Pensamentos aleatórios
30 de setembro de 2015
29 de setembro de 2015
Reação de uma cidadã catalana ao ser questionada se votou no Jardel vira meme
É o vídeo do momento.
Confira a reação de uma cidadã catalana ao ser questionada se votou no Jardel:
Não precisa correr não, senhora, o estrago já foi feito!!!
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28 de setembro de 2015
Reforma ministerial: Dilma nomeia Aécio para Aviação Civil
Enquanto pensava na reforma ministerial, Dilma leu em um jornal que Aécio voou mais de cem vezes de Minas Gerais para o Rio de Janeiro, e decidiu nomear Aécio para a Secretaria de Aviação Civil.
“Foi uma mão na roda para mim, estava precisando de alguém para indicar para a Aviação Civil. Pela primeira vez vou indicar alguém para esse cargo pela experiência que tem no ramo e não porque tenho que agradar a base aliada” disse Dilma.
Aécio respondeu que não irá aceitar a indicação de Dilma e disse que prefere esperar outra pessoa ser nomeada para o cargo. “Assim que alguém for nomeado para a Aviação Civil irei pedir sua saída e assumir o cargo” disse Aécio.
Por Bruno Machado, no Sensacionalista.
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25 de setembro de 2015
Ótima notícia para Catalão: Jardel lança José Eliton para governador em 2018
Para quem pensava que a relação entre Jardel e Marconi andava azeda eis uma prova do contrário: na cerimônia de filiação do vice-governador, José Eliton, ao PSDB (deixando o PP de Alcides Rodrigues) quem teve a honra de discursar em nome de todos os prefeitos presentes na solenidade foi ninguém menos que o nosso querido Jardel Sebba que, inflamadamente, já lançou o nome do neo-tucano para o governo em 2018 “É um homem sério e competente, que está pronto para dar continuidade
ao projeto grandioso que Marconi tem empreendido no Estado. Com apoio de
Marconi, de todas as lideranças e dos goianos, o senhor será o próximo
governador de Goiás”.
Para os catalanos é uma ótima notícia, pois José Eliton como governador é a garantia de continuidade da parceria entre a Prefeitura e o Governo de Goiás, pois não custa lembrar que foi durante algumas visitas de José Eliton que foram anunciadas grandes obras dessa parceria, com destaque para a reforma do Ginásio Internacional, um investimento de 3 milhões de reais, anunciada em janeiro de 2014, suspensa em setembro do mesmo ano e reanunciada em janeiro de 2015, até ser implodida em uma recente entrevista de Jardel ao Dito e Feito (com José Eliton como governador não será preciso implodir o Ginásio - EBA).
Enfim, com uma notícia tão boa como essa só me resta dizer: AVANTE JARDEL!
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24 de setembro de 2015
Enquanto isso, nas ruas de Catalão...
Um certo instituto de pesquisa, de Goiânia, contratado a peso de ouro para medir a rejeição da atual gestão municipal, está com dificuldades para encontrar alguém para responder seu questionário:
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21 de setembro de 2015
Jardel usa a esfarrapada desculpa da crise econômica nacional para justificar o fiasco de sua gestão
E o Goiás 24 Horas (o mais marconista da internet), do jornalista Cristiano Silva (o autor do livro da Operação Ouro Negro), continua mandando recado para o prefeito de Catalão.
No post desta segunda, 21 de setembro, o blog destacou que a crise econômica nacional caiu do céu como a desculpa ideal para os prefeitos justificarem o fiasco de suas gestões e cita nominalmente o prefeito Jardel Sebba. Confira:
Para os prefeitos goianos, que em sua maioria vão mal, a “crise da economia” caiu do céu como desculpa perfeita para o fracasso das suas administrações
A crise da economia brasileira caiu do céu como a desculpa esfarrapada ideal para que os prefeitos goianos, a maioria muito mal política administrativamente falando, justifiquem o fiasco das suas gestões.
Um exemplo está no Diário da Manhã desta segunda-feira, em uma reportagem em que o deputado estadual Gustavo Sebba, do PSDB, justifica a situação enfrentada pelo seu pai, o prefeito Jardel Sebba, em Catalão, como decorrente da “crise”.
Segundo o deputado, quase três anos depois de tomar posse, Jardel Sebba continua envolvido com “cortes de gastos e medidas amargas” e não tem, pelo menos segundo as palavras do filho, um projeto administrativo consistente para mostrar para a população.
Jardel Sebba, no entanto, tem realizações e serviço a mostrar – só que não consegue se comunicar e permite o avanço da oposição em Catalão.
A situação se repete pelos municípios afora – e não poupa grandes, médios ou pequenos, dando à atual safra de prefeitos goianos uma característica comum, que são aos gestões medíocres e sem uma obra ou projeto de relevância, nos quatro cantos do Estado.
O resultado é fácil de ser previsto: em 2017, as eleições municipais trarão um quadro de derrotas generalizado para os atuais ocupantes das Prefeituras.
Se continuar nesse ritmo o Cristiano Silva ainda vai fazer o Jardel infartar com essas notícias...
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20 de setembro de 2015
Saiu no Goiás 24 Horas: falta de visão e incompetência vão derrotar a maioria dos atuais prefeitos nas eleições do ano que vem
O blog Goiás 24 Horas, o site mais marconista da internet, vem publicando desde o início do ano uma série de matérias dando conta da rejeição da atual safra de prefeitos goianos, com foco nas grandes e médias cidades e destacando que promessas não cumpridas, falta de visão e, principalmente, a incompetência da maioria dos atuais gestores será a causa do fracasso eleitoral deles nas eleições do ano que vem.
Neste domingo o blog destacou que nenhum dos atuais prefeitos apresenta alguma obra ou projeto interessante ou inovador que valha sua recondução ao cargo, valendo-se de administrações medíocres que consideram limpeza urbana, reformas e ampliações de prédios, poda de árvores e troca de lâmpadas como obras espetaculares que os credenciariam a mais quatro anos de mandato (parece familiar?).
Tal situação é bem conhecida pelos moradores de Catalão: quem não se lembra do fiasco das lixeiras MecLix, inauguradas com toda pompa e circunstância, contando até com a presença do Governador, e retiradas pouco mais de oito meses depois por falta de pagamento? Ou do Centro de Especialidades "Eduardo Caixeta", inaugurado em um prédio alugado e que funcionou por apenas onze meses? Isso sem falar na piscina do Clube do Povo, reformada e inaugurada no aniversário da cidade e que já está passando por novas reformas? E da escola Nilda Margon Vaz, no bairro Castelo Branco, que na primeira chuva depois de uma mega reforma que custou 850 mil reais já apresentou goteiras no teto?
Para não alongar demasiadamente o post fiquemos apenas nestes exemplos, outros com certeza passaram pela mente do leitor do blog e lhes são mais próximos. Confira a seguir a íntegra do texto do Goiás 24 Horas:
Promessas não cumpridas, falta de visão e incompetência vão derrotar (e aniquilar politicamente) a maioria dos atuais prefeitos nas eleições do ano que vem
Um dos maiores desastres eleitorais da história de Goiás tem data marcada para acontecer em 2016: nas eleições municipais, a maioria esmagadora dos atuais prefeitos vai sofrer uma derrota acachapante, resultado das promessas não cumpridas, falta de visão e incompetência que se transformaram na marca registrada das administrações municipais por esse Goiás afora – incluindo grandes cidades como Goiânia, Aparecida e Anápolis.
Um horror.
Se há uma característica comum aos prefeitos dos 246 municípios goianos, é que todos vão mal. Por conta das Prefeituras, não há uma única obra ou um projeto minimamente interessante ou renovador sendo executado em qualquer cidade goiana. Todos desfrutam de índices extremados de rejeição. Há poucos dias, na comemoração do aniversário de Trindade, o prefeito Jânio Darrot incluiu na sua prestação de contas a recuperação de duas das rodovias que servem o município – obras do Governo do Estado e que, a rigor, não têm grande repercussão na vida dos trindadenses. Tem base?
Mas essa é a situação generalizada pelo interior, mas que se repete até mesmo em cidades de grande porte – em Goiânia, o prefeito Paulo Garcia anuncia um pacote de obras de R$ 1 bilhão de reais, que ninguém viu, ninguém sabe. São, no máximo, intenções que não saem do papel e não se traduzem em intervenções realmente positivas para a população goianiense. Sem obras ou realizações palpáveis, o jeito é se agarrar ao governo federal ou ao governo estadual, na tentativa de capitalizar alguma realização para justificar os seus mandatos.
Mas a conta vem vindo aí. Nas eleições de 2016, prevê-se a derrota generalizada dos atuais gestores municipais, seja como candidatos à reeleição, seja lançando nomes supostamente credenciados para a sua própria sucessão. Não à toa, uma pesquisa divulgada nesta semana mostra Paulo Garcia com reprovação de 73,7% – número que deve ser comum à maioria dos administradores municipais em Goiás.
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Local:
Catalão - GO, Brasil
18 de setembro de 2015
PSDB em festa: em pesquisa encomendada pelo PMDB Adib está empatando com Jardel... pena que é mentira
Saiu ontem, no jornal Dito e Feito:
Para os tucanos é uma notícia a se comemorar mesmo, afinal há pouco mais de um ano para as eleições municipais o prefeito Jardel Sebba, sem dúvida o mais rejeitado e desgastado dos últimos anos, estaria empatado com o seu principal adversário, e isso apontado em uma pesquisa encomendada pelo próprio PMDB, ou seja, um claro sinal de recuperação apontado por uma fonte que nada teria a ganhar em maquiar os dados em favor da gestão - AVANTE JARDEL!
Pena que a informação seja falsa.
O Dito e Feito aponta que a suposta pesquisa teria sido feita por um professor universitário de Catalão muito ligado ao deputado Adib Elias, mas não menciona o nome do professor. A referência, mais do que clara, é ao professor Edir de Paiva Bueno, do curso de Geografia da UFG, diretor da EBP Consultoria Política e Econômica, instituto que sempre fez as pesquisas de intenção de voto para o PMDB catalano e que, até a eleição municipal de 2012, nunca errou um resultado em Catalão.
Acontece que desde 2012 a EPB não foi mais contratada pelo PMDB local.
Mas houve sim a tentativa de contratação dos serviços da EPB para saber a avaliação da gestão Jardel: pela Prefeitura. A pesquisa seria feita logo após o aniversário da cidade, depois dos desfiles das ambulâncias, das inaugurações previstas e do show de Israel e Rodolfo, ou seja, em um ambiente altamente propício a produzir um resultado positivo na avaliação do prefeito. Mas a gestão optou por não fazer tal pesquisa com a EPB, preferindo o Instituto Fortiori, o mesmo que em pesquisa de intenção de votos para deputado estadual deu que Gustavo Sebba teria 25 mil votos somente em Catalão (não custa lembrar que foram pouco mais de 9 mil), sabe-se lá por qual motivo.
Agora vem essa divulgação pelo Dito e Feito de resultados de uma pesquisa fantasiosa que, se existiu mesmo, não foi feita pela EPB do professor Edir, numa clara intenção de ludibriar a população de Catalão que, acredita quem divulga tal coisa, é influenciada por pesquisa de opinião em detrimento do que enxerga.
Uma palavra define esse expediente: PATÉTICO!
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STF proíbe doação de empresas para campanhas políticas
Grande notícia: ACABOU o financiamento privado de campanhas. choram DEM, PSDB, Eduardo Cunha e todos os baluartes "anticorrupção" do país.
As campanhas agora serão mais baratas. isso vai melhorar a representatividade da população em geral no congresso. Hoje lá só tem RICO.
As doações empresariais aumentavam a influência do poder econômico. claro que o PSDB e a mídia eram a favor, são capachos do poder econômico.
Espero que o fim do financiamento privado também diminua a influência do marqueteiro. menos marketing, mais VERDADE é o que o Brasil precisa.
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17 de setembro de 2015
Catalão de ontem e de hoje
Em tempos de caixas eletrônicos explodindo, moradores de rua sendo carbonizados, assaltos à mão armada, um índice de assassinatos bem aceitável assustador e veículos sendo baleados à luz do dia, compartilho uma charge que retrata bem a Catalão de ontem e de hoje:
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Fora Uber! E leve o Facebook e o WhatsApp junto
Vou confessar uma coisa: acho uma grande sacanagem essa história de Uber. Não vou entrar no mérito sobre legalidade, ilegalidade, pirataria e regulamentação. Mas não me parece certo esse caminho, aparentemente sem volta, para uma vida facilitada pela internet e seus aplicativos.
O Uber é um desses. Ele tira do cliente a experiência de caminhar até o ponto e negociar a corrida. Tira também o prazer de jogar roleta-russa enquanto levantamos as mãos no fio da calçada e experimentamos as delícias do acaso: ao volante pode estar alguém que nos ensine as propriedades do chá de carqueja ou alguém que relate em detalhes as frieiras no pé esquerdo. Pode estar também alguém com o atalho para tudo, inclusive para exterminar a bandidagem, a corrupção, o tédio dos domingos e a própria frieira. Um amigo jura ter encontrado, certa feita, um taxista com uma tese bastante bem fundamentada sobre a mobilidade urbana: que São Paulo só teria jeito quando a Teodoro começasse a descer e a Cardeal, a subir.
Nada contra o Uber. Tenho até amigos que são usuários. O que não gosto é dessa ideia de adaptar a vida a partir das inovações tecnológicas. Elas são o problema.
Já não gostei quando começaram a oferecer o serviço em automóveis. Gostava mesmo era dos cavalos. Naquele tempo, sim, as coisas funcionavam: os taxistas criavam os equinos nos estábulos perto de casa. Podíamos acompanhar o desenvolvimento dos animais: a alimentação, o tratamento dos dentes, o ajuste da sela, a aplicação dos xampus para a crina. Não esses xampus comprados em qualquer farmácia, mas feitos em casa com babosa e amor.
Quando os bichos estavam prontos, aí sim podíamos assobiar a eles, sentar na sela de trás e observar a frugalidade da paisagem enquanto o cavaleiro-taxista nos falava sobre as sacanagens da monarquia testemunhadas por outros clientes. Não fossem aqueles passeios, jamais saberíamos, por exemplo, que o filho de Dom Pedro I era o verdadeiro dono da Friboi.
Mas eu confesso também: gostava do tempo do imperador e até hoje não me conformo com esse aplicativo chamado República. Naquele tempo não recebíamos convites, o tempo todo, para nos mobilizar em campanhas e petições pela causa A ou B. Nem textões de Facebook de pessoas jogando em nossa cara o desconforto com nossos privilégios.
Ninguém precisava dizer “sou contra”, “sou a favor, mas veja bem”, sobretudo mulheres. Elas cuidavam de nossos filhos e nós trazíamos o javali ao fim do dia. E ninguém reclamava. Hoje querem até ser presidente.
Maldita inclusão digital.
Antes, o que o soberano decidia estava decidido. Não tinha essa necessidade boba de participar e dar pitaco sobre tudo. Sobrava-nos o resto do dia para escrever cartas, perfumar o papel, beijar a assinatura, colar o envelope, escolher a melhor roupa, o melhor chapéu, fazer a barba, chamar o táxi, montar no cavalo, viajar por dias até o posto dos Correios na capital, pagar o serviço com dinheiro, ser assaltado sem precisar lembrar a senha, voltar para casa e esperar a resposta do destinatário.
Hoje em dia com um clique matamos todo esse procedimento. Podemos enviar mensagens sem precisar nos vestir – muitas vezes puxamos conversa sobretudo por NÃO estar com roupa alguma.
Pense no tanto de trabalho eliminado desde que inventaram o botão “compartilhar”. Perderam o posto o lenhador, o sujeito que transformava madeira em papel, o fabricante de tinta, de caneta tinteira e da cola, o entregador de papel, o criador de cavalo, o cavaleiro...tudo com um clique.
O resultado? O resultado é essa geração blasé que, em pleno almoço de família, pega o smartphone e mergulha num mundo paralelo de cristal líquido sem dar a mínima para os questionamentos educativos de pais, avós e tios sobre “e o vestibular?”, “tá estudando?”, “já tá rico?”, “e a namorada?”, “tá usando camisinha?”, “que brinquinho é esse?”, “seu amigo é meio esquisito, não?”, “e esse decote?”. Sem contar as conversar construtivas sobre as aleivosias da vida íntima da cunhada. Que não está à mesa.
Pode parecer conversa de tiozão, mas essa geração do polegar está cada dia mais desconectada da realidade. Não sei o que vai ser do mundo se essa modinha de internet pegar.
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16 de setembro de 2015
Sabedoria popular: frases de caminhão
Frases de caminhão, de tão singelas e concisas, trazem em suas poucas palavras uma sabedoria popular que poucos conseguem reproduzir. E quando o nome do fabricante da carroceria do caminhão complementa a frase o significado se amplia ainda mais:
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15 de setembro de 2015
Saiu no Jornal Opção: Jardel busca um vice "agregador"
Saiu no Jornal Opção, do dia 13/09 (domingo):
E a busca já começou:
Será que ele conseguirá a tempo?
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E a busca já começou:
Será que ele conseguirá a tempo?
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Enquanto isso, no Pronto Socorro...
O médico plantonista tenta descobrir as causas de uma nova e misteriosa síndrome que atinge os moradores de Catalão:
Será que tem cura?
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14 de setembro de 2015
Saiu no Goiás 24 Horas: Adib Elias diz que é e sempre foi a favor de parcerias com Marconi Perillo.
Essa é para deixar muito tucano de bico caído:
Em um discurso inflamado na abertura da Expo Sudeste – uma feita de negócios em Catalão –, o deputado estadual Adib Elias, do PMDB, disse ser a favor de parcerias com o governador Marconi Perillo em benefício da cidade e que, quando foi prefeito, só não as fez porque “havia alguém que não permitia que eu me aproximasse do governador”.
O deputado foi fortemente aplaudido. Representando o governador Marconi Perillo, estava na solenidade o economista Mauro Faiad, superintendente de Ciência & Tecnologia e um dos responsáveis pelo Inova Goiás, programa que acaba de ser lançado por Marconi para estimular o desenvolvimento tecnológico estadual. Em seu discurso, Mauro Faiad reafirmou que Catalão é um dos municípios goianos que mais recebem a atenção e os investimentos do governo do Estado.
“Hoje, sou um político amadurecido, que só pensa no bem da sua cidade”, acrescentou ainda Adib Elias. Ele lembrou que, na Assembleia, tem mantido uma postura de respeito e alto nível em relação ao governador, com críticas institucionais coerentes com o seu papel de parlamentar oposicionista.
Lembrando que o Goiás 24 Horas é "o" site marconista (muito mais que o Diário da Manhã ou o Jornal Opção), administrado pelo jornalista Cristiano Silva, o autor do "livro" da Operação Ouro Negro, e o que sai lá é pode ser interpretado como recados diretos do Palácio das Esmeraldas, para aliados ou oposicionistas, e esse recado deve ter deixado muito tucano magoado em Catalão...
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Jornal Opção: imagem de Jardel é cada vez mais consistente entre os catalanos e ele vai disputar a reeleição
Saiu no Jornal Opção de ontem:
Mais uma vez o Jornal Opção prova que conhece bem a cidade de Catalão e sua gente, apontando uma recuperação da imagem do prefeito Jardel Sebba, que segundo o semanário estaria "consistente".
Tal hipótese foi baseada em uma pesquisa do conceituadíssimo Instituto Fortiori, o mesmo que indicou que Gustavo Sebba seria eleito deputado com 50 mil votos, sendo 25 mil somente em Catalão (para quem não lembra foram 9 mil votos).
Uma pena Jardel não ter tido acesso aos números dessa pesquisa antes desse final de semana, pois aí ele poderia ter ido à Expo-Sudeste ou, ao menos, ter colocado um stand da Prefeitura lá, já que até a Prefeitura de Ouvidor tinha.
Mas não fez falta, afinal com uma imagem tão consistente entre o eleitorado catalano a ausência da Prefeitura na feira de negócios, um sucesso de público e vendas, nem foi percebida.
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10 de setembro de 2015
A hashtag que assombra a Globo
Na noite de quinta subiu uma hashtag no Twitter: #Globo19,8.
Para os internautas, foi uma diversão. Para a Globo, um pesadelo.19,8 era o Ibope da nova novela da Globo, A Regra do Jogo. O número virou mania no Twitter porque a novela Os Dez Mandamentos, da Record, estava na frente.
O problema da Globo não é Os Dez Mandamentos. É ela mesma, e isso torna tudo mais difícil.
Num clássico triunfo da esperança, a Globo imaginou que o fracasso de audiência de Babilônia fosse um caso isolado. O público puritano de cara não suportou o beijo de língua de duas anciãs e ponto.
Não, não e ainda não.
Babilônia marcou o fim da Era das Novelas. Hoje, é difícil acreditar que houve um tempo em que final de novela da Globo dava 100% de audiência.
Mas, como tudo, as novelas chegaram, floresceram e murcharam.
O desempenho miserável delas reflete a deterioração da tevê como mídia.
A tevê parece um dinossauro na Era Digital.
Anos atrás, novela era pop no Brasil. Era tema de discussão nas rodas de bar e nos cafés das empresas.
Hoje, são nada.
Ninguém comenta, ninguém se importa e, pior, ninguém vê.
Nesta semana, por exemplo, o assunto é Narcos, a nova série da Netflix que conta a história de Pablo Escobar.
A discussão é sobre a qualidade do espanhol de Wagner Moura e coisas do gênero.
Quem quer saber de A Regra do Jogo?
As pesquisas mostram um envelhecimento brutal do público da tevê. Os jovens estão na internet.
O fim da Era das Novelas é, a rigor, o fim da Era da Televisão.
O público já debandou. Falta agora os anunciantes debandarem, o que é inevitável.
Isso só não aconteceu ainda porque a Globo tem uma espécie de propina para as agências, o BV (Bônus por Volume). Quanto mais uma agência coloca anúncio na Globo, mais ganha em BV.
Quase todas as agências dependem do BV da Globo para não quebrarem.
Mas o anunciante, que afinal paga a conta, uma hora vai perceber que está colocando uma fortuna numa mídia de almas mortas, para usar o título do grande romance de Gogol. (Nele, fazendas aparentemente enormes eram povoadas, na verdade, de almas mortas, pessoas que só existiam no papel.)
Em algum momento no futuro próximo, ocorrerá com a Globo o que ocorreu com a Abril. Consolidou-se entre os anunciantes a convicção de que anunciar em revista é uma obsolescência porque ninguém mais as lê. O mesmo se dará com a tevê.
A Globo é a Abril amanhã.
Penso comigo que, se há alguém na Globo feliz com a baixa pontuação da nova novela, é Gilberto Braga, o autor de Babilônia.
Ele se martirizou com o Ibope de sua novela, e presumo que as reuniões com os burocratas da Globo para mudar o enredo tenham sido matadoras.
Mas Aguinaldo Silva era o menos culpado.
Babilônia lutou para ter 30 pontos, um horror quando se mede os índices passados da Globo.
A Regra do Jogo talvez lute para ter 20 pontos, como sugere a hashtag #Globo19,8.
Nada é tão forte quanto uma ideia cujo tempo chegou, sabe-se.
E nada é tão fraco quanto um produto cujo tempo passou, como as novelas.
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9 de setembro de 2015
Guia prático das cotas
Do blog da Cynara Menezes:
Como ainda tem muita gente que não entende (ou não quer entender) por que temos cotas raciais e sociais no Brasil, preparei um rápido guia. Ele pode ser aumentado à medida que novas dúvidas surjam. Qualquer pergunta extra, escreva para o blog.
1. Se você é preto, pardo ou indígena, tem direito às cotas; ponto. A autodeclaração vale na hora da inscrição, mas algumas universidades podem exigir comprovação após a matrícula para verificar se você atende aos requisitos. Isto é feito principalmente para não prejudicar outros pretos, pardos ou indígenas que de fato precisam das cotas.
2. Se você é preto, pardo ou indígena e veio de escola privada, mas acha que, por uma questão de reparação histórica, deve usar o sistema, tem direito.
3. Se você é preto, pardo ou indígena e veio de escola privada, poderia abrir mão das cotas (se desejar). Esta é, porém, uma decisão que compete apenas aos pretos, pardos e indígenas, não aos brancos.
4. Se você é preto, pardo ou indígena e, mesmo sendo pobre, acha que as cotas são desnecessárias, é simples: não utilize as cotas. Mas estude melhor a História do Brasil para não se tornar duplamente vítima do racismo, sem se dar conta.
5. Se você é branco e veio de escola pública, tem direito às cotas.
6. Se você é branco, mas longinquamente afrodescendente e estudou em escola privada, não deveria se candidatar a cotas por uma questão moral e ética. Fazer-se passar por negro para ser beneficiado por cotas é uma espécie de corrupção e pode ser considerado estelionato.
7. Se você é branco e veio de escola privada, não tem direito a cotas.
8. As cotas foram feitas, obviamente, para atender a quem precisa delas. Como a maioria dos pobres no Brasil é preta, parda ou indígena, bingo: a maioria deles precisa de cotas porque não se pode comparar suas chances de ascender à universidade com as de estudantes de classe média ou ricos que frequentaram escola privada a vida toda. Isto se chama INCLUSÃO.
9. Coloque na cabeça: as cotas não são uma vantagem: são a correção de uma desvantagem histórica. Antes delas, apenas 2,2% de pardos e 1,8% de negros tinham concluído universidade no Brasil; após as cotas, este número subiu para 11% de pardos e 8,8% de negros. Ainda é pouco, já que eles são 53% na população. Em Medicina, por exemplo, somente 0,9% dos formandos no Estado de São Paulo em 2014 eram negros.
10. Quem gosta tanto de usar a palavra “meritocracia” deveria entender que ela só se justifica entre pessoas com condições de vida semelhantes e não entre desiguais. É moleza falar em meritocracia sendo branco, tendo papai rico e estudando nos melhores colégios. É como apostar corrida saindo vários segundos na frente do outro competidor.
11. Ao contrário do que quem é contra as cotas costuma espalhar por aí, as notas dos cotistas têm se mostrado iguais ou superiores às dos estudantes não-cotistas em várias universidades, como a UFMG, e em algumas delas o índice de evasão dos cotistas é menor que o dos não-cotistas.
12. Nos EUA, existem cotas (políticas de ação afirmativa) desde os anos 1970. Isso possibilitou que os negros avançassem na sociedade ao ponto de hoje o presidente do País ser negro. No Brasil, menos de 10% dos deputados e senadores são pretos e pardos.
13. As cotas raciais têm prazo para acabar: assim que a proporção de pretos, pardos ou indígenas em relação aos brancos chegar a números semelhantes aos da sociedade em geral, as cotas acabam. Enquanto isso não acontecer, nada mais justo que continuem.
1. Se você é preto, pardo ou indígena, tem direito às cotas; ponto. A autodeclaração vale na hora da inscrição, mas algumas universidades podem exigir comprovação após a matrícula para verificar se você atende aos requisitos. Isto é feito principalmente para não prejudicar outros pretos, pardos ou indígenas que de fato precisam das cotas.
2. Se você é preto, pardo ou indígena e veio de escola privada, mas acha que, por uma questão de reparação histórica, deve usar o sistema, tem direito.
3. Se você é preto, pardo ou indígena e veio de escola privada, poderia abrir mão das cotas (se desejar). Esta é, porém, uma decisão que compete apenas aos pretos, pardos e indígenas, não aos brancos.
4. Se você é preto, pardo ou indígena e, mesmo sendo pobre, acha que as cotas são desnecessárias, é simples: não utilize as cotas. Mas estude melhor a História do Brasil para não se tornar duplamente vítima do racismo, sem se dar conta.
5. Se você é branco e veio de escola pública, tem direito às cotas.
6. Se você é branco, mas longinquamente afrodescendente e estudou em escola privada, não deveria se candidatar a cotas por uma questão moral e ética. Fazer-se passar por negro para ser beneficiado por cotas é uma espécie de corrupção e pode ser considerado estelionato.
7. Se você é branco e veio de escola privada, não tem direito a cotas.
8. As cotas foram feitas, obviamente, para atender a quem precisa delas. Como a maioria dos pobres no Brasil é preta, parda ou indígena, bingo: a maioria deles precisa de cotas porque não se pode comparar suas chances de ascender à universidade com as de estudantes de classe média ou ricos que frequentaram escola privada a vida toda. Isto se chama INCLUSÃO.
9. Coloque na cabeça: as cotas não são uma vantagem: são a correção de uma desvantagem histórica. Antes delas, apenas 2,2% de pardos e 1,8% de negros tinham concluído universidade no Brasil; após as cotas, este número subiu para 11% de pardos e 8,8% de negros. Ainda é pouco, já que eles são 53% na população. Em Medicina, por exemplo, somente 0,9% dos formandos no Estado de São Paulo em 2014 eram negros.
10. Quem gosta tanto de usar a palavra “meritocracia” deveria entender que ela só se justifica entre pessoas com condições de vida semelhantes e não entre desiguais. É moleza falar em meritocracia sendo branco, tendo papai rico e estudando nos melhores colégios. É como apostar corrida saindo vários segundos na frente do outro competidor.
11. Ao contrário do que quem é contra as cotas costuma espalhar por aí, as notas dos cotistas têm se mostrado iguais ou superiores às dos estudantes não-cotistas em várias universidades, como a UFMG, e em algumas delas o índice de evasão dos cotistas é menor que o dos não-cotistas.
12. Nos EUA, existem cotas (políticas de ação afirmativa) desde os anos 1970. Isso possibilitou que os negros avançassem na sociedade ao ponto de hoje o presidente do País ser negro. No Brasil, menos de 10% dos deputados e senadores são pretos e pardos.
13. As cotas raciais têm prazo para acabar: assim que a proporção de pretos, pardos ou indígenas em relação aos brancos chegar a números semelhantes aos da sociedade em geral, as cotas acabam. Enquanto isso não acontecer, nada mais justo que continuem.
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Enquanto isso, em algum lugar de Catalão...
Um eleitor do Jardel encontra a Lâmpada Mágica de Aladin e, depois de pedir mulheres e riquezas, resolve gastar seu último pedido para ajudar seu líder político:
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8 de setembro de 2015
Brasil: ame-o, deixe-o ou ignore e faça de conta que não é com você
Do blog do Sakamoto:
Discursos nacionalistas empacotados e entregues em datas cívicas são tão válidos quanto uma nota de três reais. Melhor faria se o governo brasileiro, ao invés de financiar desfiles, enviasse o exército para proteger as comunidades indígenas no interior do Brasil, que estão levando um cacete de produtores rurais.
Aliás, no lugar de passarmos em revista nossas forças armadas, neste 7 de setembro, autoridades e população deveriam aproveitar a data e discutir medidas para que a cidadania deixe de ser monopólio de um pequeno grupo de abonados. Por que chamamos indígenas de intrusos, sem-teto e sem-terra de criminosos, camponeses de entraves para o desenvolvimento e trabalho escravo de efeito colateral do progresso? Por que choramos a tragédia de sírios enquanto chamamos refugiados haitianos de vagabundos por aqui?
Também poderíamos nos reunir nessa data festiva para acabar com o terrorismo de Estado – praticado durante os anos de chumbo da ditadura e aplicado diariamente nas periferias das grandes cidades para controle das “classes perigosas. Seja através da reforma das nossas polícias, seja através do ataque à impunidade de milícias, grupos de extermínio e policiais justiceiros.
Vestir-se de verde e amarelo, enrolar-se em uma bandeira e encher o carro de fitinhas não é necessariamente demonstração de amor a um país. Ao mesmo tempo, a independência de um povo passa menos por armas e tropas e mais pela ação para garantir a dignidade de quem vive no mesmo território, não importando quanto se tem no banco, a cor de pele, a religião, o sotaque, o posicionamento político, a identidade de gênero e a orientação sexual.
O melhor de tudo é que todas as vezes que alguém levanta indagações sobre o Brasil, que serve a poucos, essa pessoa é acusada de não amar o país, no melhor estilo “Brasil: ame-o ou deixe-o''.
Datas assim seriam ótimas para fomentar o conhecimento do brasileiro sobre si mesmo e, portanto, reflexão e ação. Mas me pergunto se estamos preparados para perceber que a imagem que construímos de nós mesmos é uma cascata da grossa e que somos – dos políticos, passando pelos empresários e cidadãs comuns – muito mais sujos e egoístas que acreditamos ser. E que o problema não é apenas outro, mas nós mesmos.
Eu aposto que, ao invés de irmos tomar banho, jogaríamos o espelho fora.
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E o salário do Prefeito é alto?
Aqui eu vou na contramão da opinião da maioria (acredito): o salário do prefeito de Catalão, de R$ 24.576,44 (vinte e quatro mil, quinhentos e setenta e seis reais e quarenta e quatro centavos), o segundo maior entre os prefeitos de Goiás, não é um salário estratosférico, nem fora da realidade da cidade.
Vejam bem: não se pode comparar o salário do prefeito de uma cidade com o de outra, ou mesmo com o salário do Governador, do Presidente ou do prefeito da capital, são cargos distintos com responsabilidades diferenciadas. Se fosse, de estabelecer uma remuneração de acordo com os cargos, deveria existir uma legislação em que o salário do presidente fosse o topo, seguido pelo do governador e dos prefeitos, e estes últimos seriam diferenciados de acordo com a área do município, o número de habitantes e as atividades econômicas desempenhadas na região. Como não existe isso, os vencimentos do Executivo Municipal são definidos pela Câmara Municipal, que na Legislatura anterior aprova os vencimentos da próxima e dos cargos do Executivo (prefeito, vice e secretários) para o próximo mandato.
No caso específico de Catalão foi a legislatura anterior (2009-2012) que votou e aprovou os atuais valores dos salários do prefeito, vice, secretários e vereadores (24 mil, 15 mil, 11 mil e 8 mil reais, respectivamente) levando em conta a crescente arrecadação do município e as responsabilidades de cada cargo. No caso dos edis, além das secundárias funções de legislar e fiscalizar, a proposta salarial considerou a atribuição de ser um assistente social eleito pelo povo, com a função de ser acordado às duas da manhã para conseguir uma consulta médica, vaga em creche, cesta básica, ou outro serviço qualquer oferecido pela prefeitura, de modo que o cidadão ainda fique lhe devendo um favor (exigir que tais serviços sejam para todos e não precisem de intermediário não passa pela cabeça dos vereadores catalanos), daí ser bem remunerado para dar conta de tudo isso.
E no caso do prefeito e secretários há de se ressaltar que Catalão é uma cidade diferenciada, em que o chefe do Executivo Municipal (e sua equipe) tem a responsabilidade de saber se relacionar com todo tipo de pessoa ou grupo, desde o mais humilde catador de lixo ou pequeno agricultor ao mais articulado empresário de multinacional ou mesmo grande latifundiário, com estudantes, médicos e professores universitários, além de ter de lidar com prefeitos de cidades vizinhas, deputados estaduais, federais e até ministros, sem contar o contato frequente com representantes políticos de Minas Gerais, dado a proximidade com o Triângulo Mineiro... não é pouca coisa não.
O problema é que a desaprovação da atual gestão e, por consequência, da Câmara de Vereadores nos leva a acreditar, erroneamente, que o salário recebidos pelos atuais agentes públicos municipais é algo muito além do que eles merecem. Mesmo que tal afirmação seja verdadeira no caso de alguns secretários municipais, que aparentemente só estão nos cargos para sair em fotos, dada a inexpressividade de suas pastas, não podemos cair na tentação de acreditar que a redução do valor dos subsídios para a próxima legislatura ou gestão vai trazer benefícios diretos ou pessoas mais qualificadas para ocupar os cargos. Uma legislatura, ou uma gestão, não pode pagar pelos erros da que lhe antecedeu.
Agentes públicos podem e, quando as condições financeiras do município permitirem, devem ser bem remunerados para exercer suas funções, pois estão ali justamente representando a população e precisam das melhores condições para fazê-lo. Querer o contrário disso é jogar contra.
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7 de setembro de 2015
As vantagens de se ter uma gestão municipal parceira do Governo Estadual
Os que acompanham a política catalana hão de reconhecer: a semana passada foi para lavar a alma da gestão Jardel e calar a boca dos críticos.
Me refiro especificamente ao dia 4 de setembro, ocasião em que o Governador esteve em Catalão para participar do Agenda Goiás, que tratava do tema Educação e contou com a presença de várias autoridades no assunto, com destaque para o senador Cristovam Buarque (PDT), ex-ministro da Educação no Governo Lula e pessoa extremamente respeitada na área, com várias menções de destaque recebidas por suas realizações quando Ministro e Governador do Distrito Federal. Mas, embora a presença de Cristovam seja um destaque, foi o discurso de Marconi que chamou a atenção de todos.
Ao tomar a palavra de antemão pediu desculpas aos presentes, pois iria quebrar o protocolo, mas não poderia perder a oportunidade de, estando em Catalão, ressaltar o quanto a parceria entre a gestão municipal e o Governo do Estado tem sido benéfica para a população catalana e que, se Jardel não estivesse à frente da Prefeitura, nada do que aconteceu nos últimos dois anos e oito meses teria sido possível, haja vista que a gestão anterior era fechada a parcerias com o Governo. Direcionando sua fala para Cristovam começou:
- Veja, Vossa Excelência, o quanto Catalão perdeu nos últimos 12 anos resistindo à nossa parceria, desde a presença do campus da UEG na cidade, com seus quatro cursos de graduação (Agronomia, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica e mais o curso de Biomedicina, com vestibular já nesse ano de 2015), passando pelo Colégio Militar, que era um desejo antigo dessa comunidade, investimos também na formação profissionalizante trazendo o Instituto Federal, através da doação do terreno feita pela Prefeitura e a construção em tempo recorde de dois prédios bancados pelo Tesouro Estadual, nos mesmos moldes que fizemos com o campus da UFG, ainda em 2004, quando construímos o auditório e a biblioteca. Merece destaque também a construção do Hospital Regional do Sudeste Goiano, com a primeira UTI Neo-Natal dessa região, que está sendo gerido pela Prefeitura em conjunto com a UFG, permitindo dar ao futuro curso de Medicina da Federal melhor estrutura para o desenvolvimento de suas atividades, o que, sem dúvida, vai fortalecer as condições necessárias para a independência do campus e a criação efetiva da Universidade Federal de Catalão, além de acabar definitivamente com a necessidade de transporte de pacientes para os hospitais da capital, desafogando aquela rede e melhorando todo o sistema de Saúde dessa parte do estado.
Cristovam respondeu em silêncio, concordando com a cabeça e visivelmente satisfeito com as palavras.
O Governador continuou seu discurso, agora falando diretamente para Jardel:
- Mesmo estourando o tempo e quebrando o protocolo não poderia deixar de ressaltar outros aspectos dessa parceria, Jardel, que vão além da Educação. Quero dar destaque a nossas ações conjuntas na infraestrutura: Ginásio Internacional reformado e pronto para receber todo tipo de competição, anteriormente um local abandonado e refúgio de drogados e mendigos; o viaduto com passarela para pedestres, ligando a Vila Cruzeiro ao Jardim Primavera, possibilitando segurança aos usuários; trevos de acesso aos bairros Marconi, Evelina Nour e todos os outros cortados pelas rodovias estaduais, completamente asfaltados e sinalizados pela AGETOP; o programa Cidade Iluminada, uma parceria do município com a CELG que, fazendo jus a cobrança da tarifa de iluminação pública, não deixa um único poste sem lâmpada em toda a cidade de Catalão; e por último, mas não menos importante, a Nova Estação de Captação de Água e Abastecimento da SAE, um projeto elaborado pelos engenheiros da Saneago e executado pela Prefeitura com recursos Municipais, Federais (conseguidos pelo nosso deputado Thiago Peixoto) e Estaduais, afastando definitivamente o fantasma da falta de água pelos próximos 20 anos.
E Marconi não parou:
- Destaco também, Jardel, nossa parceria na área da Segurança, através da Central de Monitoramento da PM que, aproveitando as câmeras de trânsito instaladas pela SMTC, tornou possível ao policiamento chegar muito mais rápido às ocorrências, reduzindo consideravelmente os índices de criminalidade na cidade, deixando a violência catalana onde deve permanecer: no passado. Além disso, não poderia deixar de falar no nosso CREDEQ, a parceria que mais nos orgulha, pois devolve vida àqueles antes relegados à própria sorte, e esta é uma obra que nossos opositores classificaram como eleitoreira e que jamais sairia do papel... pobres coitados.
Se dirigindo à plateia, visivelmente impressionada, Marconi continuou:
- Para encerrar, quero aqui antecipar uma notícia que só daria logo mais a tarde em Goiânia: hoje eu e o vice-governador, José Eliton, assinaremos um protocolo de intenções com representantes de nove indústrias do
ramo de alimentos, fabricação de ração e motores, dentre outros, que se instalarão em Goiás até o ano que vem, com investimentos de 625 milhões de reais e a geração de mais de 1500 empregos diretos e de 4000 indiretos, sendo que apenas cinco cidades receberão essas empresas - Palmeiras de Goiás, Ipameri, Itumbiara, Rialma e, é claro, Catalão, que, por sua localização geográfica privilegiada, mas, principalmente, por ter um prefeito parceiro, receberá a maioria das vagas de emprego e investimentos, diversificando ainda mais sua matriz industrial, afastando definitivamente o fantasma do desemprego. E, tudo isso, vejam vocês, em apenas dois anos e oito meses de nossa profícua parceria, imaginem o que não teríamos feito se Catalão não tivesse resistido tanto todos esses anos que passaram?!
Nesse momento a plateia inteira, de pé, aplaudiu o Governador. Jardel se dirigiu a ele, visivelmente emocionado, e agradeceu as palavras e o apoio, o que Marconi simplesmente respondeu: "Não precisa me agradecer por nada, você sempre esteve certo e agora o povo de Catalão está vendo isso, você sem dúvida será lembrado como o maior prefeito que essa cidade já teve".
Em seguida o Governador pediu desculpas, mas precisava se ausentar para chegar em Goiânia a tempo da assinatura do protocolo de intenções. Na saída, milhares de populares que acompanhavam seu discurso e esperavam do lado de fora do CDL também o aplaudiram, mas quando ele pegou o braço esquerdo de Jardel e levantou-o, apontando para ele com a outra mão e falando "Esse é o cara!" a ovação foi total. Parecia final de Copa do Mundo, nem quando o CRAC foi campeão goiano se viu tamanha festa e aprovação de um gestor. Marconi e Jardel entraram no veículo oficial e foram em direção ao aeroporto. Durante todo o trajeto foram acompanhados pela população que corria do lado de fora do veículo, aplaudindo e gritando palavras de aprovação. Ao passarem pelo Largo do Rosário, dentro do diretório regional do PMDB, o deputado Adib Elias olhava espantado o tamanho da festa e pensou consigo mesmo: "Realmente, o ano que vem vai ser difícil, o que posso propor para a cidade que seja melhor e mais produtivo que que essa parceria com o Governo de Goiás?!".
Chegando ao aeroporto Jardel estranhou por não ver o avião particular que normalmente faz o transporte do Governador, mas logo Marconi o tranquilizou: "Jardel, hoje eu vou embora no voo comercial que está saindo daqui para Goiânia, o ducentésimo desde a inauguração oficial do aeroporto, em maio de 2014, a prova definitiva de que nossa parceria é produtiva e boa para Catalão e região, pois seus opositores falavam que o aeroporto só servia para ser inaugurado e reformado, e que jamais funcionaria comercialmente, eis então nossa resposta: o Governador usa o voo comercial da empresa que opera no aeroporto de Catalão!".
Quando o avião decolou e singrou os céus, Jardel teve certeza de ver lá dentro o seu parceiro, amigo, irmão, Governador de Goiás, sorrindo e fazendo um sinal de joinha com o polegar, apontando e dizendo "Você é o cara!" e pensou consigo: "Que sorte eu tive, de ter um parceiro como você". Lembrou-se que precisava chegar a Prefeitura ainda antes do meio dia, pois se comprometeu a assinar o decreto de aumento do salário do funcionalismo público municipal, o novo convênio com a Santa Casa, dobrando o número de médicos e atendimentos, e a discutir com o Presidente da Câmara, vereador Deusmar Barbosa (PSDB), a agenda legislativa da semana que vem.
Ao entrar no veículo para voltar a Prefeitura Jardel não parava de pensar o quanto aquele dia foi feliz e produtivo. Pensava nas críticas que recebeu da oposição por colocar um retrato enorme do Governador em seu gabinete e que agora, diante de tantas obras e benefícios vindos da parceria dos dois, o que eles poderiam falar contra isso?! Um sorriso surgiu em seus lábios e lembrou que só uma coisa ainda o incomodava: um insistente e sonoro bip que teimava em ressoar em sua cabeça e ele não sabia de onde vinha.
Eis que repentinamente ele despertou e constatou que tudo o que aconteceu nada mais foi que um sonho. Eram seis e meia da manhã e ele pensou em tuitar sobre tudo o que viu no reino de Morpheus, mas aí lembrou-se que era feriado e resolveu fechar novamente os olhos - "Vai que o sonho continua de onde parou?" - e voltou a dormir.
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Sete de Setembro
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4 de setembro de 2015
3 de setembro de 2015
Reportagem da TV Anhanguera sobre a prisão do suspeito de carbonizar casal em Catalão
Para quem não viu, segue reportagem do Bom Dia Goiás sobre a prisão do suspeito de atear fogo em casal de moradores de rua, em Catalão:
E o ditado popular se confirma nesse caso: o criminoso sempre retorna ao local do crime!
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Quando a imagem da morte é necessária para nos lembrar dos vivos
Do blog do Sakamoto:
Soldado turco olha corpo de menino sírio, morto na tentativa de travessia para a Grécia (Fotos: Nilufer Demir/Reuters) |
Li reclamações de leitores de jornais e sites indignados com a veiculação de uma imagem do corpo morto de um pequeno menino sírio, afogado e estirado em uma praia da Turquia após uma tentativa fracassada de sua família de atravessar o mar para fugir da guerra.
Publicadas com cuidado que o tema merece, por mais que doam aos olhos e mexam com o estômago e atrapalhem o jantar ou o café da manhã, imagens têm o poder de trazer a realidade para perto.
É fácil ficar indiferente diante de números de violência, mas com rostos a situação muda de figura. Dizer que milhares de pessoas morrem afogadas na tentativa de fugir do conflito na Síria ou de fome na África é uma coisa. Mas mostrar a morte de uma criança, usando as mesmas roupas e, quiçá, o mesmo corte de cabelo que o filho de qualquer um de nós é outra.
Ou trazer o corpo frio de um rapaz moreno, de olhos bonitos, que era marceneiro, e de sua noiva, professora, que gostava de cantar de manhã.
Ou ainda os cadáveres de três adolescentes de uma mesma família, que sempre esperavam até a noite acordadas a chegada do pai que trazia comida para dentro de casa.
Ou de um motorista de uma ambulância, que tinha orgulho do seu trabalho.
O outro deixa de ser estatística, e passa a ser um semelhante, pois é feito de carne e osso e não de números. Nesse momento, há uma aproximação, uma identificação, fundamental para empurrar os espectadores de um conflito para ações, de protesto, de boicote. Seja em uma crise humanitária no Mediterrâneo, em um massacre no Oriente Médio, em uma guerra entre grupos rivais na África, na luta pela independência do Sudeste Asiático ou por conta da violência armada em favelas das grandes cidades do Brasil.
Vivemos em um mundo cuja informação se espalha em tempo real. Mas, mesmo com essa facilidade, muitos se furtam de ter acesso ao mundo.
Ao mesmo tempo, a tecnologia bélica transformou certos conflitos em cenas de videogame, filtrando sangue, suor e vísceras pelas lentes de drones e câmeras de aviões e helicópteros. O que chega, não raro, à tela de uma TV, de um computador ou de um smartphone é algo asséptico, palatável, consumível em doses homeopáticas. Pois não parece humano e sim ficção.
Quando a comunicação é globalizada, cresce a força e a importância de ações globalizadas pela paz. Acertam os veículos de comunicação que divulgaram as imagens, como o UOL, que não configuram sensacionalismo como os programas espreme-que-sai-sangue da TV, que repetem aquilo que já se sabe pelo tesão da audiência. Mas são uma declaração pública contra a barbárie.
Diante disso, a ignorância do que acontece à nossa volta deixa de ser uma benção e passa a se configurar delinquência social.
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2 de setembro de 2015
Circulando no WhatsApp: A profissão do papai
Essa está circulando no WhatsApp dos catalanos:
Coitado do Gustavinho...
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A PROFISSÃO DO PAPAI
O dia dos pais se aproximava e a professora, querendo chamar a atenção dos alunos para a data, apontava para cada um dos estudantes e fazia uma simples pergunta:
- Pedrinho, qual a profissão de seu pai?
- Advogado, professora.
- E a do seu pai, Marianinha?
- Engenheiro.
- E o seu, Aninha?
- Ele é médico
- E o seu pai, Gustavinho, o que faz?
Visivelmente envergonhado, o jovem Gustavinho, olhando para baixo, passando uma mão por cima da outra, quase enchendo os olhos de água respondeu: - Ele... Ele.. Ele é dançarino numa boate gay!
- Como assim?! - perguntou a professora, totalmente espantada com aquela revelação.
- É isso mesmo, 'fessora... ele dança numa boate vestido de mulher, com uma tanguinha minúscula de lantejoulas, os homens passam a mão nele, colocam dinheiro no elástico da tanguinha e depois saem para fazer programa com ele.
A professora rapidamente dispensou toda a classe, menos Gustavinho.
Ela caminhou até o garoto e, no intuito de ajudar, novamente perguntou:
- Menino, o seu pai realmente faz isso?
Olhando para os lados, para checar se estavam realmente sozinhos, o jovem respondeu: - Num é verdade não, 'fessora, mas agora que a sala tá vazia, eu posso falar.
- Então, menino, o que é que seu pai faz que você não podia falar na frente de seus coleguinhas?
- Ele é PREFEITO DE CATALÃO!!! Mas dá uma vergonha danada de falar isso na frente dos outros!!!
Coitado do Gustavinho...
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