Câmara dos Deputados aprova o aumento da pena para traficante de drogas e o efeito prático da medida já começa a ser sentido...
Pensamentos aleatórios
31 de maio de 2013
Enquanto isso, na Sala da Justiça...
Já viu aquela situação constrangedora quando o único que não foi chamado para a festa de aniversário chega e constata que não foi convidado de propósito?! Pois é, acontece nas melhores famílias e até mesmo com super-heróis...
"Quando é pra me chamar pra matar Coringa, Lex Luthor e o caramba, aí me acham rapidinho!"
30 de maio de 2013
Vandalismo não!
Editorial de hoje (30/05) do jornal O Popular:
A população de Goiânia está assustada com as manifestações de protesto contra a elevação das tarifas do sistema de transporte coletivo, pois têm sido acompanhadas de atos de vandalismo e provocado confronto violento entre os manifestantes e a polícia, como foi caso de terça-feira, junto ao terminal da Praça da Bíblia.
É preciso defender o direito democrático de protesto, mas sem extrapolações que levem à insensatez da provocação de violência ou a depredações de ônibus do transporte coletivo e até mesmo de outros veículos estacionados nas ruas.
Tal insensatez provoca prejuízo para as empresas, o que pode até servir de justificativa para aumento do custo do transporte, o que é ruim para os usuários, e coloca em risco a integridade das pessoas, como também aconteceu na manifestação da Praça da Bíblia.
Alega-se que alguns policiais exorbitaram, mas isso não teria acontecido se a manifestação tivesse se realizado de modo pacífico e com ordem. A extrapolação para atos violentos prejudica os demais usuários do transporte coletivo e também quem circula pelas ruas e se sente ameaçado.
É preciso refletir melhor e realizar a manifestação de forma sensata, pois assim ela terá a aceitação da sociedade e dessa forma os resultados serão positivos para o conjunto da população. Com vandalismo isto jamais acontecerá.
Em tempo: ainda bem que o povo de Catalão é pacato, porque se preço de passagem e ruindade da frota fossem motivos para protesto violento essa moda pegava aqui rapidinho...
29 de maio de 2013
Como ter um relacionamento feliz e duradouro?
Qual o segredo para um feliz e duradouro relacionamento a dois? Quem dera eu tivesse essa resposta, como se ela fosse simples.
Não existe resposta simples, pois cada relacionamento é único e não existe uma fórmula infalível para o sucesso, mas existem alguns indícios que permitem descobrir se o relacionamento está indo bem, destinado a continuar, ou indo mal, fadado ao fracasso e a decepção.
Não existe resposta simples, pois cada relacionamento é único e não existe uma fórmula infalível para o sucesso, mas existem alguns indícios que permitem descobrir se o relacionamento está indo bem, destinado a continuar, ou indo mal, fadado ao fracasso e a decepção.
Na verdade o relacionamento a dois tem uma fórmula que desobedece a matemática. Esta fórmula é 1 + 1 + 1 = 2. Significa uma pessoa + uma pessoa + o relacionamento destas duas pessoas juntas. Seguir esta fórmula é um caminho para o relacionamento ser duradouro.
Um relacionamento duradouro ocorre quando há valores em comum, troca de informações, equilíbrio nas responsabilidades assumidas, namoro e diversão onde ambos sentem prazer. Tudo isso, é sustentado por um tripé: admiração, respeito e confiança.
E aquela história de alma gêmea, príncipe encantado e personalidades iguais é balela, no final o que importa mesmo para o relacionamento dar certo é o respeito às diferenças e tolerância entre o casal, pois as brigas acontecem, é natural, mas com respeito mútuo e conversa franca surge o entendimento e a cumplicidade, e aí vem o prêmio maior que é a satisfação de ter encontrado a pessoa que te completa e te aceita do jeito que você é.
Para encerrar, compartilho um trecho do filme "Diário de uma Paixão" que expressa bem essa problemática. O vídeo tem duração de 4 minutos e 27 segundos, dublado, e dá para ver inteiro, mas a parte que interessa mesmo está à partir de 1 minuto e 20 segundos, até 3 minutos e 20 segundos, podendo tranquilamente ser adiantado e ainda assim entender a mensagem:
28 de maio de 2013
Eterno amor
Existem casais em que o amor entre eles é tão forte, mas tão forte, que sobrevive a tudo, até mesmo à morte...
Ou não!
Charge do dia
Cenário político em Goiás para o ano que vem:
Em qual bicho jogar?! Não pode falar em jogo do bicho não, senão lembra o Cachoeira...
27 de maio de 2013
26 de maio de 2013
A saga de João de Santo Cristo
Artigo de opinião, publicado originalmente no jornal O Popular, de 24 de maio de 2013.
Na década de 1980, vários grupos de rock que se destacaram no Brasil. Entre eles a banda Legião Urbana. O grupo originário de Brasília foi responsável por um número considerável de sucessos musicais da época.
Uma de suas músicas, e que agora também virou tema de um filme, Faroeste Caboclo, tanto aponta para uma reflexão das relações sociais da cidade quanto expõe a trajetória cotidiana de um grande número de migrantes de baixa renda. São milhares de pessoas que vão buscar construir projetos de vida nas grandes cidades brasileiras.
A letra da música narra a saga de um migrante que sai de uma região pobre em busca de uma vida mais digna em uma cidade grande. Quem observa atentamente as estrofes iniciais percebe que elas sintetizam os típicos percursos dos migrantes brasileiros, em especial, de baixa renda.
O primeiro momento da saga de João de Santo Cristo está na saída do campo, “Deixou pra trás todo o marasmo da fazenda”. Evidente reflexo da ausência de possibilidades de crescimento e realização.
Em um segundo momento, existe a tentativa de se estabelecer em uma pequena cidade. Todavia, o retrato da maioria das pequenas cidades brasileiras é da inexistência de oferta de condições satisfatórias de vida para os seus cidadãos. O resultado é que as mesmas acabam também empurrando as pessoas para cidades economicamente mais dinâmicas.
O terceiro momento na vida do migrante é seguir para as cidades grandes, buscando entre uma e outra, o que se chama de “tirar a sorte”. Isto é, se estabelecer e assegurar a realização de seus projetos de vida dentro de condições mais satisfatórias.
Porém, a música vai mais além. Ela destaca que os processos migratórios também são acompanhados de práticas de violência e preconceitos. A violência policial está inscrita na frase “Quando criança só pensava em ser bandido,/Ainda mais quando com um tiro de um soldado o pai morreu”. Tal prática, como todos já sabem, no Brasil, tem transformado a própria polícia em um problema policial.
O segundo problema refere-se à ineficácia do sistema de ensino e ao fracasso do sistema punitivo: “Aos quinze, foi mandado para o reformatório /Onde aumentou seu ódio diante de tanto terror”. Para se chegar ao “reformatório” é porque a escola não emergiu como espaço da descoberta da vida e da cidadania.
O terceiro problema diz respeito ao preconceito étnico: “Não entendia como a vida funcionava discriminação por causa da sua classe ou sua cor”. Portanto, a música denuncia não apenas a condição histórica da manutenção dos negros como pessoas sem oportunidades por conta da cor, mas aponta ainda para uma dupla discriminação: a de classe social, como pobre, e a de etnia, porque negro.
Todavia, a passagem para uma cidade grande não significa mudança para uma vida melhor. Partindo do fato de que, no Brasil, o trabalho, historicamente, não representa uma possibilidade de ascensão social, o indivíduo desqualificado profissionalmente tem que trabalhar duro sem, contudo, conseguir se sobrepor às dificuldades, “E o Santo Cristo até a morte trabalhava / Mas o dinheiro não dava pra ele se alimentar”. Esse é um cenário cotidiano de muitos jovens (desempregados ou sub-remunerados). Em síntese, ao longo da música fica implícita as precárias situações da vida no interior brasileiro: um lugar sem oportunidades e, invariavelmente, sem leis.
Na sequência da música, o personagem central busca adquirir, por meio de trabalhos precários. Nesse ponto, temos uma reconstrução do cenário dos centros urbanos onde persiste o fenômeno da violência. A música termina com a morte do personagem João de Santo Cristo, o que denota uma derrota do migrante que ganha a vida na metrópole. Na música, ele é inteiramente tragado pela violência, pelo trabalho precário, pelas drogas. Diríamos ainda, sobretudo, pela ausência de políticas públicas que assegurem aos cidadãos uma vida digna, seja no campo ou nas grandes cidades.
Uma de suas músicas, e que agora também virou tema de um filme, Faroeste Caboclo, tanto aponta para uma reflexão das relações sociais da cidade quanto expõe a trajetória cotidiana de um grande número de migrantes de baixa renda. São milhares de pessoas que vão buscar construir projetos de vida nas grandes cidades brasileiras.
A letra da música narra a saga de um migrante que sai de uma região pobre em busca de uma vida mais digna em uma cidade grande. Quem observa atentamente as estrofes iniciais percebe que elas sintetizam os típicos percursos dos migrantes brasileiros, em especial, de baixa renda.
O primeiro momento da saga de João de Santo Cristo está na saída do campo, “Deixou pra trás todo o marasmo da fazenda”. Evidente reflexo da ausência de possibilidades de crescimento e realização.
Em um segundo momento, existe a tentativa de se estabelecer em uma pequena cidade. Todavia, o retrato da maioria das pequenas cidades brasileiras é da inexistência de oferta de condições satisfatórias de vida para os seus cidadãos. O resultado é que as mesmas acabam também empurrando as pessoas para cidades economicamente mais dinâmicas.
O terceiro momento na vida do migrante é seguir para as cidades grandes, buscando entre uma e outra, o que se chama de “tirar a sorte”. Isto é, se estabelecer e assegurar a realização de seus projetos de vida dentro de condições mais satisfatórias.
Porém, a música vai mais além. Ela destaca que os processos migratórios também são acompanhados de práticas de violência e preconceitos. A violência policial está inscrita na frase “Quando criança só pensava em ser bandido,/Ainda mais quando com um tiro de um soldado o pai morreu”. Tal prática, como todos já sabem, no Brasil, tem transformado a própria polícia em um problema policial.
O segundo problema refere-se à ineficácia do sistema de ensino e ao fracasso do sistema punitivo: “Aos quinze, foi mandado para o reformatório /Onde aumentou seu ódio diante de tanto terror”. Para se chegar ao “reformatório” é porque a escola não emergiu como espaço da descoberta da vida e da cidadania.
O terceiro problema diz respeito ao preconceito étnico: “Não entendia como a vida funcionava discriminação por causa da sua classe ou sua cor”. Portanto, a música denuncia não apenas a condição histórica da manutenção dos negros como pessoas sem oportunidades por conta da cor, mas aponta ainda para uma dupla discriminação: a de classe social, como pobre, e a de etnia, porque negro.
Todavia, a passagem para uma cidade grande não significa mudança para uma vida melhor. Partindo do fato de que, no Brasil, o trabalho, historicamente, não representa uma possibilidade de ascensão social, o indivíduo desqualificado profissionalmente tem que trabalhar duro sem, contudo, conseguir se sobrepor às dificuldades, “E o Santo Cristo até a morte trabalhava / Mas o dinheiro não dava pra ele se alimentar”. Esse é um cenário cotidiano de muitos jovens (desempregados ou sub-remunerados). Em síntese, ao longo da música fica implícita as precárias situações da vida no interior brasileiro: um lugar sem oportunidades e, invariavelmente, sem leis.
Na sequência da música, o personagem central busca adquirir, por meio de trabalhos precários. Nesse ponto, temos uma reconstrução do cenário dos centros urbanos onde persiste o fenômeno da violência. A música termina com a morte do personagem João de Santo Cristo, o que denota uma derrota do migrante que ganha a vida na metrópole. Na música, ele é inteiramente tragado pela violência, pelo trabalho precário, pelas drogas. Diríamos ainda, sobretudo, pela ausência de políticas públicas que assegurem aos cidadãos uma vida digna, seja no campo ou nas grandes cidades.
Dijaci David de Oliveira é doutor em sociologia pela Universidade de Brasília e professor da Faculdade de Ciências Sociais da UFG.
Charge do dia
Em tempo: cadê o dinheiro "supostamente" desviado na gestão do Velomar por pagamentos fraudulentos? Não vai ser devolvido aos cofres públicos catalanos? Vai ficar na promessa, assim como a melhora do transporte coletivo? Afinal, onde estão os ladrões?
Ah, lembrei... não estamos mais em campanha!!!
25 de maio de 2013
24 de maio de 2013
Atenção concurseiros: Está MANTIDA a prova para o concurso da UFG neste domingo, 26/05
Está mantida para domingo a aplicação das provas para concurso de Técnico Administrativo em Educação da UFG, neste domingo, 26 de maio.
O Desembargador Federal Jirair Aram Meguerian acatou recurso da Universidade, onde alegou que a legislação admite a redução dos prazos de concurso no âmbito das instituições federais de ensino vinculadas ao Ministério da Educação, em, no mínimo, 30 dias para os concursos para professores e de Técnico-Administrativo em Educação, além de a decisão liminar ter sido concedida na véspera de um feriado (aniversário de Goiânia), o que impossibilitou a Universidade de ter acesso aos autos, e que os pontos do edital referentes a segunda etapa não geram interpretação duvidosa, pois não permitem aplicar nenhuma avaliação diferente do previsto, ao contrário do que argumentou o Ministério Público.
Portanto gente, organizem as caronas: O CONCURSO ESTÁ VALENDO!!!
Atenção concurseiros: Justiça suspende concurso da UFG que seria realizado no próximo domingo
O pedido de liminar do Ministério Público Federal em Goiás (MPF), em ação civil pública, foi acatado pela Justiça Federal que suspendeu a realização do concurso público da Universidade Federal de Goiás (UFG) no próximo domingo (26/5), para a provimento de vagas nos cargos do quadro de pessoal Técnico Administrativo em Educação.
De acordo com o MPF, o edital de abertura nº 33/2013 afronta princípios e regras que norteiam a investidura em cargos e empregos públicos. Entre as irregularidades encontradas está o não cumprimento do prazo mínimo de 60 dias entre a publicação do edital no Diário Oficial da União e a aplicação das provas.
Além disso, outro problema é que o edital não esclarece minimamente a forma de realização da segunda fase, deixando seus critérios e forma de condução demasiadamente incertos.
Para a procuradora da República Léa Batista, autora da ação, o concurso da UFG viola, também, de forma flagrante e gritante, o principio da isonomia e acessibilidade aos cargos públicos ao estabelecer como requisito básico para os dois cargos de médico, Área: Ortopedista Traumatologista duas sub especialidades: Ortopedia Pediátrica e Quadril. Por último, Léa Batista entende que é ilegal a falta de previsão de recurso contra os resultados do concurso.
O juiz Federal Carlos Augusto Tôrres Nobre, da 6ª Vara da JF, acatou os argumentos do MPF e determinou a suspensão da prova marcada para o próximo domingo (26/5).
De acordo com o MPF, o edital de abertura nº 33/2013 afronta princípios e regras que norteiam a investidura em cargos e empregos públicos. Entre as irregularidades encontradas está o não cumprimento do prazo mínimo de 60 dias entre a publicação do edital no Diário Oficial da União e a aplicação das provas.
Além disso, outro problema é que o edital não esclarece minimamente a forma de realização da segunda fase, deixando seus critérios e forma de condução demasiadamente incertos.
Para a procuradora da República Léa Batista, autora da ação, o concurso da UFG viola, também, de forma flagrante e gritante, o principio da isonomia e acessibilidade aos cargos públicos ao estabelecer como requisito básico para os dois cargos de médico, Área: Ortopedista Traumatologista duas sub especialidades: Ortopedia Pediátrica e Quadril. Por último, Léa Batista entende que é ilegal a falta de previsão de recurso contra os resultados do concurso.
O juiz Federal Carlos Augusto Tôrres Nobre, da 6ª Vara da JF, acatou os argumentos do MPF e determinou a suspensão da prova marcada para o próximo domingo (26/5).
A decisão, no entanto, não é definitiva. O Reitor da UFG, professor Edward Madureira, emitiu
comunicado que a Universidade protocolou
recurso contra a referida
decisão e solicita aos candidatos
que aguardem e acompanhem no site do concurso a decisão final.
23 de maio de 2013
Grevistas da UEG satirizam propaganda de Marconi
Em greve a praticamente um mês, estudantes da Universidade Estadual de Goiás (UEG), editaram um dos vídeos da propaganda mais recente do Governo Estadual (com a Glória Pires, falando de Educação). Uma resposta bem feita, sem agressão moral ou palavrões.
Simplesmente um protesto bem humorado que vale a pena ser assistido. Confira:
Simplesmente um protesto bem humorado que vale a pena ser assistido. Confira:
Dizem que a próxima propaganda vai ser o Eike Batista falando dos investimentos em energia, saneamento, aeroportos e rodovias...
22 de maio de 2013
Oi, tudo bem?
Já viu que às vezes encontramos pessoas pela rua e respondemos automaticamente ao cumprimento, sem nem sequer prestar a devida atenção ao interlocutor? Por exemplo, quando respondemos ao "tudo bem com você?" com um "tudo, e com você?", mas nem esperamos a resposta do outro e seguimos caminhando ou mudamos o assunto. Pois bem, o Porta dos Fundos fez um vídeo sobre esse tema, que compartilho abaixo:
Com certeza todo mundo conhece alguém igual a essa sem noção do vídeo...
21 de maio de 2013
Sem sinal da TIM
Infinity, Liberty, Blue Man Group... nada disso adianta se o celular não liga e nem recebe chamadas. E é esse o grande dilema de quem tem celular da TIM.
A operadora que mais cresceu nos últimos anos, através de agressivas campanhas de marketing e dos planos fabulosos oferecidos, agora mostra para os clientes o resultado de seu crescimento desordenado: ligações interrompidas, créditos que somem, 3G mais lenta que o Velomar, e hoje o apogeu da ruindade, a rede da operadora caiu em todo o estado de Goiás.
Abaixo uma seleção de vídeos sobre esse tema, que provam que o problema é antigo:
Abaixo uma seleção de vídeos sobre esse tema, que provam que o problema é antigo:
E a reportagem da TV Anhanguera, veiculada no jornal do almoço de hoje:
TIM: Infinity de verdade só a sua paciência!!!
Enquanto isso, na Câmara Municipal...
O que vai ter de Requerimento pedindo para a TIM regularizar o sinal em Catalão não vai ser pouco...
O caso Richthofen de Catalão e a operação abafa
Que a violência vem crescendo em Catalão não é nenhuma novidade. Assaltos a mão armada, roubos de carro, furtos em residência, assassinatos... em sua grande maioria os crimes estão relacionados ao consumo e tráfico de drogas, infelizmente um fato nacional que também vem atingindo nossa cidade.
E entre todos esses crimes o que mais choca a sociedade é sem dúvida o assassinato. Mesmo quando a vítima e autor tem alguma rixa conhecida (como no caso de dívidas por drogas), ou tal acontecimento se dá por motivos passionais o impacto na sociedade é grande, pois é uma vida (ou mais de uma às vezes) que se vai. E quando o motivo é fútil a revolta popular é ainda maior, já que, teoricamente, é algo que poderia ser evitado sem perda de vidas. Mas se o motivo fútil revolta, o que não dizer daquele assassinato planejado, por motivação torpe e fria, cujo sentido (se é que existe) não é conhecido ou entendido por ninguém?! A esse tipo de crime está reservado o pior dos sentimentos de repulsa que a sociedade pode produzir e, em nível nacional, provocados apenas pelos crimes dos Nardoni (pai e madrasta que arremessaram uma criança pela janela) e pelo assassinato do casal Richthofen, cometido e planejado friamente pela filha do casal. Pois bem, aparentemente o surto de violência crescente em Catalão atraiu esse tipo de doença para nossa cidade, que desde sexta-feira (17/05) convive com a suspeita de ter sido tentado aqui um assassinato semelhante ao do casal Richthofen, planejado pela própria filha das quase vítimas.
A história é impressionante, quase inacreditável: no dia 12 de abril deste ano uma jovem foi abordada de madrugada por dois meliantes na porta de sua residência, localizada na avenida 20 de agosto, próximo a Churrascaria Rancho Fundo. Os dois, armados com revolveres, adentraram sua casa, levaram dinheiro, jóias, armas de fogo e a fizeram refém, levando-a com eles em seu carro, um Fiat Siena, até as proximidades do cemitério São Pedro. Lá ela foi liberada pelos bandidos, mas acabou baleada na perna, provavelmente por ter corrido em fuga. Não bastassem o assalto, o roubo, o sequestro relâmpago e o tiro na perna, os meliantes não se deram por satisfeitos e antes de saírem da casa atearam fogo a um colchão, o que provocou um incêndio que se alastrou pela residência, onde dormiam três pessoas (os avós e o irmão da vítima). A sorte foi que os três despertaram e conseguiram acionar o Corpo de Bombeiros antes de serem vítimas do fogo e da fumaça. A jovem baleada foi socorrida e os familiares seguiram com a vida, deram esse episódio de violência como um pesadelo superado e destinado a ficar eternamente no passado.
Só que não!
O competente serviço de inteligência da PM de Catalão não descansou e desde o dia 12/04 vem procurando os suspeitos de cometer esse crime. Eis que surge a informação de um jovem (Heli Gonçalves Mitidiero Neto, de 26 anos) que há tempos vinha tentando vender uma espingarda, da marca Boito, mesma marca de uma das armas roubadas na residência. A polícia aborda o sujeito e, pelo registro da arma, confirma que é uma das que foram roubadas no dia 12. O grande sucesso dessa ocorrência não foi encontrar a arma e nem o meliante, que prontamente confessou o crime (talvez para evitar o interrogatório à la Tropa de Elite), mas sim a descoberta de que a vítima baleada na realidade seria a mentora do assalto, que posteriormente teria se transformado em tentativa de assassinato e que só não se consumou por "fraqueza" dos contratados, que não tiveram coragem de alvejar as três pessoas que dormiam e resolveram matá-las ateando fogo à casa. Da condição de vítima a jovem passou a ser suspeita e o que deveria ter ficado na lembrança apenas como um sonho ruim foi reavivado e passou a incomodar, tal qual uma ferida exposta.
O assunto foi a notícia do sábado. Blogs, sites, TV Anhanguera... todos deram destaque ao ocorrido e, como não poderia deixar de ser, também foi o tema mais comentado no Facebook dos catalanos. A incredulidade e a revolta eram totais, todo mundo tinha uma opinião a expor sobre o ocorrido e a natural comparação com o caso Richthofen não demorou a surgir. A tentativa de assassinato dos pais (ou avós e irmão), planejado pela jovem de classe média, não se sabe por quais motivos, repercutia e se alastrava rapidamente entre a população de Catalão. As incoerências da história inicial (roubo do Siena? tiro na perna? fogo no colchão?) encontraram nas explicações do jovem Heli um encaixe perfeito: o Siena e a vítima foram levados para justificar porque ela não conseguiu alertar os parentes do fogo e da morte iminente; o tiro na perna seria um artifício para não gerar dúvidas de sua condição de vítima; o fogo no colchão foi devido a falta de coragem dos rapazes em atirar nos dorminhocos. E o que parecia apenas mais uma assalto a mão armada se revelou um engenhoso crime desvendado pela Polícia Militar de Catalão.
Só que não!
As notícias referentes ao fato, veiculadas sábado nos sites e blogs de maior audiência, já no domingo à tarde não estavam mais online. O único blog que manteve a notícia (Blog do Badiinho) também era o único que tinha uma entrevista do meliante preso, onde este declarava todo o relatado anteriormente, mas que foi retirada do post, permanecendo apenas a versão da PM do interrogatório que, convenhamos, é bem menos interessante que a fala do sujeito preso. A PM também silenciou sobre o assunto, alegando tal procedimento para evitar prejuízos às investigações; mesma situação da TV Anhanguera e das rádios locais, que não deram atenção ao fato. E, o mais curioso, no Facebook o assunto também sumiu, como se nunca tivesse existido. No lugar de discutir supostas motivações, grande parte dos catalanos na rede social começou a postar mensagens de apoio (sem citar o destinatário), do risco de julgamentos precipitados, além de mensagens sobre a credibilidade que declarações de bandidos merecem. Enfim, não sei exatamente como isso foi articulado, mas o que ocorreu de sábado para domingo foi uma gigantesca e bem articulada operação abafa.
E porque fazer isso? O que a suposta tentativa de assassinar os pais (ou avós) esconderia para tantas pessoas se mobilizarem a promover o abafamento do caso, a ponto dos maiores sites e blogs da cidade retirarem do ar a divulgação do ocorrido? Se a jovem é inocente e está sendo envolvida nas mentiras de um meliante, porque ele está fazendo isso? Onde está o outro comparsa? Com quem está a verdade? Muitas questões, muitas dúvidas, mas que a falta de transparência e a operação abafa não ajudarão a esclarecer.
Até o momento só existe uma certeza nessa história: alguém está mentindo. É preciso descobrir quem e porque tantos não querem mais falar no assunto, pois uma coisa é pensar que alguém teve a capacidade de desejar e pedir a morte dos pais; outra é pensar que alguém inventou isso para prejudicar uma única pessoa; e outra, muito mais grave, é pensar que parte da sociedade está protegendo essa pessoa, mesmo ela sendo culpada.
Família Richthofen, em foto tirada uma semana antes do assassinato de Manfred e Marísia |
20 de maio de 2013
Goiás e seu tripé de gargalos
Texto originalmente publicado no Jornal Opção, de 19 de maio de 2013.
Transporte, energia elétrica e água são três fatores básicos para o desenvolvimento de qualquer lugar. E não estamos fazendo a lição de casa nesses aspectos
Olhando tudo com base nos números
do Produto Interno Bruto (PIB), Goiás parece ter sido uma máquina
de crescimento e desenvolvimento no ano passado: o total de riquezas
do Estado subiu 3,8%, mais de quatro vezes além do índice nacional,
de míseros 0,9% em 2012. O patrimônio estatístico (e publicitário)
assim adquirido repassa orgulho aos goianos, mas deve ser analisado
com muito cuidado: afinal, números não passam de números. Entre o
trabalho com eles e a realidade dos fatos há uma distância que não
deve ser desconsiderada.
E os fatos apontam para uma
inconsistência: se o PIB mostra crescimento, o que está impedindo
então o Estado de se desenvolver? Onde estão os gargalos? A nova
edição da revista “Goiás Industrial” (número 252),
editada pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado de Goiás
(Fieg) e que deve circular nos próximos dias, trata exatamente desse
assunto: o que emperra o Estado de crescer. Na matéria esclarecedora
de Lauro Veiga Filho, à qual o Jornal Opção teve acesso, há uma
expressão sintomática de Célio Oliveira, presidente do Conselho
Temático de Infraestrutura (Coinfra) da Fieg: “Não é
exatamente por falta de diagnóstico que os grandes gargalos na área
de infraestrutura em Goiás não têm sido corretamente enfrentados.”
É verdade: os problemas que
atravancam o progresso de Goiás são por demais já conhecidos, mas
vale relatá-los mais uma vez: deficiência no fornecimento de
energia elétrica, falta de qualidade nas vias de escoamento
(rodovias precárias e ausência de ferrovias) e falta de saneamento
básico e água tratada. E o que é o mínimo que uma empresa de
qualquer porte espera ao se instalar em um local? Uma rede energética
confiável, um sistema de água e esgoto acessível e vias decentes
para transportar seu produto.
A carência desse “pacotão”
básico não combina com o índice chinês de crescimento. Pelo
contrário, causam um “efeito vergonha” se apresentados na mesma
sessão de prestação de contas. Ora, se a economia cresce 3,8% em
um ano, fica evidente que não é pela qualidade de infraestrutura
oferecida. O produtor rural, o empresário, enfim qualquer
empreendedor se torna um pequeno herói por enfrentar as agruras e
ainda trazer tal resultado para a economia. Um discurso honesto
diria, de forma sintética: “Apesar de todas as deficiências —
energéticas, hídricas e logísticas — chegamos a quase 4% de
crescimento em 2012, graças à tenacidade dos que produzem em
Goiás.”
Não se pode, obviamente, jogar a
culpa exclusiva ou principalmente na atual gestão estadual pelo
quadro crítico. A título de exemplo, a questão da gerência
ineficaz e perdulária da Celg atravessa décadas: o ato de a empresa
já ter patrocinado até lutador de boxe ou piloto de corrida de
categorias inferiores no automobilismo nos Estados Unidos não é nem
de longe o fato mais grave, em meio a tantas suspeitas de
irregularidades na gestão financeira que a levou ao caos. Mas não
deixa de ser simbólico para mostrar como se atalha até o fundo do
poço.
O governo diz querer levar esses
megaempreendedores para as regiões mais remediadas do Estado. Mas
como fazer isso, se não há o básico ainda para servir a quem se
dispor à empreitada? Acesso à água e a um sistema de esgoto são
essenciais para a instalação de grandes empreendimentos. Nesse
sentido, assim como o País tem sua “Europa” no Sul-Sudeste e sua
“África” no Norte-Nordeste — como, aliás bem relata a
senadora Lúcia Vânia (PSDB) na entrevista desta edição —, Goiás
acaba retratando os dois Brasis: se o Centro-Sul do Estado tem
estrutura similar a de unidades federativas como Paraná e Santa
Catarina, no Norte e no Nordeste do Estado, suas regiões mais
carentes, o perfil é semelhante ao do interior do Maranhão e de
Alagoas, localidades arrasadas pelos desmandos de governantes que, em
pleno século 21, tratam-nas como capitanias hereditárias.
Norte-Sul, a
vergonha
No que diz respeito aos gargalos do
desenvolvimento goiano, a Ferrovia Norte-Sul merece um capítulo à
parte: certamente o desenvolvimento do Estado — e do próprio País
— seria outro se houvesse vontade política de concluí-la no menor
prazo. Enquanto a China construiu em pouco mais de três anos uma
superferrovia para trem-bala entre suas duas maiores metrópoles,
Pequim e Xangai, a obra que seria o eixo de sustentação do sistema
ferroviário brasileiro se arrasta há mais de 25 anos.
A reportagem da “Goiás
Industrial” revela um quadro ainda mais grave: em um pequeno texto
intitulado “A ferrovia da vergonha”, o repórter Lauro Veiga
Filho mostra que, mesmo se a Norte-Sul fosse inaugurada hoje até
Anápolis, a partir de Palmas, dificilmente serviria para transportar
“sequer uma tonelada”. O problema é que a lentidão da obra fez
com que ela fosse invadida pelo mato em vários pontos. Bem mais
sérios do que isso são os problemas estruturais do empreendimento:
há comprometimento da resistência de trilhos, com durabilidade
inferior à ideal, soldas de baixa qualidade e erros de emendas entre
os trilhos. Mesmo solucionados esses “abacaxis”, faltaria algo
básico: não há terminais de transbordo para a movimentação das
cargas. A matéria resume a situação: “A Norte-Sul se parece
muito mais com ferrovias fantasmas do Velho Oeste norte-americano.”
Um quadro desalentador.
Como as obras já foram entregues
pelas empreiteiras à Valec, estatal responsável pela ferrovia, a
União terá de desembolsar mais algumas centenas de milhões de
reais para adaptar o que foi feito às necessidades atuais. Na
relação custo-benefício, especialmente para o Estado de Goiás, a
Norte-Sul talvez seja, até agora, a obra mais cara da história do
Brasil: muito já se despejou de dinheiro e mais ainda precisará ser
derramado para sua conclusão, em meio a uma sucessão de escândalos
que ajuntam superfaturamentos e altas suspeitas de enriquecimento
ilícito por parte de gestores como Juquinha das Neves, ex-presidente
da Valec.
Da mesma forma, a qualidade das
estradas goianas nunca foi exatamente uma preocupação dos
governantes. Fazer asfalto é diferente de providenciar vias ideais
ao escoamento da safra. Não fosse assim, as rodovias goianas
propaladas em quantidade durariam décadas e não anos — semestres,
em alguns casos — e viriam todas com acostamento. É absurdo dizer
isso, mas é verdade: vários projetos de GOs foram executados sem a
preocupação básica de incluir... um acostamento. Será que alguém
já pensou em calcular quantos acidentes foram causados pela falta de
um item essencial como esse nessas rodovias?
ANÁLISE
Estado precisa
ofertar ao menos o mínimo
A questão é simples e difícil: ou
Goiás investe pesadamente em infraestrutura ou vai continuar
dependendo de acasos para alcançar números bons no PIB. Por
outro lado, um porcentual maior desse mesmo PIB precisa ser
reinvestido na própria infraestrutura. Ou seja, é preciso aumentar
a margem do orçamento destinada a investimentos dessa
ordem, o que significa reduzir gastos menos necessários — o que
não é tarefa fácil quando se está em um governo de coalizão.
Vendo sob esse aspecto, talvez não
seja apenas coincidência o fato de que os maiores investimentos em
infraestrutura no Estado e no País — rodovias extensas, praças
esportivas, pontes de grande porte etc. — tenham se dado durante os
anos da ditadura militar: afinal, em regimes de exceção não há
dezenas de partidos pressionando por cargos nem Ministério Público
e tribunais fiscalizando contas. Um preço muito caro, porém, por
mais agilidade.
Um Estado com agronegócio tão
forte e que pretende se tornar industrializado a ponto de concorrer
se tornar um novo “Paraná” precisaria investir de forma maciça
em tudo aquilo que favorecesse quem quer produzir. Mas não é o que
ocorre. Um exemplo entre vários: por falta de uma rede de
transmissão de maior qualidade, é perdida grande quantidade de
energia produzida pela biomassa de boa parte das usinas
sucroalcooleiras do Estado. Um desperdício imperdoável em termos de
estrutura e também de sustentabilidade econômica e ambiental.
A respeito de infraestrutura, as
obras do programa Rodovida são uma espécie de pontapé inicial. A
Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) garante que o
material usado na reconstrução — um termo diferente de
“recapeamento” ou “reforma” e que é por si muito
significativo — das estradas sob a tutela do Estado é de primeira
linha. Seria, portanto, obra para durar décadas, ao contrário de
muito asfalto que já foi feito em épocas e gestões anteriores. Se
for mesmo assim, uma malha viária eficiente, que dê suporte à
carga das safras goianas, vai, entre outras coisas, diminuir o
desperdício de grãos e o tempo das viagens. É um bom começo.
O próximo passo é fazer cumprir a
promessa de levar água tratada e saneamento básico a todo o Estado.
Não dá para pensar em desenvolvimento sem o mais básico dos
elementos de sobrevida. A Saneago precisa ser reestruturada e
priorizada para dar suporte a essa demanda. Tendo acesso fácil à
água em qualquer município, o Estado ganha um ponto na atração de
indústrias.
Junte-se a recuperação de fato
daquela que já foi a maior empresa do Centro-Oeste e teremos um
pacote bem recheado para puxar o desenvolvimento do Estado: a Celg
precisa ser “ressuscitada”. O aprimoramento do programa de
eletrificação rural deve ser acompanhado de soluções para os
gargalos na rede de transmissão. Se o empreendedor quer vir para o
Estado, que se sinta confortável para, seja o que for que precisar
em termos de potencial elétrico, que esteja bem servido. Em um país
sério, é o mínimo que se espera.
Há um outro lado na questão da
estruturação de um Estado sólido: a educação e a qualificação,
sem as quais de nada adianta uma infraestrutura de ponta. Mas isso já
é conversa para outra matéria.
19 de maio de 2013
O caminho de Júnior Friboi em 2014
O empresário Júnior do Friboi assinou na última quarta-feira (15/5) a ficha de filiação ao PMDB. Ao lado do vice-presidente da República Michel Temer, Friboi afirmou que quer construir um projeto para Goiás e afirmou que vai trabalhar para ser escolhido candidato ao governo do Estado nas convenções do partido. "A partir de hoje eu não sou só o Júnior do Friboi. Me chamem também de Júnior do Goiás", discursou.
Embora integrantes de peso do PMDB ainda tratem com cautela a possível candidatura de Friboi ao governo em 2014, outras lideranças do partido já dão como certo que ele encabeçará a chapa do partido.
Embora integrantes de peso do PMDB ainda tratem com cautela a possível candidatura de Friboi ao governo em 2014, outras lideranças do partido já dão como certo que ele encabeçará a chapa do partido.
Principal nome do PMDB em Goiás, Iris Rezende não participou da filiação mas foi lembrado por todos os peemedebistas que discursaram no evento. Cada vez que o nome de Iris era dito, uma salva de palmas ecoava no auditório Costa Lima, que estava abarrotado de filiados e aliados.
Em sua fala, Michel Temer disse que o governo federal deve muito a Friboi, principalmente "pelos milhares de empregos criados pela JBS". Muitas faixas de boas vindas a Friboi e toda uma estrutura de transmissão foram montadas do lado de fora da Assembleia para que os PMDBistas pudessem assistir à cerimônia, já que o auditório principal da Casa não foi suficiente para comportar a grande quantidade de pessoas.
Tudo muito bom e bonito, mas o caminho de Friboi não será fácil, mesmo com milhões para investir na campanha, pois além de enfrentar o desgastado, mas mesmo assim, fortíssimo Marconi vai ter que vencer a má vontade de Iris, que ao não prestigiar o evento de filiação mandou um recado claro de que ainda tem disposição em ser candidato ao Governo. Só o tempo dirá se os milhões de Friboi poderão mudar seu destino, ou se ele estará fadado a repetir a sina de Vanderlan Cardoso e Henrique Meireles, que também foram para o PMDB para se candidatarem, mas terminaram magoados com o partido por não terem sequer a oportunidade de tentar.
Independente de dinheiro ou densidade eleitoral quem diz o que será do PMDB em Goiás é Iris Rezende e se ele quiser ser candidato não há grana que mude esse fato.
Charge do dia
PSDB sob nova direção se prepara para disputar a eleição presidencial:
Glória Perez para fazer um roteiro sem furos, Marconi Perillo para fazer as propostas que serão cumpridas e Barulhada para coordenar o deslocamento aéreo!!!
Catalão: oásis do emprego
Algumas afirmações que nos acostumamos a ouvir ultimamente: Catalão é a terra do emprego; Só quem quer fica sem trabalhar em nossa cidade; Quer vir para Catalão? Pode vir pra Catalão, que aqui tem trabalho.
Não deixam de ser verídicas as afirmações, pois todos os dias o Sine, Sime e a Captura RH divulgam novas oportunidades de trabalho para os mais diversos ramos de atividade, e quem é patrão sabe a a labuta que é segurar um bom funcionário no serviço, tamanho é o assédio as empresas rivais ao profissional competente, daí a enorme rotatividade de pessoal nas pequenas e médias empresas catalanas. Essa disputa é ótima, pois resulta em melhores salários e em qualidade de vida para a população, que ganhando mais consome mais, gerando um ciclo virtuoso na economia municipal.
E por isso mesmo causa estranheza a enorme deficiência de mão-de-obra em alguns setores, em especial da construção civil e do comércio. Quem precisou de um prestador de serviço para pequenas obras sabe o quanto demora ser atendido e o mesmo pode ser dito do comércio, com vendedores despreparados e que parecem odiar o ofício e o freguês. E o problema não é salário, pois tanto quem trabalha na construção ou no comércio tem bons ganhos, o que falta é justamente preparo e qualificação.
E isso não deveria ocorrer, pois temos vários centros de formação de mão-de-obra (Senai, Senac, Cepac), além dos cursos promovidos pela Acic/CDL e pela Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, o problema é justamente o foco dos cursos, voltados em sua maioria para a industria. É importante sim ter gente capacitada para ocupar as vagas nas montadoras e nas mineradoras de nossa cidade, mas garantir a formação de bons pedreiros e vendedores também é, pois o comércio e o setor de prestação de serviços ainda são os maiores empregadores em nossa cidade, além de ser os mais procurados e que sofrem com a falta de trabalhadores qualificados.
Investir em quem vai trabalhar nesses setores é garantir que o dinheiro produzido em Catalão circule na nossa economia, pois quem é mal atendido no comércio e está a 100 km de Uberlândia vai gastar lá o seu dinheiro, só para ser melhor atendido, assim como aquele que não pode esperar pelo pedreiro ou encanador vai solicitar serviço em outra cidade e pagar mais caro só para não ter que esperar.
Catalão pode até ser a terra do emprego, por isso tanta gente está vindo para cá, mas se não começarmos a qualificar e capacitar logo para os setores de prestação de serviço corremos o risco do dinheiro de nossa pujante economia abastecer as cidades vizinhas e nos tornarmos a terra dos desempregados, pois tudo é ciclo e se o que é produzido na industria não encontra no comércio local o seu destino vai encontrar em outro lugar.
18 de maio de 2013
17 de maio de 2013
SMTC atualiza sinalização no Centro da cidade
Tendo em vista o excesso de carros, motos, gareles, bicicleteiros, caminhões, caminhonetes, patinetes, tratores e carroças que diariamente transitam pelo Centro de Catalão em busca de produtos no comércio ou dos serviços oferecidos pelos órgãos públicos ali concentrados, a Superintendência Municipal de Trânsito (SMTC) em breve começará a substituir as placas de estacionamento, a fim de atualizar a sinalização de acordo com a quantidade de vagas disponíveis.
Assim que esse serviço for terminado, começará uma nova campanha de conscientização da importância do respeito à faixa de pedestre que, além da tradicional distribuição de panfletos no semáforo da Caixa Econômica Federal, contará com a entrega de moderna Sinalização Individual para Pedestre na Faixa (SIPF), conforme retratado abaixo:
SMTC e Governo da Cidade de Catalão, fazendo o trânsito mais fluido e seguro para o cidadão!
Assinar:
Postagens (Atom)