Powered By Blogger

Pensamentos aleatórios

12 de novembro de 2015

Para quem não entendeu a ironia...


Ontem publiquei um post falando sobre quem seria o maior responsável pela transformação do câmpus da UFG em Catalão em universidade federal autônoma, elencando uma série de nomes e o grau de envolvimento de cada um para que tal processo se concretizasse e, entre os vários nomes ali, incluí o meu próprio.

Recebi várias críticas sobre isso, inclusive sendo chamado de pretensioso e arrogante, por isso venho aqui deixar claro que incluí o meu nome na lista para ironizar a forma desesperada como certas pessoas (alguns que inclusive nem sabem onde fica o Câmpus Catalão e sequer já adentraram no mesmo) estão se manifestando na mídia requerendo para si a maior parte desse mérito.

E é bem fácil perceber que o texto foi irônico, pois me incluí como um dos "pais" somente por ter participado, há cinco anos trás, de uma comissão composta por outras onze pessoas que elaboraram um projeto de transformação que foi entregue ao presidente Lula por intermédio do prefeito Velomar Rios e do deputado federal Rubens Otoni, ou seja, uma pequenina participação num gigantesco universo de contribuições e acontecimentos que não cacifaria ninguém a pleitear nada além disso, mas maior do que muitos que sequer já pisaram no Câmpus Catalão.

Enfim, falando francamente, não foram articulações políticas individuais ou mesmos movimentos e projetos elaborados pela comunidade acadêmica que levaram a transformação do Câmpus em universidade autônoma (que foram importantes, sem dúvida), mas sim uma conjunção de fatores e decisões acertadas da administração superior da UFG e do Governo Federal (que desde 2005 iniciou um programa de interiorização do Ensino Superior) que levaram ao crescimento e fortalecimento do Câmpus e culminaram no momento recente.

Se for para dar algum destaque o merecem os ex-reitores José Cruciano e Maria Cassimiro, que iniciaram o processo de interiorização da UFG através dos câmpus avançados; o ex-prefeito Haley Margon, que bancou a proposta e a encampa até os dias de hoje; o ex-reitor Edward Madureira, responsável direto por criar as condições institucionais para fortalecer a administração dos câmpus de Catalão e Jataí, e o governador Marconi Perillo, por saber aproveitar o momento de fragilidade política do Governo Federal e conseguir uma realização na qual sua participação é quase nula (no caso de Catalão, ele fez foi tomar o terreno da antiga escola agrícola), mas que vem tendo mais destaque do que quem criará de fato as novas universidades: Dilma.

Enfim, não nos cabe discutir quem tem mais mérito na questão, mas sim nos regozijar por ser um dos pouco municípios do País a possuir a sede de uma Instituição Federal de Ensino Superior, o que vai mudar a economia e a importância de Catalão nos dez anos seguintes após a criação da UFCat, quem viver verá.

Compartilhe:
Comentários
0 Comentários

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários não são moderados, portanto, entram no ar na mesma hora em que são escritos e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. No entanto me reservo o direito de excluir mensagens com ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência. Não há, contudo, moderação ideológica. A ideia é promover o debate mais livre possível, dentro de um patamar mínimo de bom senso e civilidade. Obrigado.