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Pensamentos aleatórios

4 de fevereiro de 2015

Detran suspende compra dos leitores de código de barras das novas placas de veículos


Notícia superinteressante (e revoltante) para quem teve que trocar a placa de seu veículo ano passado, aqui em Goiás:

Suspensa compra de leitor de placas

O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) suspendeu a licitação para a compra de 500 leitores ópticos de código de barras para fiscalização das placas veiculares que o governo estadual implantou desde abril do ano passado para veículos novos, transferidos e modificados. As placas do Detran-GO, como O POPULAR mostrou em outubro, não foram regulamentadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), mas mesmo assim estão sendo colocadas nos veículos há quase 10 meses. A licitação estava prevista em R$ 890.665,00.

O problema é que sem o leitor de código de barras o modelo de placa adotada pelo Detran-GO perde o sentido, pois a diferença em relação à placa regulamentada pelo Contran estava justamente no código. No ano passado, a direção do Detran-GO insistiu no modelo e quase obrigou todos os donos de veículos do Estado a fazer a troca das placas alegando que o código dava mais segurança. Sem os leitores, não há como verificar as informações nas barras. 

A suspensão atende a uma recomendação da promotora de Justiça Leila Maria de Oliveira. Ela argumenta que a aquisição das 500 unidades acarretará prejuízo aos cofres públicos, tendo em vista que os equipamentos serão utilizados apenas para a leitura dos códigos de barras das placas instaladas em 2014 e 2015, já que em janeiro de 2016 será implantado um novo modelo de placa veicular, que seguirá os padrões do Mercosul. “Os leitores ópticos serão utilizados por apenas um ano, uma vez que, em 12 meses, será dado início a um novo modelo de emplacamento. Assim, o gasto de tão vultuosa quantia é desnecessária”, afirmou. 

Leila Maria sustenta que a troca de placas pelo modelo atual teve início em meados de 2014 e, até então, a fiscalização não contou com o leitor óptico para desenvolver seus serviços.

A pergunta que não quer calar: quem pagou quase 300 reais pela mudança vai ter seu dinheiro de volta?

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