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Pensamentos aleatórios

4 de julho de 2016

Com temor, Carlos Cachoeira considerou fazer delação

 
Com temor de voltar à prisão, onde ficou por nove meses em 2012 na Operação Monte Carlo, Carlos Cachoeira comentava com frequência com pessoas próximas a preocupação em acompanhar de perto os processos e investigações e evitar dissabores como com a operação de quinta-feira. Nos bastidores, há informação de que ele paga um alto valor mensal para advogados em Brasília enquanto estiver solto.

Há pouco mais de um mês, falou para um amigo que, se fosse preso novamente, ameaçaria uma delação. “Ele queria ao menos espalhar que falaria para ver o circo pegar fogo. Mas é isso ou a anulação das provas para que ele tenha a redução de pena”, conta.

O receio maior era em relação à condenação já existente, pela Justiça Federal de Goiás, a 39 anos e 8 meses de prisão. A fase de recurso já dura dois anos. "Ele sabe que não segura isso eternamente. E está mais fragilizado e sob pressão por conta do nascimento da filha (há menos de 15 dias)", diz o amigo. Com condenação em segunda instância, pode haver prisão segundo decisão do Supremo em fevereiro.

Embora aparentemente não tenha sido alertado sobre a Operação Saqueador, que o levou à prisão no Rio na semana passada, Cachoeira já se preparava para a possibilidade de ser preso com a definição de uma equipe para levar à frente os negócios do escritório em sua ausência.
 
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