Pensamentos aleatórios
30 de abril de 2015
29 de abril de 2015
28 de abril de 2015
Mistério revelado: o autor do "ORGULHO DE VIVER AQUI"
Desde o início de abril um mistério assombra os moradores de Catalão: de quem foi a ideia de mudar o letreiro da represa do clube do povo de "VIVER AQUI É BOM DEMAIS" para "ORGULHO DE VIVER AQUI"?
Não é por nada não, mas quem teve essa brilhante ideia só pode ser uma pessoa de visão, com capacidade de enxergar longe, de visualizar muito além do que as pessoas normais conseguem ver, de olhar para a frente e ver o futuro, pois com toda a ingerência, incompetência e deboche demonstrados até então fica difícil para o cidadão comum sentir orgulho da atual situação administrativa de nossa cidade.
Eis que tive uma revelação de quem é que poderia ter a capacidade de enxergar tão bem o orgulho que os outros não veem, de quem teria a capacidade de ver no semblante dos catalanos o orgulho de morar em uma cidade que só aparece nos jornais globais como destaque negativo, de quem seria a inspiração de ver o orgulho de viver aqui que a atual gestão trouxe aos catalanos, daí fiz uma charge e compartilho aqui no blog:
Para quem porventura não entendeu a referência segue a descrição da Wikipédia:
Mr. Magoo ("Sr. Magoo") é um desenho animado criado pela United Productions of America. O personagem principal, Quincy Magoo, é um velhinho baixo, careca e com grave deficiência visual que se envolve em situações cômicas e perigosas devido à sua pouca visão. Um artigo do "Wall Street Journal" (1997) revelou um segredo, que dizia que o velho míope era uma crítica velada ao senador dos EUA Joseph McCarthy. Vê inimigos que não existe, como Joseph, que via todos comunistas como tal, e os que existiam, não via. Em 1997 Sr. Magoo foi interpretado por Leslie Nielsen no cinema, mas foi recebido com críticas muito negativas.
Só o Mr. Magoo mesmo para enxergar orgulho de viver em Catalão atualmente...
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27 de abril de 2015
Catalão (2013/2016): Uma gestão comprometida com obras e programas duradouros
Esse post vai para aqueles que acham que eu só critico o prefeito e não enxergo as coisas boas que ele faz em Catalão.
Para provar que não sou uma viúva ressentida, mas sim um cidadão crítico que aponta equívocos, mas também reconhece quando está errado, relaciono a seguir algumas obras e programas feitos na atual gestão da Prefeitura de Catalão, todos anunciados com o estardalhaço e foguetório característico, e o tempo de duração de cada uma:
Recupera Catalão: Início do mandato (2013). O objetivo era limpar a cidade de todo matagal e lixo. Durou 90 dias, depois foi renovado por mais 90, custou mais de 1 milhão de reais (em contratos terceirizados e aluguel de máquinas) e os único resultados práticos foram uma foto do Jardel com uma enxada e a demissão do Rodrigão, acusado pelos ex-aliados tucanos de desviar recursos do Recupera.
Horário do Trabalhador: Fevereiro de 2013. Farmácia Municipal e Centro de Pediatria passaram a atender até as 22 horas. Ótimo, pena que não haviam remédios na Farmácia e nem horários para atendimento no Centro de Pediatria.
Reforma do Ginásio Internacional: Anunciada em julho de 2013, iniciada em março de 2014, paralisada em junho, retomada em setembro e novamente paralisada (de vez) em outubro. Obra em parceria com a AGETOP que atingiu o objetivo de colocar placas de propaganda e que será retomada este ano, custando os mesmos 3 milhões de 2014, mas só após o período chuvoso.Gustavo Sebba atendendo em Santo Antônio do Rio Verde: Com o objetivo de turbinar o currículo médico (e dar votos) ao inexperiente estudante de Medicina a ação atingiu seu intento nos 4 meses em que durou (de agosto a dezembro de 2013).Operação Buraco Zero: Iniciado em janeiro de 2014, com o objetivo de zerar os buracos na cidade. Durou 180 dias e os resultados são sentidos até hoje pelos veículos dos catalanos.
Centro de Especialidades "Dr. Eduardo Caixeta": Inaugurado em fevereiro de 2014 com o objetivo de oferecer atendimento médico especializado à população. Funcionou durante 9 meses (de abril a dezembro) e foi desativado. O prédio onde funcionava (alugado) foi demolido e nem se fala mais nessa "grande obra" que levou o nome de um importante cidadão catalano que agora não tem nenhuma homenagem em seu nome.
Rodovida Urbano: Início em março de 2014. Programa fruto de uma parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado (AGETOP) que custou 6 milhões de reais (3 milhões da Prefeitura e 3 milhões da AGETOP), com o objetivo de asfaltar "100 km lineares de ruas da cidade". Parou no meio do objetivo, pois a AGETOP não entrou com sua parte do recurso e promete voltar este ano, com os mesmos 3 milhões do ano passado, assim que passar o período chuvoso.Lixeiras Meclix: Inauguradas em maio de 2014 funcionaram até janeiro de 2015, ou seja, 9 meses.Aeroporto de Catalão: Finalmente inaugurado em junho de 2014, após 4 anos de reformas, até hoje não opera voos regulares por falta de mobiliário, instalações elétricas e abastecimento de água.Cartão Vale Mais Catalão: Cartão magnético no valor de 100 reais mensais, idealizado para substituir as cestas básicas distribuídas para funcionários da Prefeitura. Lançado em dezembro de 2014, implantando em janeiro de 2015 e substituído por cestas básicas em março deste ano. Não durou nem três meses.Fossas no residencial Maria Amélia: Após nove meses de terminada a construção dos apartamentos do programa "Minha Casa Minha Vida" (março 2014) no bairro Maria Amélia, a Prefeitura lembrou que não existia rede de esgoto no local e providenciou a construção de fossas coletivas para possibilitar a entrega das unidades aos contemplados. Tal entrega foi feita em 26 de março deste ano e as fossas entupiram e começaram a vazar no dia 15 de abril, ou seja, uma obra que durou menos de 15 dias.Escola Integral Cristina de Cássia Rodovalho: Inaugurada em abril de 2015 (após o início do período letivo) e funcionando em um prédio alugado. Pode-se prever que o destino da escola será o mesmo do Centro de Especialidades, ou seja, vai funcionar entre dez meses e um ano e meio.131% de aumento do repasse para Santa Casa: Maior feito na Saúde de 2013 até então, pena que só durou até setembro de 2014, suspensos sem justificativa pela Prefeitura. Depois disso os atrasos foram constantes, os médicos da instituição fizeram greve para assegurar a regularização dos repasses e o Ministério Público teve que bloquear contas bancárias da Prefeitura para garantir o pagamento dos hospitais particulares conveniados (Nars Faiad e São Nicolau).UPA: Anunciada em fevereiro de 2013, com início das obras em agosto do mesmo ano, paralisada (por falta de pagamento à empreiteira) em setembro de 2014, retomada em março de 2015, prevista para inaugurar em abril deste ano (já foi) e jogada para agosto. É a principal aposta da gestão, junto com as UBSs, para melhorar os índices de popularidade do prefeito, mas pelo retrospecto (inaugura, mas não funciona) dificilmente surtirá o efeito desejado.
E é assim que atual gestão do município de Catalão se comporta: anuncia, inaugura, solta foguetes, tira fotos, coloca na internet e divulga aos quatro ventos suas inúmeras obras e realizações. Se vão funcionar ou durar não é problema do prefeito, afinal gestão pública é feita de propaganda e disso a gestão Jardel vai muito bem.
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Propaganda enganosa
Local:
Catalão - GO, Brasil
25 de abril de 2015
24 de abril de 2015
1,78 milhões de reais: valor dos salários do padre Luiz Augusto, que há 20 anos não cumpre expediente na Assembleia Legislativa de Goiás
Saiu hoje, em O Popular:
A Assembleia Legislativa gastou R$ 1,78 milhão com o padre Luiz Augusto Ferreira da Silva nos últimos 20 anos – período em que ele admite ter deixado de cumprir expediente na Casa por conta das funções sacerdotais. Os valores, que constam no dossiê funcional de Luiz Augusto produzido pela Casa, foram atualizados pela reportagem pelo índice da inflação (com base no INPC). O POPULAR teve acesso com exclusividade ao documento.O dossiê tem mais de 800 páginas e foi produzido por uma comissão de sindicância da Assembleia após o Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO), o Ministério Público Estadual (MP-GO) e a Polícia Civil instaurarem inquéritos para averiguação da situação do padre a partir de reportagem do POPULAR. Matéria publicada no dia 5 de março revelou que Luiz Augusto é servidor do Legislativo há 35 anos e que recebe sem trabalhar desde 1995, quando foi ordenado padre. Ele ganha atualmente R$ 12 mil pelo cargo de analista legislativo.
Além das folhas de pagamento do servidor, a Assembleia anexou no documento folhas de ponto assinadas de próprio punho e relatórios de frequência – a maior parte. Conforme os dados, durante os 35 anos Luiz Augusto passou por gabinetes de cinco deputados, pelo Sindicato dos Servidores do Legislativo Goiano (Sindislego) e ficou à disposição da Câmara de Goiânia.
O estatuto do servidor da Assembleia permite a disponibilidade do funcionário a qualquer outro poder desde que ele seja efetivo. Quanto ao ônus, o texto diz que deve ser “discutido entre os poderes”. No caso do padre, ele recebeu da Assembleia no período em que trabalhou na Câmara – 1989 a 1991. Não há informações sobre a lotação do padre no Legislativo municipal.De acordo com informações do dossiê, padre Luiz tirou licença por motivos particulares pelo período de quatro anos a partir de agosto de 2009. Mas houve interrupção antes do término do prazo, em fevereiro de 2011.
Um fato: a principal causa desse absurdo foi a conivência dos presidentes da Assembleia nos últimos 20 anos e, detalhe, nosso prefeito presidiu a Casa em duas oportunidades (2004/2005 e 2011/2012), sendo que na segunda vez lotou em seu próprio gabinete o padre fantasma (talvez no mesmo local do avô do vereador João Antônio).
E pensar que o trabalhador comum, que não tem amizade com poderosos nem cobertura divina, precisa trabalhar 35 anos, sem faltar nem um dia, para receber uma mísera aposentadoria de 788 reais...
Males da meritocracia, quem manda não ter o mérito de ser amigo dos presidentes da Assembleia?
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23 de abril de 2015
Catalão (2013-2016): Uma gestão comprometida com prazos
No início de 2013: "Peço apenas 90 dias para colocar a casa em ordem e iniciar o melhor governo da vida dos catalanos".Em março de 2013: "Pedi apenas 120 dias, pois não houve transição e é preciso colocar a casa em ordem para iniciar o melhor governo da vida dos catalanos".Em setembro de 2013 (depois da demissão do Rodrigão): "Agora sim, depois de saírem aqueles que estavam atrapalhando, iniciaremos o melhor governo da vida dos catalanos".No final de 2013: "Este foi o ano de plantar, em 2014 vamos colher e será o ano do melhor governo da vida dos catalanos".Em janeiro de 2014: "Em 60 dias, graças à Operação Buraco Zero, acabaremos com todos os buracos da cidade".Em março de 2014: "Enfim colocamos a casa em ordem, inauguramos o Centro de Especialidades e iniciamos o melhor governo da vida dos catalanos".Em junho de 2014: "Precisamos de um empréstimo de 56 milhões de reais, pois sem dinheiro não dá para fazer o melhor governo da vida dos catalanos".Em setembro de 2014: "A falta de água afetando o Brasil inteiro, mas aqui em Catalão o melhor governo da vida dos catalanos está dando conta de manter o abastecimento".Em outubro de 2014: "Com o início, nos próximos dias, do estacionamento rotativo, a população vai enfim reconhecer que este é o melhor governo da vida dos catalanos".Em novembro de 2014: "Queda de arrecadação trouxe algumas dificuldades passageiras, mas até o final do ano estaremos em dia com todos os pagamentos".No início de dezembro de 2014: "Até março de 2015 teremos quitados todas as dívidas e, com o início de várias obras, sem dúvida 2015 será o melhor governo da vida dos catalanos".No final 2014: "Este foi o ano das dificuldades, de colocar a casa em ordem, de plantar... mas 2015 será o ano da colheita, o ano do melhor governo da vida dos catalanos".Em janeiro de 2015: "Até maio teremos quitado todas as dívidas e, com a inauguração de várias obras, será o melhor governo da vida dos catalanos".Em março de 2015: "Até junho teremos quitado todas as dívidas e, com a inauguração de várias obras, será o melhor governo da vida dos catalanos".Em abril de 2015 (aí já virou relaxo): "Sem dúvida nenhuma, no FINAL DE 2016, teremos entregue aos cidadãos uma cidade melhor do que recebemos e o povo reconhecerá que fizemos o melhor governo da vida dos catalanos".
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22 de abril de 2015
Em Nota Oficial, UFG reivindica do Governo de Goiás valorização da carreira dos professores
A Universidade Federal de Goiás (UFG) manifestou-se publicamente contrária à desvalorização dos professores da rede estadual de ensino. Em nota, são relatados os reflexos de uma carreira pouco atrativa e o desestímulo ao exercício da profissão observados nos cursos de licenciaturas oferecidos pela UFG.
A nota também expressa o apoio às reivindicações dos docentes com o entendimento de que a valorização dos professores é pré-requisito para o fortalecimento de uma educação pública de qualidade.
Segue a Nota:
NOTA SOBRE A POLÍTICA DO GOVERNO DE GOIÁS DE DESVALORIZAÇÃO DA CARREIRA DOCENTE
O Fórum de Licenciatura, o Conselho Universitário, o Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura e o Conselho de Curadores da Universidade Federal de Goiás vêm a público manifestar-se contrários às políticas executadas pelo governo estadual de Goiás que desvalorizam a carreira docente, no que tange à contratação precária de docentes e ao atraso no repasse do reajuste do piso salarial profissional nacional aos docentes em exercício.
O governo estadual de Goiás não realiza concursos para contratação de docentes efetivos desde 2010, e a falta de professores nas escolas está sendo suprida por meio de contratos temporários, com salários abaixo do estabelecido na Lei do Piso. No Edital n.o 001/2015, a Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento (Segplan) abriu “Processo Seletivo Simplificado” para o preenchimento de 1.800 vagas de docentes, sendo os salários aviltantes para profissionais formados em nível superior, a saber: R$ 654,22 para 20h de trabalho, R$ 981,33 para 30h e R$ 1.308,44 para 40h (item 8.1.6 do edital).
Expressamos nossa indignação com o projeto de lei apresentado pelo governo estadual à Assembleia Legislativa de Goiás, com a proposta de repassar o reajuste do piso salarial nacional (R$ 1.917,78, em vigor desde janeiro de 2015) aos profissionais PIII e PIV apenas em agosto, acarretando um prejuízo aos docentes em exercício e reforçando a política de desvalorização da profissão.
A consequência da desvalorização e do desestímulo ao exercício da carreira pode ser medida pelo número de vagas dos cursos de licenciatura das instituições de ensino superior que têm ficado sistematicamente ociosas, resultado da baixa procura de candidatos egressos do Ensino Médio dispostos a seguirem a docência. Além disso, muitos estudantes abandonam seus cursos ao longo dos primeiros anos de formação ou não exercem a profissão, quando formados.
Nesse sentido, reivindicamos que o governo de Goiás cumpra o que determina a lei no que diz respeito ao pagamento do piso estabelecido nacionalmente e abra concurso público para contratação de professores efetivos para a rede estadual.
Manifestamo-nos solidários às lutas dos docentes do estado de Goiás, apoiando-os em suas justas reivindicações de valorização da profissão docente, pré-requisito fundamental para qualquer política comprometida com o fortalecimento da educação pública, gratuita, laica e de qualidade como direito de todos.
Por fim, colocamo-nos à disposição para o diálogo acerca de melhorias das políticas educacionais no estado de Goiás e para colaborar com a valorização da carreira docente.
Goiânia, 17 de abril de 2015.
Fórum de Licenciatura,
Conselho Universitário
Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura
Conselho de Curadores
Universidade Federal de Goiás
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21 de abril de 2015
PF apura sumiço de depósitos feitos em agência da Caixa Econômica de Catalão
Com informações do G1:
A Polícia Federal investiga o desaparecimento de envelopes de depósitos feitos por clientes nos caixas eletrônicos durante o último final de semana em uma agência da Caixa Econômica Federal em Catalão. Servidores da unidade que não quiseram se identificar afirmaram que foram furtados cerca de R$ 250 mil.
O desfalque foi percebido por um dos funcionários da agência na segunda-feira (20). Apesar dos envelopes terem sido levados, nenhum caixa eletrônico foi arrombado. A PM chegou a ser acionada, mas não pôde realizar nenhum tipo de diligência, uma vez que a apuração nesses casos é feita pela PF.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da PF para obter informações sobre a investigação, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem
Em nota, a assessoria de imprensa da Caixa explicou que todas as informações sobre "eventos criminosos" serão repassadas somente às autoridades policiais. O comunicado diz ainda que está contribuindo com as investigações do caso.
O desfalque foi percebido por um dos funcionários da agência na segunda-feira (20). Apesar dos envelopes terem sido levados, nenhum caixa eletrônico foi arrombado. A PM chegou a ser acionada, mas não pôde realizar nenhum tipo de diligência, uma vez que a apuração nesses casos é feita pela PF.
O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da PF para obter informações sobre a investigação, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem
Em nota, a assessoria de imprensa da Caixa explicou que todas as informações sobre "eventos criminosos" serão repassadas somente às autoridades policiais. O comunicado diz ainda que está contribuindo com as investigações do caso.
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17 de abril de 2015
Major da PM critica passarela sobre a GO 330
Gladstone Albernaz é Major da PM e comandante do 9º Comando Regional da Polícia Militar (9º CRPM), situado em Catalão, e publicou no Facebook uma coerente crítica a mais um dos projetos anunciados com estardalhaço pelo Prefeitura, mas que na realidade não somará nada na vida dos catalanos:
PASSARELA PRA QUÊ?
Domingo de manhã um agrimensor trabalhava na rodovia GO 330 nas proximidades do presídio onde será erguida uma passarela que, segundo a prefeitura, unirá os bairros Cruzeiro e Jardim Primavera. Sem entrar em questões políticas e sem partidarismo, acho isso uma iniciativa infeliz, absolutamente ineficaz, uma forma de se jogar dinheiro fora.
Primeiro porque quase ninguém utiliza a passarela, já que terá de subir uma longa rampa, fazer a travessia e depois descer uma longa rampa. Aí o pedestre olha pra um lado e pro outro e atravessa por baixo da passarela mesmo.
Segundo porque se a passarela resolvesse seria apenas o problema do pedestre, ou seja, o local continuará sendo de risco para ciclistas, motociclistas e motoristas, além de carroceiros que volta e meia a gente vê transitando por ali.
Qualquer governante com mínima preocupação com a segurança de seus concidadãos veria que a solução para aquela travessia seria um viaduto, para o quê, a geografia do terreno contribui generosamente.
Mês passado um pedestre morreu atropelado debaixo de uma passarela no entorno de Brasília.
Aguardem
Nessa crítica o Major Albernaz demonstra que conhece a cidade e o seu povo, bem diferente dos atuais gestores de Catalão, que passam a maior parte do tempo em Goiânia puxando saco buscando parcerias do Governador e esquecem de perguntar aos moradores de Catalão o que eles querem para sua cidade.
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16 de abril de 2015
Professor da Universidade Federal do Tocantins faz desabafo no Facebook sobre a atual gestão de Catalão
Marcelo Venâncio é natural de Catalão, graduado em Geografia pela UFG e Mestre em Geografia pela UFU. Atualmente mora em Araguaína/TO, onde é professor da Universidade Federal do Tocantins, cargo efetivo que ocupa desde 2010, ano em que se mudou de Catalão para lá. Desde então sempre está acompanhando as notícias de sua cidade natal, principalmente pela internet e, preocupado com recentes notícias que chegam, publicou em seu perfil no Facebook o seguinte desabafo:
Catalão, cidade onde nasci, já foi considerada uma das cidades mais bonitas do Estado de Goiás e uma das melhores para se viver. Bastou pouco mais de 2 anos de administração do Tucano Jardel Sebba para transforma-la em uma das cidades mais feias e mais desorganizadas do Estado. Estou um bom tempo longe da cidade, mas sempre retorno a ela em períodos de férias para visitar familiares e amigos, e nessas visitas e pelo que amigos postam no face, fico triste com o caos instalado na cidade. Ruas cheias de buracos, transporte público péssimo, hospitais fechando as portas e médicos em greve, a educação com problemas e professores sendo perseguidos por questões políticas (conforme alguns professores relataram), os cartões postais da cidade mal cuidados e o lixo tomando conta da cidade prejudicando a saúde de seus moradores (o interessante é que Jardel Sebba é médico e a saúde foi uma de suas bandeiras na campanha). É inaceitável uma cidade rica como Catalão que tem uma das maiores receitas do Estado (pela exploração do minério, das atividades agrícolas, do comércio) chegar a esse estado deplorável! LA-MEN-TA-VEL
Já foi mencionado acima, mas não custa repetir: Marcelo é professor EFETIVO da Universidade Federal do Tocantins, aprovado em CONCURSO PÚBLICO, não ocupa cargo comissionado em qualquer esfera de governo e o motivo para publicar seu desabafo é a real preocupação com os rumos de sua cidade natal.
Também não custa lembrar que não consta no currículo de Marcelo qualquer informação sobre ser viúva.
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Orgulhar-se de quê?
Ruas esburacadas.
Limpeza urbana deficiente.
Iluminação pública precária.
Vereadores omissos ou vendidos.
Falta de medicamentos na Farmácia Popular.
Assassinatos e roubos aumentando a cada dia.
CRAC quase é rebaixado para a segunda divisão.
Parcerias com o Governo do Estado que não dão em nada.
Centro Odontológico sem atendimento há quatro meses por falta de materiais básicos.
Médicos do Pronto Socorro da Santa Casa ameaçando greve por atrasos nos repasses da Prefeitura.
Ministério Público bloqueia contas bancárias da Prefeitura para assegurar pagamento de hospitais particulares.
Área Azul mais cara do Brasil.
O prefeito mais debochado de Goiás.
Do que é mesmo que os catalanos devem se orgulhar?
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Sujeira nas ruas
Local:
Catalão - GO, Brasil
15 de abril de 2015
Enquanto isso, no residencial Maria Amélia...
Os vereadores Paulinho e Daniel do Floresta checam se as denúncias feitas na Rádio Top FM sobre o esgoto a céu aberto no residencial são verdadeiras ou se realmente dá orgulho de viver no Maria Amélia como diz o novo letreiro na represa do Haley:
Com certeza esse esgoto é coisa de viúva!
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Enquanto isso, na feira da Vila Liberdade...
Depois que a palavra "gordo" se tornou ofensa mortal, o uso de certas camisetas passou a ser considerado provocação:
Coitados dos vendedores de Herbalife...
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14 de abril de 2015
A virada começou: primeira grande obra da gestão Jardel será inaugurada
Essa eu vi no Portal Catalão:
Enfim uma grande e relevante obra. Avante Jardel!!!
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Frase Catalana Será Mudada: Viver aqui é Bão Passado
Enfim os catalanos hoje tem motivos de sobra para soltarem foguetesPor muitos anos a frase permaneceu como cartão postal da cidade, mas na manhã de hoje (14) a frase foi retirada. Em uma das promessas feitas pelo atual prefeito da cidade, ele prometeu aos catalanos corrigir a frase que, por muito anos era considerada errada para população. Agora, a frase mais conhecida na terra do pequi, será readaptada ao dialeto local.
Muitos catalanos estão contentes com a mudança, será feita até uma carreata na avenida 20 de agosto em comemoração a essa grande conquista catalana. A equipe Comics Catalão foi as ruas para saber mais sobre o que os catalanos acharam dessa mudança?
Maria Tiché do bairro boca da onça diz : Uai, aquilo lá num tava certo não. Nos gosta de falar é bão passado mermo.
José bozó do bairro berra lobo diz: Não me corrégi! Eu sempri soube que era bão passado!
Enfim uma grande e relevante obra. Avante Jardel!!!
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Impacto da lei das terceirizações em Catalão
Para quem pensa que a nova lei das terceirizações não lhe diz respeito, compartilho uma charge sobre o tema provando que a terceirização está mais próxima de nós do que imaginamos:
Nesse caso a cidade inteira sente o impacto do serviço terceirizado...
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Tome cuidado, dona Cleuzadir
Semana passada foi veiculado pela mídia tucana de nossa cidade, com o habitual estardalhaço e replicação nos perfis do Facebook que recebem (ou não) para espalhar "notícias", a aprovação pela Câmara de Vereadores de Catalão (a legislatura mais submissa e improdutiva dos últimos 10 anos) de um projeto de lei do prefeito Jardel destinando 80 mil reais para a Fundação Espírita Nova Vida (FENOVA), que serão repassados em parcelas mensais até o final do ano, ou seja, 10 mil reais por mês que poderão ser usados pela fundação para suprir gastos com alimentação e pagamento de salários. Sem dúvida uma ótima notícia para a fundação, que há 26 anos presta um importante e reconhecido trabalho social na cidade de Catalão. Bom, SERIA uma ótima notícia, se pudéssemos acreditar com o cumprimento do que gestão Jardel se compromete, mas pelo retrospecto das últimas parcerias deste tipo feitas pela atual gestão do município seria prudente à dona Cleuzadir Aires, competente e séria gestora da FENOVA, não fazer compromisso com esse dinheiro.
Explico: desde que assumiu a gestão do município Jardel aumentou significativamente os repasses para entidades de utilidade pública, com destaque para o Pronto Socorro da Santa Casa, que teve seu repasse triplicado pela Prefeitura desde 2013, e as creches conveniadas ao município, que também receberam um bom aporte financeiro da prefeitura desde o início desta gestão. Ora, então qual é o problema, poderia estar se perguntando o leitor do blog? O problema é que Jardel aumenta o valor, mas NÃO REPASSA A VERBA, ou ao menos o faz com grande atraso, frequentemente colocando os conveniados em dificuldades financeiras (caso das creches) ou forçando funcionários e gestores a recorrer ao Ministério Público para receber os valores devidos, até mesmo recorrendo a suspensão dos serviços prestados (caso da Santa Casa). O detalhe nesses dois casos: ninguém procurou para pedir dinheiro, o prefeito concedeu de sua livre e espontânea vontade, mas se não tinha intenção de cumprir PRA QUÊ OFERECER? Só para posteriormente colocar os conveniados em dificuldades? Se essa última colocação é positiva, o que Jardel ganha com isso, afinal tal atitude só gera mídia negativa? Então qual é o raciocínio? É muito simples: aprova-se a verba, registra-se tudo em foto e vídeo, soltam-se os foguetes e tem-se mais um factoide para ser compartilhado e espalhado pelos zelosos defensores do Governo da Parceria.
Se depois vierem dificuldades por conta do não cumprimento do compromisso joga-se a culpa na Ouro Negro, na diminuição da arrecadação, na Dilma (se bem que o Marconi pediu pra não falar mal dela) e, por fim, no gestor da entidade conveniada, que não deu conta de gerir os recursos repassados pelo município (caso da Santa Casa) ou não apresentou as certidões negativas necessárias (caso das creches), mas jamais será culpa do prefeito que irresponsavelmente propôs uma parceria que não daria conta de cumprir, isso não.
Pensando nisso sugeriria a dona Cleuzadir que antes de aceitar (e se comprometer com) esse dinheiro que procurasse a Dr.ª Elaine, da Santa Casa, o pastor Cornélio, da Creche Recanto Infantil, a Irmã Ângela, da Creche São Francisco, para saber como é a relação desses gestores com a prefeitura, se os repasses são feitos em dia, se há atrasos, se o prefeito é aberto a sugestões e reclamações e se compensa correr o risco e fazer compromisso com esse dinheiro, pois à prefeitura o que interessa é o factoide, e isso é conseguido na assinatura da lei, já o repasse vem depois e somente ao futuro pertence.
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Fundação Nova Vida,
Parceria Enganosa,
Repasses
Local:
Catalão - GO, Brasil
13 de abril de 2015
A conveniente câmera da Globonews que escolhe as faixas que aparecerão na TV
Do site Viomundo:
Do ponto-de-vista numérico, as manifestações do 12 de abril foram um tremendo fracasso.
Segundo o UOL, do diário conservador Folha de S. Paulo, eram 52 mil pessoas em todo o Brasil às 14 horas.
No entanto, na Globonews, das Organizações Globo, os protestos foram um tremendo sucesso.
“Tranquilidade”, “família”, “verde-amarelo” e outras descrições anódinas marcaram a descrição feitas pelos repórteres da emissora, que se misturaram aos manifestantes.
Nunca antes na História deste País a Globo tinha feito o que vem fazendo: ir a uma manifestação, ler de forma seletiva os cartazes e permitir que o som natural vaze na transmissão, com gente gritando “Fora Dilma”, “Fora PT” e outras palavras de ordem.
Vocês já viram a Globo fazer isso num protesto do MST ou contra o tucano Geraldo Alckmin? Jamais.
É óbvio que a notícia do dia, de que as manifestações fracassaram do ponto-de-vista numérico, não dominou a cobertura. Por que fracassaram? Cansaço? Indiferença? Dissensão interna? A Globonews simplesmente se esqueceu da verdadeira tarefa do jornalismo, que é esclarecer.
A certa altura, uma repórter em São Paulo fez referência ao fato de que os diferentes carros de som na Paulista utilizavam diferentes palavras de ordem. Mas, ficou nisso. Não entrou em detalhes. Por motivos óbvios: alguns destes carros de som pedem intervenção militar, o que não se enquadra no que a Globo acha aceitável mostrar aos que estão em casa.
A Globo não leu, por exemplo, a faixa que aparece acima, fotografada pelo Leandro Prazeres, do UOL, em Brasília.
Notem o detalhe: além de pregar o golpe, a faixa assume a defesa da Globo (no canto inferior direito) com a frase “a mídia sob ataque”.
Globo e golpe militar, tudo a ver!
Ainda que involuntariamente, no entanto, a Globonews acabou mostrando a intolerância que foi a marca do 15 de março e esteve de volta hoje, nas ruas: em Copacabana, um homem de camisa vermelha foi perseguido por manifestantes e teve de sair escoltado pela Polícia Militar.
É isso mesmo: um homem de camisa vermelha, aparentemente com uma grife no peito, sem qualquer relação com o PT ou com algum partido comunista.
Um simples homem de camisa vermelha, cujo cerco resume o que a Globonews não mostrou: “intolerância” e “golpismo” andaram juntos com “tranquilidade” e “família”.
PS do Viomundo: A Globonews faz mais que cobrir o evento, faz a convocação de quem está em casa ao enfatizar a todo o momento que “tem mais gente chegando”, “famílias inteiras”, etc.
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Lições de domingo*
Charge de Laerte, que diz muito sobre a cobertura da Globonews sobre as manifestações de domingo |
Em comparação com os protestos de 15 de março, as manifestações de ontem foram menores pelo volume e pela geografia. Em várias cidades, os protestos foram cancelados ou nem foram convocados. Em São Paulo, o mesmo DataFolha que apontou 200 000 pessoas nas ruas, há um mês, calcula que ontem o protesto envolveu 100 000. Em outras cidades, onde cálculos mais precisos foram substituídas por estimativas e puros chutes, as reduções também foram notáveis.
O mesmo ocorreu nas redes sociais, informa a consultoria Bites. Se as manifestações geraram 1,3 milhão de mensagens há um mês, esse número ficou em 259 000, ontem — uma redução de 81%. O uso da palavra impeachment nas mensagens caiu 86% e a palavra corrupção, 85%. Isso quer dizer que a melodia agressiva que dominou as redes sociais em março, já não era ouvida ontem.
Uma queda dessa dimensão no prazo de apenas um mês, quando nenhum milagre visível se materializou na conjuntura, possui vários significados.
O primeiro é ensinar que a oposição não foi capaz de transformar o impeachment numa causa realmente popular. Se a massa que foi à rua em março expressava o descontentamento dos adversários do governo, as mesmas pessoas foram à rua em abril — mas a metade nem saiu de casa.
Se março deu a muitos analistas a impressão até de que a sobrevivência do governo poderia ser colocada em questão, o 12 de abril retratou um protesto de outra natureza, ainda que isso não deva inspirar festejos exagerados por parte deste governo.
Afinal, só em São Paulo foram 100 000 pessoas na rua. Mesmo que se possa duvidar da estimativa de que 25 000 pessoas foram à Esplanada, em Brasília, e também em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, seria bobagem negar que em diversos lugares ocorreram manifestações significativas.
Mas a verdade é que ninguém convoca um segundo protesto imaginando que ele será menor do que o primeiro.
Essa queda na participação aconteceu apesar do engajamento contínuo dos grandes meios de comunicação. Mais uma vez, tentaram dar às manifestações um caráter dramático e decisivo, um evento ao qual o cidadão comum deveria comparecer por razões cívicas — e não políticas. O apelo à presença de crianças se explica por isso — mas nem de longe surtiu o efeito esperado.
Não custa lembrar que nas semanas anteriores os meios de comunicação fizeram várias reportagens em estilo glamouroso com os organizadores dos protestos. Omitindo cuidadosamente o caráter anti-democrático e fascista de boa parte de seus movimentos, eles eram tratados como jovens celebridades de um novo tempo, uma espécie de simpáticos roqueiros convertidos a anti-PT.
No próprio domingo, a cobertura mostrava cenas de cada cidade, logo cedo, num esforço de cobertura típico de eleição presidencial, Copa do Mundo e eventos desse tipo.
Era para deixar o cidadão sentindo-se culpado se decidisse não comparecer. O resultado ficou à vista de todos.
Isso aconteceu, em minha opinião, porque o ocorreu uma mudança no debate político das últimas semanas.
Para começar, foi possível demonstrar, a partir das redes sociais, o caráter golpista de boa parte das manifestações contra o governo. Isso provocou uma justa retração por parte do eleitorado de espírito democrático, que não apoia Dilma por nenhum motivo — mas não aceita mudar o governo fora das regras estabelecidas pela Constituição.
O receio de serem abandonados por esses eleitores levou lideranças que antes disputavam o primeiro lugar dos protestos a tomar distância — algumas nem apareceram nas manifestações de ontem.
Há um desgaste de outra natureza, também. A presença de estrelas do PSDB na lista de investigados da Lava Jato, mesmo divulgada de forma seletiva e parcimoniosa, teve seus efeitos junto a seu eleitorado.
Tratado como uma espécie de herói anti-petista pela conquista da presidência da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha passou as últimas semanas pagando a conta eleitoral da agenda conservadora que impôs ao Congresso. A redução da maioridade penal é rejeitada por grandes parcelas da população, em particular aqueles que podem transformar-se em suas vítimas preferenciais — jovens pobres e negros.
Eduardo Cunha, o PMDB e o PSDB fizeram questão de voltar, 72 horas antes do dia do protesto, o projeto de lei 4330, que revoga a CLT, principal conquista histórica dos trabalhadores brasileiros. Se havia interesse em engrossar as manifestações para encurralar o governo, não poderia haver uma ideia mais contraproducente, vamos combinar.
Outro aspecto envolve a economia. O ajuste continua sendo motivo de descontentamento do eleitorado que arregaçou as mangas para garantir a vitória de Dilma no segundo turno. E pode é produzir novos descontentamentos no futuro, quando os efeitos do juro alto e dos cortes nos gastos públicos ajudarem a enfriar a economia de verdade. Mas as medidas de Joaquim Levy começam a obter a aprovação real de uma parte dos adversários do governo, o que talvez não transforme os inimigos em aliados, mas contribui para diminuir o ambiente de histeria.
O mesmo ocorreu nas redes sociais, informa a consultoria Bites. Se as manifestações geraram 1,3 milhão de mensagens há um mês, esse número ficou em 259 000, ontem — uma redução de 81%. O uso da palavra impeachment nas mensagens caiu 86% e a palavra corrupção, 85%. Isso quer dizer que a melodia agressiva que dominou as redes sociais em março, já não era ouvida ontem.
Uma queda dessa dimensão no prazo de apenas um mês, quando nenhum milagre visível se materializou na conjuntura, possui vários significados.
O primeiro é ensinar que a oposição não foi capaz de transformar o impeachment numa causa realmente popular. Se a massa que foi à rua em março expressava o descontentamento dos adversários do governo, as mesmas pessoas foram à rua em abril — mas a metade nem saiu de casa.
Se março deu a muitos analistas a impressão até de que a sobrevivência do governo poderia ser colocada em questão, o 12 de abril retratou um protesto de outra natureza, ainda que isso não deva inspirar festejos exagerados por parte deste governo.
Afinal, só em São Paulo foram 100 000 pessoas na rua. Mesmo que se possa duvidar da estimativa de que 25 000 pessoas foram à Esplanada, em Brasília, e também em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, seria bobagem negar que em diversos lugares ocorreram manifestações significativas.
Mas a verdade é que ninguém convoca um segundo protesto imaginando que ele será menor do que o primeiro.
Essa queda na participação aconteceu apesar do engajamento contínuo dos grandes meios de comunicação. Mais uma vez, tentaram dar às manifestações um caráter dramático e decisivo, um evento ao qual o cidadão comum deveria comparecer por razões cívicas — e não políticas. O apelo à presença de crianças se explica por isso — mas nem de longe surtiu o efeito esperado.
Não custa lembrar que nas semanas anteriores os meios de comunicação fizeram várias reportagens em estilo glamouroso com os organizadores dos protestos. Omitindo cuidadosamente o caráter anti-democrático e fascista de boa parte de seus movimentos, eles eram tratados como jovens celebridades de um novo tempo, uma espécie de simpáticos roqueiros convertidos a anti-PT.
No próprio domingo, a cobertura mostrava cenas de cada cidade, logo cedo, num esforço de cobertura típico de eleição presidencial, Copa do Mundo e eventos desse tipo.
Era para deixar o cidadão sentindo-se culpado se decidisse não comparecer. O resultado ficou à vista de todos.
Isso aconteceu, em minha opinião, porque o ocorreu uma mudança no debate político das últimas semanas.
Para começar, foi possível demonstrar, a partir das redes sociais, o caráter golpista de boa parte das manifestações contra o governo. Isso provocou uma justa retração por parte do eleitorado de espírito democrático, que não apoia Dilma por nenhum motivo — mas não aceita mudar o governo fora das regras estabelecidas pela Constituição.
O receio de serem abandonados por esses eleitores levou lideranças que antes disputavam o primeiro lugar dos protestos a tomar distância — algumas nem apareceram nas manifestações de ontem.
Há um desgaste de outra natureza, também. A presença de estrelas do PSDB na lista de investigados da Lava Jato, mesmo divulgada de forma seletiva e parcimoniosa, teve seus efeitos junto a seu eleitorado.
Tratado como uma espécie de herói anti-petista pela conquista da presidência da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha passou as últimas semanas pagando a conta eleitoral da agenda conservadora que impôs ao Congresso. A redução da maioridade penal é rejeitada por grandes parcelas da população, em particular aqueles que podem transformar-se em suas vítimas preferenciais — jovens pobres e negros.
Eduardo Cunha, o PMDB e o PSDB fizeram questão de voltar, 72 horas antes do dia do protesto, o projeto de lei 4330, que revoga a CLT, principal conquista histórica dos trabalhadores brasileiros. Se havia interesse em engrossar as manifestações para encurralar o governo, não poderia haver uma ideia mais contraproducente, vamos combinar.
Outro aspecto envolve a economia. O ajuste continua sendo motivo de descontentamento do eleitorado que arregaçou as mangas para garantir a vitória de Dilma no segundo turno. E pode é produzir novos descontentamentos no futuro, quando os efeitos do juro alto e dos cortes nos gastos públicos ajudarem a enfriar a economia de verdade. Mas as medidas de Joaquim Levy começam a obter a aprovação real de uma parte dos adversários do governo, o que talvez não transforme os inimigos em aliados, mas contribui para diminuir o ambiente de histeria.
*Por Paulo Moreira Leite.
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E o ruim era o cara de Uberlândia...
Reprodução de um hipotético diálogo entre o Secretário de Saúde e o Prefeito de Catalão acerca das ambulâncias acabando no Almoxarifado da Prefeitura:
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Enquanto isso, no Almoxarifado da Prefeitura...
Internautas indignados com a falta de competência da atual gestão do município publicaram imagens de várias ambulâncias se desgastando por falta de reparos no pátio do Almoxarifado da Prefeitura:
Para quem quiser conferir se é verdade ou conversa de viúva basta ir ao Almoxarifado, que fica na Rua Portugal Porto Guimarães, n.º 778, no bairro Nossa Senhora de Fátima.
E pensar que há quase dois meses uma pessoa morreu em Catalão por falta de ambulância e até hoje a Prefeitura não providenciou o conserto das que estão no almoxarifado...
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10 de abril de 2015
Lula e Aécio já jogaram no mesmo time
Se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o senador tucano Aécio Neves são hoje ferrenhos adversários na política, o mesmo não se pode dizer no futebol. Foto publicada ontem no Facebook de Lula mostra ele e Aécio fazendo pose com o time de deputados constituintes antes de entrar em campo. O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), notório boleiro, também está na foto (primeiro à esquerda, em pé). Segundo o jornal O Globo, Lula brincou com assessores que era o “dono do time” ao receber a foto de um colaborador. Ele está com os braços levantados, enquanto Aécio está agachado logo à frente dele.
A foto foi tirada em 1988 no campo de futebol do Corpo de Bombeiros, em Brasília, onde o grupo batia semanalmente uma pelada batizada de “Futebol da Constituinte”. O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), então com 19 anos, está ao lado direito de Lula, seguido por Eduardo Jorge, que foi candidato a presidente no ano passado pelo PV. Quando foram deputados constituintes, Maguito e Lula ficaram amigos, laço que se estreitou mais devido à paixão pelo futebol e perdura até hoje, inclusive politicamente. O mesmo não se pode dizer da relação de Aécio Neves com o petista.
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A visita de Jardel à vidente
O relato abaixo a Secretaria de Comunicação não vai divulgar, por isso compartilho aqui no blog para conhecimento geral:
Preocupado com os rumos de sua gestão e com o futuro de seu grupo político à frente da Prefeitura de Catalão, o prefeito Jardel procurou uma vidente e lhe fez uma consulta.
A vidente se concentrou, fechou os olhos e falou:
- Vejo o senhor passando em uma avenida, em carro aberto e uma multidão acenando.
Jardel sorriu e perguntou:
- Essa multidão está feliz?
- Sim, feliz como nunca!
- E eles estão correndo atrás do carro?
- Sim, por toda a volta do carro. Os batedores estão tendo dificuldades em abrir caminho.
- Eles carregam bandeiras?
- Sim, bandeiras do Brasil, de Catalão, do CRAC e faixas com palavras de esperança e de um futuro melhor em breve.
- Eles gritam, cantam?
- Sim, gritam frases de esperança: "Agora sim...!!! Agora sim, vai melhorar...!!!"
- E eu, como estou reagindo?
- Não dá pra ver.
- Ué, e por que não?
- Porque o caixão está lacrado...
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