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Pensamentos aleatórios

31 de agosto de 2016

Consumado o impeachment a pergunta que devemos nos fazer é: que tipo de país queremos?

Por Leonardo Sakamoto

Consumada a deposição do governo Dilma Rousseff, resta uma única coisa a ser feita para que nosso sistema político não se torne uma piada completa entre o resto do mundo livre: eleições diretas para a Presidência da República.

Sob qualquer ponto de vista que considere um mínimo de ética no trato com a coisa pública, Michel Temer não tem condições para exercer o mandato.

Sendo ele companheiro de chapa e tendo dado anuência aos mesmos malabarismos fiscais pelos quais Dilma foi condenada, deveria, portanto, ter o mesmo destino que a ex-mandatária. Isso sem contar as acusações que pesam contra ele e seu gabinete na Lava Jato, colocando em suspeita seu real apoio à continuidade da operação e a investigação a integrantes de outros campos políticos.

Mas, principalmente, as tungadas propostas pelo governo Michel Temer nos direitos trabalhistas previdenciários, além da criação de um teto limitando gastos públicos são alterações tão profundas no Estado brasileiro que deveriam, para serem efetivadas, passarem pelo voto popular.

Se a população brasileira aceitar um programa de governo que transforme a CLT em confete, implante uma idade mínima de 65 a 70 anos para a Previdência Social e bloqueie novos investimentos nas áreas de educação e saúde, amém, que assim, seja.

Mas o que o PMDB, agora mandando formalmente no governo federal, vai começar a fazer é algo muito além de estelionatos eleitorais praticados por FHC, Lula e Dilma. O que ele propõe é uma mudança profunda na natureza do Estado brasileiro e o quanto dele será destinado a atender a população que mais dele precisa.

As medidas podem alegrar grupos econômicos, seus representantes, porta-vozes e patos amarelos, mas certamente não o povão - que não foi para a rua nem a favor, nem contra o impeachment, segundo pesquisas realizadas pelo instituto Datafolha, e segue bestializado assistindo a tudo pela TV.

A verdade é que apenas um governo que não foi escolhido após um debate eleitoral profundo e que não teve coragem de defender esses pontos publicamente seria capaz de produzir o impensável.

O Brasil é resistência. Não aquela cantada em prosas e versos, da resistência dos ricos e poderosos, que com seus grandes nomes deixaram grandes feitos que podem ser lidos em grandes livros ou vistos na TV. Mas a resistência solitária e silenciosa de milhões de anônimos que não possuem cidadania plena, mas tocam a vida mesmo assim.

Essa resistência será posta à prova a partir de agora.

Que tipo de país vocês querem?

E o quanto estão dispostos a lutar por ele?
 
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A "novidade" do horário político


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A animação contagiante do primeiro comício de Jardel!!!

Uma imagem fala mais do que mil palavras:


Eta povo animado! Avante Jardel!!!

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Programas Eleitorais dos candidatos a prefeito (3)

Adib Elias - terceiro programa:


Jardel Sebba - terceiro programa:


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Denúncia de site, de que servidores da Prefeitura estão sendo pressionados a participar dos atos da campanha de Jardel, repercute na cidade

A denúncia no site Catalão Verdade, de que os servidores comissionados da Prefeitura de Catalão estariam sendo obrigados a participar dos atos públicos da campanha de Jardel, repercute na cidade.


Para comprovar as alegações o site coloca alguns prints de conversas em um grupo no WhatsApp, supostamente enviadas pelo Secretário Municipal de Administração, Helder Castro, cobrando a presença dos servidores e alertando que "cada uma arcará com as consequências do não comparecimento".

A denúncia é grave, pois servidor comissionado participar de atos políticos de quem o nomeou é aceitável e faz parte do jogo político, mas exigir o comparecimento coagindo as pessoas com ameaças de demissão é uma conduta vedada em lei, afinal se o sujeito está trabalhando hoje é pelo que ele fez na campanha passada, não nessa. 

E cabe uma pergunta: se a pessoa é contratada para trabalhar 8 horas por dia, de segunda a sexta-feira, e ela vai aos atos de campanha após a jornada normal de trabalho durante a semana e também aos sábados e domingos, isso constituiu hora extra? Se positivo, quem paga a hora extra: a coligação ou a Prefeitura?

Segue os prints das conversas:




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30 de agosto de 2016

Propaganda política em igreja é crime


Com o início da campanha eleitoral, é comum que candidatos procurem igrejas para angariar votos. Porém, a legislação em vigor proíbe a prática, mesmo que o candidato seja membro da denominação.
De acordo com a Lei 9.504/97 e o artigo 13 da resolução 22.718/2008, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a propaganda eleitoral é proibida nos templos religiosos e em seus arredores. A doação de dinheiro feita por igrejas também é proibida por lei, mas algumas entidades ignoram e cometem esses crimes eleitorais.

Apesar de muitas igrejas evangélicas ignorarem as leis eleitorais, há diversas proibições que devem ser respeitadas durante esse período de campanha política, como por exemplo, o uso do púlpito para a propaganda de candidatos e qualquer tipo de propaganda em espaços privados de uso comum, categoria em que se enquadram os templos e propriedades das igrejas, como o pátio, prédios anexos, salas de secretaria, berçários ou espaços de estudos.

A veiculação de jingles políticos de candidatos também não é permitida numa distância inferior a 200 metros de igrejas durante o horário em que esteja funcionando, seja em horário de culto, escola dominical, reuniões de oração, etc., de acordo com a resolução do TSE.

Qualquer eleitor pode, ao verificar o descumprimento dessas regras, denunciar o candidato infrator à justiça eleitoral, procurando o Fórum da cidade em que a infração for cometida. A denúncia pode ser feita de maneira simples, de forma escrita e com presença de testemunhas.

"É altamente repugnante o comportamento de quem utiliza a fé das pessoas como instrumento de captação de votos."

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O crime que ninguém viu (ainda)...


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Programas eleitorais dos candidatos a prefeito

Segundo programa de Adib Elias:


Segundo programa de Jardel Sebba:


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29 de agosto de 2016

Jarbas Rodrigues, de O Popular, sapeca: alta reprovação da gestão é maior desafio para a reeleição de Jardel

O jornalista Jarbas Rodrigues, responsável pela coluna Giro, de O Popular, publicou agora a pouco em seu blog que, de forma geral, a alta taxa de reprovação dos atuais prefeitos goianos é a maior dificuldade das campanhas este ano. 



Através dos dados das recentes pesquisas eleitorais do Serpes é fácil examinar a situação dos municípios goianos e concluir que, sejam grandes, médios ou pequenos, quase todos padecem sob gestões medíocres – caso de Catalão, em que não há uma única obra de expressão e significado para a comunidade feita com recursos exclusivamente municipais. 

Jardel ignorou todos os sinais de decadência de sua popularidade e mesmo assim se aventurou a ser candidato a reeleição, acreditando que limpar a cidade e tapar buracos, funções básicas de qualquer administração, deveria obrigar a população a ter um sentimento de gratidão e lhe conceder a reeleição. 

É isso que dá ignorar o Serpes e acreditar no Tocantins Market...

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Vergonha?! Diário da Manhã não divulga o instituto que fez a pesquisa que apontou Jardel na frente em Catalão

Até o Diário da Manhã tem vergonha da pesquisa que mostra Jardel liderando as intenções de voto em Catalão, tanto que nem divulga qual foi o instituto que fez o levantamento (foi o conceituado Tocantins Market). 

No texto que apresenta a pesquisa, o jornalista Helton Lenine se limita a dizer que "Os dados são de pesquisa realizada em Catalão", escondendo do leitor o nome do instituto responsável pelo levantamento dos dados:

Helton Lenine ficou com vergonha de escrever que foi o Tocantins Market que fez a pesquisa?

A informação que foi o Tocantins Market só é conhecida pelo leitor que resolver usar uma lupa para ler as letrinhas miúdas no rodapé do quadro de resultados, onde fala da metodologia usada:

Só com lupa pra enxergar

Se até o DM tem vergonha de divulgar essa pesquisa o que dizer de quem a encomendou?


Mas há quem diga que esse tipo de coisa faz bem pra autoestima...

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Jardel se pronuncia sobre o incêndio no ônibus do PMDB


Será que vai vir Força Tarefa pra investigar?

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Ônibus de campanha do PMDB é incendiado em Catalão

Com informações do Portal Catalão.


Um ônibus utilizado para transportar os contratados para trabalhar na campanha política do candidato a prefeito Adib Elias (PMDB) foi incendiado na madrugada desta segunda-feira (29).

O veículo estava estacionado em frente ao diretório municipal do partido, localizado na região central da cidade, em frente ao Largo do Rosário, momento em que foi consumido pelo fogo.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para comparecer ao local e controlar as chamas, que deixaram o veículo completamente destruído.

A Polícia Civil já iniciou as investigações para identificar o que de fato aconteceu com o ônibus utilizado pelo partido na campanha.

Câmeras de monitoramento, instaladas pela Prefeitura Municipal de Catalão, em frente ao local do incêndio e em outros pontos da cidade estão desligadas (conforme reportagem do Portal Catalão publicada no mês de junho) e não poderão auxiliar nas investigações da polícia.




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Programas eleitorais dos candidatos a prefeito de Catalão

Começou na sexta-feira, dia 26 de agosto, a veiculação do horário eleitoral gratuito dos candidatos a prefeito de Catalão e a primeira impressão é que a reforma eleitoral acertou em diminuir o tempo destinado aos programas: agora são apenas 10 minutos para as três candidaturas, o que leva a produção de programas mais ágeis, com linguagem mais acessível e sem o excesso de efeitos especiais que caracterizava esses programas até então. 

O tempo ainda é distribuído de acordo com a representação partidária de cada uma das coligações, ficando o PSDB com 4 minutos e 50 segundos, PMDB com 4 minutos e 44 segundos e o PSOL com apenas 26 segundos.

De forma geral os dois programas veiculados (PMDB e PSDB) estão muito bem produzidos, diferente da eleição municipal anterior, em que o programa do Jardel dava show no do Adib. O PSOL não veiculou programa no primeiro dia de propaganda.

A visão que todo mundo tem sobre programa eleitoral é de ser uma coisa muito chata, e não é uma visão errada, mas os programas são importantes para conhecer as propostas dos candidatos e posteriormente cobrar os compromissos do eleito. Por isso vou compartilhar diariamente aqui no blog os programas, de forma que até quem não possui antena local possa acompanhar o programa de seu candidato (ou o do adversário).

Primeiro programa de Adib Elias

  
Primeiro programa de Jardel Sebba


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Jornal Opção jogando a toalha?

O Jornal Opção, de Goiânia, é um dos principais porta-vozes da gestão Jardel Sebba: toda semana há uma nota elogiosa no semanário, às vezes até mais de uma, e também sempre há uma nota depreciativa sobre os adversários políticos do prefeito. Mas parece que a divulgação da pesquisa Serpes, feita pelo jornal O Popular, abalou um pouco essa relação:


Estaria o desânimo contaminando o Jornal Opção, ao ponto de ele jogar a toalha, ou faltou a verba publicitária este mês?

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Evolução patrimonial dos atuais vereadores


Li um post no Blog do Mamede sobre a evolução patrimonial dos atuais vereadores de Catalão, com um levantamento muito interessante do que foi declarado por eles na eleição anterior (2012) e agora. Aproveito e reproduzo o levantamento aqui, ao final faço algumas considerações.

  • Em 2012 Aurélio declarou não ter nenhum bem, em 2016 R$ 261 mil reais declarado;
  • Já Daniel do Floresta tinha R$ 99 mil reais declarados e uma empresa, em 2016 não tem nenhum bem;
  • Deusmar Barbosa declarou em 2012 ter R$ 330 mil reais em bens, já em 2016 declarou R$ 895 mil reais, uma evolução patrimonial de quase 300%;
  • Donizete Negão declarou ter R$ 34 mil reais em 2012 e em 2016 R$ 272 mil reais, uma evolução patrimonial de quase 10 vezes maior;
  • Gilmar Antônio declarou bens de R$ 325 mil reais em 2012 e em 2016 declarou R$ 613 mil reais, ou seja, o dobro;
  • João Antônio que tinha R$ 55 mil reais em 2012, evoluiu para R$ 146 mil reais em 2016, quase três vezes mais;
  • Juarez Rodovalho em 2012 não tinha nenhum bem e continua não tendo nada em 2016;
  • Jurandir tinha R$ 10 mil reais em 2012, em 2016 passou a ter R$ 300 mil reais, uma evolução de mais de 300%;
  • Leonardo Bueno não tinha nenhum bem em 2012, já em 2016 passou a ter R$ 190 mil reais;
  • Paulinho também não tinha nenhum bem em 2012, em 2016 passou a ter R$ 263 mil reais;
  • Paulo César tinha em 2012 R$ 113 mil reais, passou a ter R$ 197 mil reais em 2016;
  • Pedrinho tinha apenas R$ 4 mil e 600 reais e continua tendo apenas 2016 R$ 17 mil reais;
  • Regina Félix tinha em 2012 R$ 363 mil reais e passou a ter em 2016 R$ 533 mil reais;
  • Silvano Mecânico não tinha nenhum bem em 2012 e em 2016 R$ 233 mil reais;
  • Valmir tinha R$ 220 mil reais em 2012, passou a ter R$ 655 mil reais, uma evolução de mais de 300%;
  • Vandeval Florisbelo tinha R$ 152 mil reais e em 2016 tem apenas R$ 76 mil reais;
  • Já Rodrigão que declarou ter R$ 51 mil reais na eleição para vice-prefeito passou a ter em 2016 R$ 335 mil reais, uma evolução patrimonial de quase 6 vezes maior;

Na maioria dos casos a evolução patrimonial não chama a atenção, ficando condizente com os vencimentos recebidos pelos edis no período.

Rodrigão apresentou um  grande crescimento patrimonial, mas compatível para alguém que tem três vencimentos (vice-prefeito, Presidente da Força Sindical e funcionário da MMC). 

Daniel do Floresta e Vanderval são os dois únicos que ficaram mais pobres no período. O caso de Daniel é conhecido na cidade: investiu muito dinheiro em sua campanha e acabou por deixar de lado o seu marcado no centro da cidade, vindo a fechar. Além disso o rompimento com o prefeito lhe trouxe outros prejuízos, como honorários advocatícios para defesa de processos e mais dinheiro para honrar os compromissos de campanha. Vanderval sempre foi discreto, portanto o declínio em seu patrimônio deve se dar por alguma doação de bens ou mesmo disponibilidade financeira para aquisição de outros, o que só entrará na declaração do renda do próximo ano.

Silvano Mecânico apresentou um crescimento de 200%, embora deva ter apenas regularizado sua situação, pois é vereador e acumula a direção do DIMIC há pelo menos 12 anos, recebendo dois vencimentos, portanto era inacreditável que não tivesse adquirido nenhum bem em todo esse período.

Já o caso que destoa dos demais é o do Juarez Rodovalho. Juarez está em seu terceiro mandato e na política há pelo menos 20 anos, é servidor público federal do Ministério da Agricultura, com um salário de mais de 5 mil reais e até hoje declara não possuir nenhum bem, o que é bastante improvável, já que transita com caminhonete zero km e mora em uma bela casa na Vila Margon (setor nobre da cidade). Esses bens não estão declarados, mas se estivessem é bem provável que o valor seria próximo do simbólico.

O caso de Juarez ilustra bem o que é essa exigência de declaração de bens para candidatos a cargos eletivos: uma peça de ficção sem graça só para curtir com  cara do eleitor.

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26 de agosto de 2016

Começou hoje a propaganda eleitoral...


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Jardel se pronuncia sobre resultado da Pesquisa Serpes em Catalão divulgada pelo jornal O Popular


Não custa nada lembrar, mas a pesquisa deu apenas 14% de intenção de votos para o prefeito e cerca de 53% de rejeição à sua gestão:


Sei não, mas acho que vai ter muito comissionado sendo chicoteado hoje...

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Pesquisa Eleitoral em Ouvidor: Onofrim lidera com frente de 17,2%


A pesquisa EPB Consultoria Política e Economia/Radio Liberdade FM – Catalão (Go) realizada no município de Ouvidor, no sudeste goiano, para prefeito mostra o prefeito Onofre Galdino Pereira Junior – Onofrim (PMDB), candidato à reeleição, em primeiro lugar com 53,4% das intenções de voto. Em segundo lugar aparece o candidato do PSDB, o ex-prefeito João Cezar da Fonseca com 36,2%. A consulta estimulada apurou ainda 3,2% dos entrevistados pretendem votar nulo ou em branco e 7,2% ainda estão indecisos.

Realizada no dia 20 de agosto com 287 eleitores, o levantamento tem intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 4,88 pontos percentuais para mais ou para menos. 

Espontânea
 

Com 46,5%, o peemedebista Onofrim Galdino também lidera a disputa em Ouvidor na consulta espontânea, na qual os entrevistados respondem sem que os nomes dos candidatos lhes sejam mostrados. João Cezar obteve 30,7% das citações. Nessa consulta, 22,8% manifestaram o desejo de votar nulo, em branco ou estar indecisos. 

Rejeição

No quesito rejeição, quem aparece em primeiro lugar é o candidato tucano João Cezar, citada por 20,2% dos entrevistados. Onofrim é rejeitado por apenas 17,4%. Já 48,4% não rejeitam ninguém, 1,8% rejeita os dois e 12,2% não opinaram. 

Avaliação 

Avaliação das gestões segundo a pesquisa EPB Consultoria/Radio Liberdade FM, apenas 13,9% dos eleitores desaprovam o desempenho do atual prefeito de Onofre Galdino (PMDB). Ainda segundo a amostra, o desempenho do prefeito é considerado regular por 24% – sendo 20,6% de ótimo e 31,4% de bom, ou seja, obtendo uma média de aprovação de 76% da população. Não opinaram 10,1%.

 A pesquisa foi registrada do Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo n° GO-02017/2016, no dia 18 de agosto de 2016.

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Pesquisa SERPES/O Popular: Adib Elias lidera com 44% de vantagem sobre Jardel Sebba em Catalão

O deputado estadual Adib Elias (PMDB) larga bem à frente do atual prefeito de Catalão, Jardel Sebba (PSDB), pela Prefeitura do município. É o que apontam os números do cenário estimulado pela pesquisa Serpes/O Popular.

Com 58,1% das intenções de voto, o PMDBista lidera com folga a corrida eleitoral. Jardel, que tenta a reeleição, aparece em segundo com 14,2%. A diferença entre ambos é de 43,9% pontos percentuais.

A professora Camila Campos (PSOL) aparece com 3,7% na pesquisa e 14,5% do eleitorado ainda está indeciso.

É, pelo andar da carruagem, Camila vai passar Jardel rapidinho...


Como perguntar não ofende, vamos lá: qual instituto tem mais credibilidade, o Serpes ou o Tocantins Marketing?

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25 de agosto de 2016

Sandálias da Humildade?!


Só se for assim mesmo...

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Operação Decantação: empresa envolvida no esquema de desvio de dinheiro da Saneago fez doação a quatro candidatos do PSDB em 2014, Gustavo Sebba é um deles


A Sanefer Construção e Empreendimento, empresa de propriedade de uma dos presos na Operação Decantação, doou R$ 440 mil para a campanha de Marconi Perillo (PSDB) em 2014, segundo prestação e contas disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Um dos sócios da Sanafer, Carlos Eduardo Pereira da Costa, preso ontem, consta como doador de trâs candidatos tucanos em 2014, ainda de acordo com o site do TSE. O ex-deputado federal Carlos Alberto Lereia, que não se elegeu deputado estadual, recebeu em doação R$ 235 mil, o deputado federal Giuseppe Vecci, recebeu R$ 50 mil, e o deputado estadual Gustavo Sebba, filho do prefeito de Catalão, Jardel Sebba, recebeu R$ 120 mil reais.

A doação de Carlos Eduardo foi a maior contribuição de pessoa física à campanha do deputado Gustavo (seu pai ficou em segundo lugar com R$ 82 mil). O deputado Gustavo argumentou que todas as doações estão documentadas na prestação de contas e foram feitas dentro da legalidade.

Ainda bem que está tudo registrado e prestado contas à Justiça, senão a gente poderia pensar que o dono da Sanefer investiu nas campanhas para ter algum retorno posterior, mas com certeza a contribuição de deu imbuída pelo espírito democrático, sem esperar nenhuma retribuição dos candidatos que apoiou, afinal nenhum deles tem empresa de saneamento que poderia beneficiar a Sanefer com obras  posteriormente... né?!

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Goiás em destaque negativo na mídia nacional: Jornal Nacional destaca a corrupção na Saneago

Para quem não viu, segue a reportagem do Jornal Nacional sobre a Operação Decantação, da Polícia Federal, que desbaratou um esquema de desvio de verbas na Saneago e levou a prisão o presidente da empresa, José Taveira Rocha, e o presidente do PSDB goiano, Alfrêni Gonçalves:


As investigações começaram com a denúncia de uma empresa que perdeu uma licitação da Saneago.

Segundo os investigadores, para vencer a concorrência era preciso pagar propinas para os diretores da companhia, e esse dinheiro era usado depois para pagar despesas do governo do estado e dívidas da campanha de 2014 do PSDB goiano: “Pagamento de campanha política, dívida de campanha política, pagamento para partido político, e até para pagar coquetéis no palácio”, disse o procurador da República Mário Lúcio de Avelar.

Os investigadores chegaram a conclusão que a Comissão de licitação da Saneago era conivente com o esquema ao analisarem dois contratos de licitação para ampliar a rede de água e esgoto em Goiânia e Luziânia, no entorno de Brasília. As duas obras foram anunciadas como solução para "afastar o risco de desabastecimento de água pelos próximos 30 anos" (parece familiar?), custaram R$ 180 milhões de reais, não foram concluídas e o dinheiro sumiu.

José Taveira e Alfrêni Gonçalves são tucanos de alta plumagem, que inclusive já estiveram em Catalão em várias oportunidades, mas ninguém no PSDB goiano se manifestou sobre o ocorrido (nem no Twitter).



Ainda bem que não temos Saneago em Catalão, pois se a barragem da SAE, que vai afastar o risco de desabastecimento de água pelos próximos 30 anos em Catalão, fosse executada pela Saneago talvez tivesse o mesmo destino das obras de Goiânia e Luizânia, e o que seria uma importante obra estruturante poderia não passar de um factoide político usado para desvio de dinheiro público para uso em campanha política.

Mas como não temos Saneago (e esse capítulo da cartilha tucana de gestão o Jardel não vai copiar de forma nenhuma), estamos livres dessa. Amém!!!
 
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Da série "Diz-me com quem andas..."



... que te direi quem és!!!

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24 de agosto de 2016

Não tem Saneago em Catalão, mas não foi por falta de tentativa

Ainda bem que não temos mais Saneago em Catalão.

Do contrário era bem possível que um dos mandatos de prisão da Operação Decantação fosse destinado a unidade da empresa em Catalão e testemunhássemos nossa cidade mais uma vez ocupando (de forma negativa) o noticiário nacional.

Ainda bem que a municipalização do serviço de abastecimento de água e tratamento de esgoto feita em 2001, ainda na primeira administração de Adib Elias, nos livrou desse escândalo.

MAS como recordar é viver, não custa nada lembrar que uma das primeiras "parcerias" do Jardel com o Governo de Goiás foi colocar placas da Saneago em Catalão:


O motivo não se sabe, afinal a Saneago não presta sequer assessoria à SAE, quanto mais uma parceria técnica.

Ainda bem, sorte nossa que essa parceria (assim como as outras) também não vingou, né?

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Desvios na Saneago: as voltas que a política dá

As voltas que o mundo da política dá são sempre muito interessantes. 

Em 1999, José Taveira Rocha (presidente da Saneago preso hoje na Operação Decantação) era auxiliar do governo goiano como liquidante da Caixego e ilustrava matéria de O Popular em que o governador Marconi Perillo anunciava rigor contra corruptos e "criminosos do colarinho branco":


Depois de 20 anos no poder José Taveira se tornou aquilo que ele dizia combater.

E essa é a "escola de administração" que Jardel segue, o "exemplo" e a "grande parceria" que Catalão tem e que "precisa" continuar por mais quatro anos.

Há alguns males que não precisamos deixar desenvolver. O melhor é cortar na raiz mesmo...

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Enquanto isso, no Cesuc...


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Polícia Federal prende presidente do PSDB de Goiás e mira desvio de recursos federais ocorridos na Saneago

Muitas pessoas se perguntam o que foi feito da arrecadação de mais de 1 bilhão de reais que Catalão teve nos últimos três anos e meio, haja vista a ausência de obras estruturantes e o excesso de empréstimos milionários e venda de patrimônio público para conseguir pagar os salários em dia, mas eis que uma operação da Polícia Federal deflagrada hoje no Rio de Janeiro pode dar uma ideia do ocorrido. Com informações do jornal O Globo:
 
Os parceiros: Marconi, Jardel, Ana Sebba, Valéria Perillo e Afrêni Gonçalves (presidente do PSDB)

RIO - Uma força-tarefa da Polícia Federal e do Ministério Público deflagrou nesta quarta-feira “Operação Decantação” com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável pelo desvio de cerca de R$ 4,5 milhões em recursos federais a partir da empresa de saneamento público do estado de Goiás, a SANEAGO. Segundo o “Bom Dia Brasil” da TV GLOBO, na ação foram presos os presidentes do PSDB-GO, Afrêni Gonçalves, e da SANEAGO, José Taveira Rocha.

A operação, que contou com apoio do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle, evitou um prejuízo de quase R$ 7 milhões. Cerca de 300 policiais federais cumprem 120 mandados judiciais, sendo 11 de prisão preventiva, quatro de prisão temporária, 21 de condução coercitiva e 67 de busca e apreensão na sede de empresas envolvidas e de um partido político, além de residências e outros endereços relacionados aos investigados.

As ordens judiciais foram cumpridas em Goiânia/GO, Aparecida de Goiânia/GO, Formosa/GO, Itumbiara/GO, São Paulo/SP e Florianópolis/SC. Também foi determinado o afastamento da função pública de oito servidores e a proibição de comunicação entre nove envolvidos. A PF identificou que dirigentes e colaboradores da empresa Saneamento de Goiás S/A – SANEAGO promoveram licitações fraudulentas mediante a contratação de uma empresa de consultoria envolvida no esquema criminoso.

Recursos públicos federais, oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, de financiamentos do BNDES e da Caixa Econômica Federal, foram desviados para pagamento de propinas e dívidas de campanhas políticas. Outra forma de atuação da organização criminosa consistia no favorecimento pela consultoria contratada pela SANEAGO a empresas que participavam do conluio e que eram responsáveis, posteriormente, por doações eleitorais.

Os envolvidos responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, organização criminosa e fraudes em processos licitatórios.

O nome Decantação faz alusão a um dos processos de tratamento de água, em que ocorre a separação de elementos heterogêneos.

Lembrando que Catalão não está entre as cidades investigadas, justamente por não existir aqui uma Saneago, mas não foi por falta de tentativa, já que uma das primeiras "obras" de Jardel foi colocar placas da Saneago em Catalão: 


E essa é a "escola de administração" que Jardel segue, o "exemplo" e o "grande parceiro" de Catalão, que quer continuar por mais quatro anos...

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19 de agosto de 2016

Nem 8 nem 80: a real sobre os sargentos medalhistas


Do site da Superinteressante:
 
Um terço da delegação brasileira nos jogos é composta por sargentos. Entre eles, estão os três medalhistas de ouro: Rafaela Silva, sargento da marinha, Thiago Braz, da aeronáutica e Robson Conceição, também da marinha. Nove dos onze medalhistas, na verdade, são terceiros-sargentos das forças armadas.

Quem tem fetiche político por farda tece loas à disciplina militar pelo feito.

Quem não tem, tende a achar que é tudo farsa, já que ninguém ali é sargento de porcaria nenhuma. Eles são filhotes do “Programa Atletas de Alto Rendimento”: as Forças Armadas pegam o atleta pronto, dão automaticamente uma patente de terceiro-sargento e um salário de R$ 3.200. Em troca, esperam que eles batam continência num eventual pódio. Ninguém ali presta serviço militar. Eles só treinam. E se quiserem, podem usar as instalações dos quartéis para praticar seus esportes – coisa que muitos deles não fazem, já que treinam em clubes.

Ok. A questão aqui é a seguinte: esses dois pontos de vista estão certos. Consequentemente, estão errados também.

Porque esse caso, como todos os casos em que resolvem politizar qualquer coisa, não é 8 nem 80. Primeiro, o programa não é iniciativa de um Bolsonaro da vida, mas do governo Lula, numa parceria que o Ministério do Esporte e o da Defesa firmaram em 2008.

A ideia ali é aproveitar a capilaridade das Forças Armadas. Tem quartel em todo canto. Logo, atletas do Brasil todo passam a ter instalações para treinar – coisa que boa parte deles não tinha. Os salários equivalem a uma carta de alforria para a maior parte deles, já que sem esses R$ 3.200 os atletas sem patrocínio teriam de trabalhar – aí tchau olimpíada. Esses salários custam R$ 18 milhões por ano ao governo. Merreca. Isso é o que a Petrobras gasta em 20 dias com o aluguel de uma única sonda de petróleo. E a empresa opera 45 sondas. O ganho em “Felicidade Interna Bruta” para o país a cada medalha supera fácil um gasto desses.

É isso. Eles não são militares de verdade. Mas nem por isso o apoio das Forças Armadas é puramente midiático – ele faz diferença para os atletas, e proporciona um belo entretenimento para o resto dos brasileiros, a custo baixíssimo, aproveitando a estrutura que Exército, Marinha e Aeronáutica já têm. Aí tem é que bater continência mesmo, mas sem confundir as bolas.
 
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17 de agosto de 2016

Ué... cadê a logomarca da Prefeitura?


Perguntar não ofende: se é uma obra executada só com dinheiro do Governo Federal, por isso não tem a logomarca da Prefeitura na placa, será que o Marconi também vem inaugurar essa igual fez com a UPA?

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MEC divulga corte de 18% no orçamento e servidores da UFG entram em estado de greve


Os trabalhadores técnico-administrativos em educação (TAEs) das Instituições Federais de Ensino Superior (UFG, IFG e IF Goiano) e do HC-UFG/Ebserh declaram estado de greve para toda a categoria em assembleia geral realizada na manhã de hoje (17) no auditório da Biblioteca Central da UFG.

O estado de greve, situação que deixa a toda a categoria em alerta para um iminente movimento paredista, foi declarado em especial depois que o Ministério da Educação anunciou um corte de 45% nas verbas de investimento e de 18% das verbas de custeio para as universidades e institutos federais.

Para a UFG a proposta apresentada pelo Governo Federal implica os seguintes percentuais de redução para 2017: 18,3% nos recursos de custeio e 45% nos recursos de capital. Esses percentuais foram apurados supondo que o orçamento de 2016 será integralmente liberado até o final do ano - se isto não ocorrer, a diminuição será ainda maior. Os senadores devem votar os projetos na semana que vem.

A soma dos recursos para o pagamento de água, luz, telefone, limpeza, vigilância, material de consumo, terceirizados (chamadas despesas de custeio), obras e equipamentos (chamadas despesas de capital) serão reduzidos, em média, 20% para o conjunto das instituições, quando comparados a 2016. Há que se considerar que a inflação prevista para o ano de 2016 é de 9,32% e que este percentual de perda se somará ao corte de 20% proposto para o orçamento de 2017, o que representará uma redução total de aproximadamente 30%.

A Comunidade universitária está apreensiva com as medidas do governo. Diante do cenário, o reitor da UFG, Orlando Amaral, divulgou hoje uma nota no site da universidade afirmando que, se os cortes forem confirmados, a universidade será incapaz de realizar suas atividades de forma plena.

Em nota, a universidade afirma que a concretização dessas reduções inviabilizará o desenvolvimento, em sua plenitude, de inúmeros programas e ações em andamento na UFG e em outras IFES, incluindo aqueles vinculados diretamente às atividades de ensino, pesquisa e extensão, o que poderá significar uma ameaça à qualidade acadêmica de seus cursos de graduação, de pós-graduação e à execução dos projetos de pesquisa e extensão.

Segundo a instituição, a situação se agrava ainda mais pelas reduções de bolsas do CNPq e do custeio da pós-graduação pela Capes. 


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Nova modalidade Olímpica


E essa prova só termina dia 3 de outubro...

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15 de agosto de 2016

Ao invés de se desculpar, políticos dizem que você é que foi burro

Do Blog do Sakamoto:
 
 
Acho que o ministro da Saúde não tem amigos. Pelo menos, não amigos de verdade, daqueles que dão um toque do tipo: “Ricardinho, papo reto: cê vai mandar mal se continuar por esse rolê, mano''.

Ricardo Barros divulgou uma nota à imprensa em que pediu “desculpas se foi mal interpretado'' depois de ter dito, nesta quinta (12), que homens procuram menos atendimento de saúde porque “trabalham mais do que as mulheres''.

Lembrete mental: perguntar a um psicanalista porque autoridades, quando falam besteira, fazem a egípcia e – na caruda – afirmam que o estúpido é quem não entendeu.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, homens gastam 9,5 horas semanais com afazeres domésticos, enquanto que as mulheres que trabalham dedicam 22 horas semanais para o mesmo fim. Com isso, apesar da jornada semanal média das mulheres no mercado ser inferior a dos homens (36 contra 43,4 horas, em termos apenas da produção econômica), a jornada média semanal das mulheres alcança 58 horas e ultrapassa em mais de cinco horas a dos homens – 52,9 horas – somando com a jornada doméstica. Ou 20 horas a mais por mês. Ou dez dias por ano.

Isso sem falar que, quando um casal trabalha fora terceiriza o serviço doméstico, normalmente, para outra mulher, seja ela babá, faxineira ou cozinheira.

Não é a primeira vez que ele fala mais do que deveria. Seja para criticar a universalidade do SUS, seja para sugerir que igrejas e templos entrem na discussão sobre o direito ao aborto legal, seja para defender a criação de um “plano de saúde popular'' privado ao invés de melhorar o sistema público de saúde.

Para corrigir, o ministro disse que se referia à quantidade homens no mercado de trabalho, maior do que as mulheres. Vale ressaltar que, segundo a pesquisa, a maioria dos homens diz que não vai ao médico não por falta de tempo, mas porque acha que não precisa.

Olha, uma coisa que aprendi é que, nós, homens, se cometemos o despautério de uma declaração machista e/ou misógina, temos que ouvir as críticas e reconhecer o erro sem mimimi – isso, é claro, se o ato em si não teve consequências que demandam nossa ação para compensar o dano causado. Tentar dar justificativas só faz com que chafurdemos na lama ainda mais.

Se Ricardo tivesse amigos, alguém daria um toque a ele.

O irônico é que ele tem amigos, pelo menos entre as empresas de planos de saúde privados.

E, para elas, ele pode falar a groselha que for, desde que as coisas continuem no caminho que estão.
 
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