçam risco de queda sobre a via
ou casas da região. Obs.: Todas as espécies arbóreas e nativas da região que
forem retiradas serão compensadas na proporção de 1 (uma) árvore retirada para
12 (doze) árvores plantadas.
Limpeza do sub-bosque na área onde serão instaladas as pistas de caminhada e
ciclovia.
Manutenção e poda das árvores onde serão instaladas as pistas de caminhada e
ciclovia com o objetivo de facilitar as frentes de trabalho e permitir o
funcionamento efetivo dos postes de iluminação que ali serão instalados para
auxiliar a segurança do local.
Construção de Ciclovia, Canteiro Central e Pista de Caminhada com as
seguintes larguras em todo o perímetro desta 1ª Etapa: A partir da guia da
calçada será instalada um faixa de 2,20 a 2,40 m para a Ciclovia; a partir do
limite da ciclovia teremos 1,0 m de Canteiro Central com plantio de gramíneas e
instalação de postes de iluminação com altura de 4,0 metros e espaçamento
máximo de 10,0 metros entre postes, totalizando aproximadamente 120 postes de
iluminação; e a partir do canteiro central no sentido interno da área teremos a
Pista de Caminhada em uma faixa de 2,0 m de largura, sendo realizado no limite
deste a (re)instalação do alambrado. Obs.: O traçado planejado contempla uma
largura contínua para a instalação destes “equipamentos”, todavia para reduzir
a quantidade de árvores cortadas alguns trechos da pista de caminhada poderão
adentrar um pouco mais para o interior da área, aumentando assim a largura do
canteiro central.
Construção do Sistema de Drenagem de Água Pluvial no trecho noroeste, em área
que já apresenta problemas de inundação e que ao longo dos anos proporcionou a
formação de uma grande voçoroca no interior da mata. Tal sistema será
constituído de bocas de lobo, dissipadores e bacias de contenção/infiltração da
água. Obs.: Este sistema, além de eliminar o problema de inundação no local e
frear o processo erosivo existente, tem por objetivo garantir a infiltração da
água nesta área, carregando o lençol freático e reduzindo o impacto da água que
poderia escoar vertente abaixo.
Na área norte será realizada uma total revitalização, com recuperação do
campo de futebol e a instalação de academia ao ar livre, parque infantil,
banheiros e vestiário, além de equipamentos como bancos, pergolado e bebedouro.
O cronograma de implantação dos equipamentos desta 1ª Etapa, dar-se-á
inicialmente com a instalação da ciclovia e pista de caminhada, com construção
posterior das estruturas de alvenaria. A população local anseia pela instalação
imediata do Parque e suas benfeitorias, uma vez que por décadas a área se
manteve preservada, porém abandonada pelos gestores públicos, sendo utilizada
como depósito de entulho e lixo, acesso de pessoas com atitudes ilícitas como o
uso de drogas e a caça a animais silvestres. A implantação deste projeto
proporcionará a existência de mais uma área de lazer para a população com a
garantia de que todas as boas práticas necessárias para reduzir o impacto sócio
ambiental na área serão tomadas.
Marcelo Mendonça
Secretário Municipal de Meio Ambiente
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Grandes líderes políticos e suas fotos sem camisa
Cada povo tem o líder político que merece, até nas fotos sem camisa, eis alguns exemplos:
É nóis!!!
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27 de abril de 2014
26 de abril de 2014
Propaganda Eleitoral Gratuita: um jingle político sincero
Propaganda política, tirando as do Enéas, são todas iguais: o candidato é simpático, anda cercado pelo povo, beija criancinhas, come nos restaurantes populares, arregaça as mangas para o trabalho, toca obras como se fosse o engenheiro responsável, etc... e tudo sempre no ritmo de uma empolgante trilha sonora. Pois bem, o Marcelo Adnet fez uma ótima paródia sobre esse tipo de propaganda (que estranhamente não cabe reclamação posterior no Procon) que passou em seu programa de ontem na Rede Globo (que só deixou passar por ser de madrugada), confira:
"Esqueça o que ele roubou, mas não esqueça o seu número"
Após ver o vídeo, lembrar de qualquer propaganda política não é mera coincidência.
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Vídeo anti-bullying: de machão a batoré em vinte segundos
Na escola sempre tem aquele bonzão metido a machão que chama todo mundo pra briga e diz que quebra todos, intimida e enche o saco. No vídeo abaixo tem um desses tipos, que bem que tentou ser machão e intimidador, chamou os amigos pra assistir a provocação e fechou o cara para o desafio…
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Aeromoça faz 'show de stand up' em avião e vídeo 'bomba' na web
A aeromoça Martha 'Marty' Cobbs, da companhia Southwest Airlines, virou “hit” na web depois de fazer um verdadeiro show de stand-up enquanto passava as informações de segurança do voo (assista, em inglês).
“Apertem os cintos na região na cintura, onde minha avó usa o sutiã”, brinca Martha, em um voo em direção a Salt Lake City, no estado de Utah (EUA).
Sem nenhuma pausa, a funcionária faz diversas brincadeiras por pouco mais de três minutos. “Se você está viajando com uma criança… nós sentimos muito”, disse Cobbs.
Durante toda a explicação, a mulher fez piadas, e deixou todos os passageiros dando bastante risada. Ao final, todos deram uma salva de palmas para Martha, que os alertou que aquele era “o fim de um entretenimento muito barato, que ninguém precisou pagar adicional, mas que que certamente não é possível pedir reembolso”.
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O acesso de raiva da jornalista da Globo
O vídeo abaixo já conta com 112 mil visualizações:
O episódio se deu nas ruas de Copacabana. Logo após a cobertura de uma manifestação, a equipe da Rede Globo foi rechaçada por populares que presenciaram o acesso de raiva da jornalista Bete Lucchese devido a um problema técnico em seu microfone.
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25 de abril de 2014
A melhor campanha de conscientização sobre a Dengue
Em cada casa deveria ter uma dessas:
A culpa não é só da Prefeitura. Lotes baldios e cheios de mato e sujeira são sim criadouros do mosquito, mas quintais mal cuidados também, seja o nosso ou o do vizinho.
Ligue no Disk Dengue (3442-5449) e acione o plantão. A próxima vítima pode ser alguém próximo (ou a gente mesmo).
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24 de abril de 2014
Pinóquio indignado
Em Catalão alguns blogs são tão alienados e exageram tanto nas mentiras, a cada dia mais absurdas e debochadas, que até o Pinóquio fica indignado:
Falar que não existe dengue em Catalão não é nada não, duro é ver, depois de reportagem da TV Anhanguera mostrando a revolta da população com a demora de 10 horas para atendimento no Pronto Socorro da Santa Casa, o post abaixo:
Mas talvez seja exagero dos usuários do Pronto Socorro, afinal esperar atendimento médico deitado no chão de hospital e ficar 10 horas sentindo dores e mal estar é pouco para quem não tem plano de saúde e precisa da rede pública, quem mandou nascer pobre.
E a Saúde está em alta! Imagina se não estivesse...
Isso é mais que deboche, é desprezo para com o cidadão de Catalão!
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Paciência no trânsito
Essa é para aqueles que reclamam do trânsito de Catalão, mas que não buscam rotas alternativas que evitem passar pelo centro da cidade, não tem paciência para aguardar o sinal verde e acha faixa de pedestre um desperdício de tinta:
Lembre-se: paciência é uma virtude, seja no trânsito ou em qualquer situação.
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O rádio, uma força esquecida*
Em tempos de programa de Claudio Lima, na TOP FM, a cada dia ampliando sua audiência, e em épocas de investimento maciço em meios de comunicação virtual (leia-se facebook, twitters e blogs), convém dar uma lida no texto abaixo que reafirma a importância do segundo maior meio de comunicação em massa do Brasil:
Há um ator importante pouco lembrado nas campanhas eleitorais. Ele
integra o conjunto de meios de comunicação com capacidade para influir
no voto de muita gente. E é o segundo meio de comunicação mais utilizado
pela população (61% fazem isso), como mostra pesquisa do Ibope,
realizada a pedido da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da
República. Só perde para a TV, que é vista regularmente por 97% dos
brasileiros.
A atenção e as críticas feitas à TV são justas, proporcionais a sua abrangência. Com relação ao rádio, no entanto, a força é subestimada. Como o gato, que dizem ter sete vidas, a resiliência do rádio é histórica. Com transistores e FMs contornou, no passado, a concorrência da TV e, mais recentemente diante da internet, incorporou-se a ela ganhando alcance global, sem os velhos chiados das ondas curtas.
Se tecnologicamente o rádio evoluiu, o mesmo não se pode dizer em relação ao seu conteúdo. Entregue ao controle de empresas comerciais, acaba prestando reduzidos serviços à população. Ao corrermos o dial em qualquer cidade brasileira, temos raras opções de qualidade. Ouvimos pregações, músicas de gosto duvidoso, noticiários que misturam jornalismo com propaganda política disfarçada, ressalvando-se as exceções de praxe representadas, quase sempre, pelas emissoras públicas.
Nem sempre foi assim. Sem TV, o rádio reinou soberano com as grandes orquestras, os programas musicais, as coberturas esportivas e as notícias em tempo real. As ondas curtas traziam as informações da guerra através de emissoras estrangeiras, as mesmas que durante a ditadura (1964-1985) eram as únicas fontes de informação confiáveis sobre o que ocorria em nosso pais.
Sem dúvida esse poder encolheu, mas não desapareceu. Continua forte, sem despertar muita atenção. Os chamados comunicadores populares falam para milhões de pessoas todas as manhãs (o horário nobre do rádio) em várias cidades brasileiras. Em linguagem coloquial, decodificam para o seu público os textos dos jornais impressos, geralmente acompanhando e enaltecendo as opiniões invariavelmente conservadoras neles publicadas.
O subproduto dos engarrafamentos de trânsito, rotineiros nas cidades brasileiras, é o aumento da audiência do rádio. Em busca de notícias, o motorista, quando as encontra, é obrigado a ouvir também comentários sobre variados assuntos, com destaque para aqueles frequentes nos quais o país é sempre apresentado como se estivesse à beira do abismo.
Mas a importância do rádio num país como o nosso não fica por ai. Em época de tablets e facebooks, as velhas cartinhas escritas à mão ainda chegam, por exemplo, pelo correio, aos estúdios da Rádio Nacional da Amazônia, em Brasília. Solicitam músicas, mas também pedem que sejam dadas notícias sobre a chegada de parentes, remédios ou de outras encomendas pelos barcos que circulam na região. A abrangência territorial e cultural do rádio evidencia o poder do seu papel político-eleitoral. Seus controladores fazem política todos os dias, a todas as horas, só existindo dois momentos de trégua. Um diário, ocupado pela Voz do Brasil, e outro sazonal, representado pelo horário eleitoral obrigatório que antecede as eleições. Neste ano, começa em 19 de agosto.
São momentos de equilíbrio político, conquistas da sociedade brasileira, mesmo com deficiências na sua distribuição e controle. Para aprofundar a democracia, é fundamental que esses espaços se ampliem. O caminho mais eficaz para isso é a existência de uma legislação – semelhante à da Argentina – que abra espaço no rádio (e também na TV) para as mais variadas correntes políticas existentes na sociedade. Para que elas possam se expressar todos os dias e não apenas às vésperas das eleições, como ocorre hoje.
A atenção e as críticas feitas à TV são justas, proporcionais a sua abrangência. Com relação ao rádio, no entanto, a força é subestimada. Como o gato, que dizem ter sete vidas, a resiliência do rádio é histórica. Com transistores e FMs contornou, no passado, a concorrência da TV e, mais recentemente diante da internet, incorporou-se a ela ganhando alcance global, sem os velhos chiados das ondas curtas.
Se tecnologicamente o rádio evoluiu, o mesmo não se pode dizer em relação ao seu conteúdo. Entregue ao controle de empresas comerciais, acaba prestando reduzidos serviços à população. Ao corrermos o dial em qualquer cidade brasileira, temos raras opções de qualidade. Ouvimos pregações, músicas de gosto duvidoso, noticiários que misturam jornalismo com propaganda política disfarçada, ressalvando-se as exceções de praxe representadas, quase sempre, pelas emissoras públicas.
Nem sempre foi assim. Sem TV, o rádio reinou soberano com as grandes orquestras, os programas musicais, as coberturas esportivas e as notícias em tempo real. As ondas curtas traziam as informações da guerra através de emissoras estrangeiras, as mesmas que durante a ditadura (1964-1985) eram as únicas fontes de informação confiáveis sobre o que ocorria em nosso pais.
Sem dúvida esse poder encolheu, mas não desapareceu. Continua forte, sem despertar muita atenção. Os chamados comunicadores populares falam para milhões de pessoas todas as manhãs (o horário nobre do rádio) em várias cidades brasileiras. Em linguagem coloquial, decodificam para o seu público os textos dos jornais impressos, geralmente acompanhando e enaltecendo as opiniões invariavelmente conservadoras neles publicadas.
O subproduto dos engarrafamentos de trânsito, rotineiros nas cidades brasileiras, é o aumento da audiência do rádio. Em busca de notícias, o motorista, quando as encontra, é obrigado a ouvir também comentários sobre variados assuntos, com destaque para aqueles frequentes nos quais o país é sempre apresentado como se estivesse à beira do abismo.
Mas a importância do rádio num país como o nosso não fica por ai. Em época de tablets e facebooks, as velhas cartinhas escritas à mão ainda chegam, por exemplo, pelo correio, aos estúdios da Rádio Nacional da Amazônia, em Brasília. Solicitam músicas, mas também pedem que sejam dadas notícias sobre a chegada de parentes, remédios ou de outras encomendas pelos barcos que circulam na região. A abrangência territorial e cultural do rádio evidencia o poder do seu papel político-eleitoral. Seus controladores fazem política todos os dias, a todas as horas, só existindo dois momentos de trégua. Um diário, ocupado pela Voz do Brasil, e outro sazonal, representado pelo horário eleitoral obrigatório que antecede as eleições. Neste ano, começa em 19 de agosto.
São momentos de equilíbrio político, conquistas da sociedade brasileira, mesmo com deficiências na sua distribuição e controle. Para aprofundar a democracia, é fundamental que esses espaços se ampliem. O caminho mais eficaz para isso é a existência de uma legislação – semelhante à da Argentina – que abra espaço no rádio (e também na TV) para as mais variadas correntes políticas existentes na sociedade. Para que elas possam se expressar todos os dias e não apenas às vésperas das eleições, como ocorre hoje.
*Por Laurindo Lalo Leal Filho, publicado originalmente na Revista do Brasil
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23 de abril de 2014
Dengue em Catalão?! Isso é coisa de viúva!!!
Todos os dias ouvimos que os casos de dengue vem aumentando em Catalão. Seja pelo rádio, tv ou internet, as informações sobre pessoas internadas com os sintomas da doença, e até o registro de um caso do tipo hemorrágico, pipocam a todo momento.
Frequentemente os meios de comunicação alertam para que a população faça sua parte, mantenha seus lotes limpos e livres de criatórios do mosquito da dengue. Mesma coisa a prefeitura também tenta fazer através de mutirões, como o que ocorreu no bairro Castelo Branco no início do ano e campanhas de conscientização (mas sem o uso do fumacê, coisa de cidade pequena).
Ou seja, a situação, se não é epidêmica, é grave.
No entanto, quem perde tempo ao acessar determinados blogs com foco em Catalão fica sabendo que em nossa cidade não existe dengue, que os crescentes casos conhecidos e registrados até o momento, a despeito do que a população está sentindo e informando nos meios de comunicação, são apenas intrigas da oposição, que só pode deve ter desenvolvido uma técnica excepcional de adestramento do mosquito Aedes Aegypti e a está usando para prejudicar a administração tucana em Catalão.
É o que entende-se da postagem abaixo:
Ufa! Agora podemos nos tranquilizar! Ainda bem que não existe dengue em Catalão!
Por um momento acreditei que todo mundo estava mesmo sentindo os sintomas da doença. Agora os catalanos podem descansar sabendo que os casos relatados até o momento são coisas de viúvas e Catalão está tão livre da dengue como está livre do aumento da criminalidade e do deboche dos governistas.
E agora o próximo passo após a descoberta do esquema de exploração ilegal (e imoral) do trabalho do Aedes Aegypti (o discriminado e injustiçado) advogados vão entrar com uma representação para punir as viúvas responsáveis pela exploração do inseto e por sua difamação, além do bullying sofrido.
Afinal, em Catalão, dengue não é coisa de mosquito, é coisa de viúva!!!
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22 de abril de 2014
Autoestima é tudo
Em psicologia, autoestima inclui uma avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau, em bom português é como a pessoa se vê.
A autoestima envolve tanto crenças autossignificantes (por exemplo, "Eu sou competente/incompetente", "Eu sou benquisto/malquisto") e emoções autossignificantes associadas (por exemplo, triunfo/desespero, orgulho/vergonha). Também encontra expressão no comportamento (por exemplo, assertividade/temeridade, confiança/cautela).
A autoestima pode ser construída como uma característica permanente de personalidade (traço de autoestima) ou como uma condição psicológica temporária (estado de autoestima). Finalmente, a autoestima pode ser específica de uma dimensão particular ("Acredito que sou um bom escritor e estou muito orgulhoso disso") ou de extensão global ("Acredito que sou uma boa pessoa, e sinto-me orgulhoso quanto a mim no geral").
Ter auto estima é fundamental nos dias de hoje, seja para combater o bullying entre amigos ou afirmar-se no mercado de trabalho e até mesmo para tirar foto de cueca e postar no Twitter, como mostra a charge abaixo:
Quem faz isso não tem baixa autoestima, de jeito nenhum!!!
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Sabia que ia dar merda
Em tempos de criminalidade aumentando convém rever o vídeo abaixo:
Explica muita coisa...
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21 de abril de 2014
20 de abril de 2014
17 de abril de 2014
Arrastão no Donanna Bistrô
Agora não falta mais nada.
Ontem Catalão definitivamente se tornou um grande centro. Não uma grande cidade, com variadas opções de lazer vida noturna cosmopolita, mas sim daqueles centros nos quais os restaurantes recebem a visita de cidadão mascarados, armados e dispostos a surrupiar os pertences do local e de seus clientes, o conhecido arrastão.
E se engana quem pensa que o fato ocorreu no Quiosque do Godô, ou mesmo no Fogão de Lenha, locais periféricos e, teoricamente, mais propensos a atuação dos marginais, não, a vítima da vez foi o Bistrô Donanna, bem no centro da cidade, frequentado pela nata da sociedade catalana e localizado a cerca de 300 metros da delegacia de polícia, aparentemente um dos locais mais inusitados para receber a ação de ladrões, mas foi o escolhido de ontem.
E como não é a primeira vez que tal fato acontece em nossa cidade, resta aos catalanos esperar pela próxima ocorrência e pela crescente frequência destas, já que o Governo de Goiás não tem política de Segurança Pública e registra o maior índice de criminalidade de todos os tempos (embora a propaganda oficial diga o contrário).
Enfim, finalmente a Nova Catalão está se mostrando: drogas, mortes, assassinatos, estupros, furtos, roubos e assaltos, reflexo do que está ocorrendo em todo o estado e que já era esperado chegar com força à nossa pacata cidade. Mas há um alento: em breve as câmeras de vigilância espalhadas por toda a cidade irão entrar em funcionamento e o crime será coibido, sem dúvida será anunciado como uma nova parceria entre Estado e Prefeitura, ao som de muitos fogos e de um grande show sertanejo, e essa ocorrência do Donanna (e tantos outras) serão lembrados apenas como episódios superados, pois são males do progresso e do crescimento da cidade, algo comum, assim como ter um prefeito que se deixa fotografar de cueca.
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