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Pensamentos aleatórios

19 de abril de 2016

Marcos Araken, ex-Secretário de Comunicação de Jardel, é acionado pelo Ministério Público por enriquecimento ilícito de funcionário fantasma

Marcos Araken: MP pede o bloqueio de 234 mil reais por enriquecimento de funcionária fantasma

É... contratar funcionários fantasmas e permitir o enriquecimento ilícito deles é prática comum para as pessoas ligadas ao prefeito Jardel Sebba, ao menos parece ser essa a opinião do Ministério Público de Goiás. 

Depois da denúncia dos 32 funcionários fantasmas nomeados por Jardel para trabalharem na Assembleia Legislativa de Goiás (ALEGO), mas que nunca compareceram ao trabalho nem desempenharam as funções para as quais foram contratados, agora o Ministério Público aciona o ex-Secretário de Comunicação de Jardel, Marcos Araken D'amico, por permitir o enriquecimento ilícito de funcionária fantasma na época em que trabalhou na Agência Goiana de Comunicação (Agecom) sob o comando de José Luiz Bittencourt Filho, outro amigão do prefeito de Catalão.

Namore com alguém que te olhe como o Jardel olha para o José Luiz Bittencourt


Segundo denúncia do promotor Fernando Krebs, o ex-presidente da Agecom, José Luiz Bittencourt Filho, cometeu improbidade administrativa ao permitir que Maria Dulce Lopes Gonçalves, então ocupando o cargo de Assessor Especial E III, lotada na Agecom, não comparecesse ao seu local de trabalho, o Gabinete da Presidência da agência, no período de fevereiro de 2011 a agosto de 2013, mas mesmo assim recebesse seus vencimentos normalmente, com anuência de Marcos Araken D’Amico, que atestou a frequência da servidora, possibilitando o enriquecimento ilícito dela e de Bittencourt Filho.

O Ministério Público apurou também que, antes de trabalhar na Agecom, Maria Dulce trabalhou quatro anos no gabinete do deputado federal Luiz Bittencourt, irmão do ex-presidente da Agecom, fato que demonstra o vínculo pessoal da ré com a família Bittencourt, reforçando os indícios de que era ela empregada doméstica na casa de José Luiz. Ouvidas pela CGE, servidoras da Agecom afirmaram nunca terem visto Maria Dulce, o que evidencia que ela não exerceu efetivamente suas atividades laborais.

Para garantir o ressarcimento dos prejuízos causados aos cofres públicos, o Ministério Público requereu o bloqueio dos bens de Maria Dulce e José Luiz Bittencourt Filho, no valor total de R$ 429.630,63. Já de Marcos Araken foi requerido o bloqueio de R$ 234.626,08.

Tanto Bittencourt Filho quanto Araken logo devem receber a solidariedade do prefeito, pois Jardel também sabe como é chato ter bens bloqueados por contratar funcionários fantasmas (R$ 1.284.581,02, pelo padre fantasma; R$ 4.941.376,01, pela Operação Poltergeist e R$ 3.738.767,19, pelos 32 fantasmas da ALEGO), o que é injusto, diga-se, já que nomear pessoas para cargos públicos e estas receberem sem trabalhar não é crime é só implicância de promotores que não têm o que fazer e ficam pegando no pé de quem dá emprego pro povo.


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