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Pensamentos aleatórios

9 de abril de 2015

Espetáculo teatral "O Princípe" estreia amanhã

A estreia será no dia 10 de abril, às 9h30, no Clube Municipal Hélio Pereira Goulart em Ouvidor. Na noite do dia 10 de abril haverá apresentação em Catalão, no Anfiteatro Paulo de Bastos Perillo, na UFG. E no dia 13, às 16h, na cidade de Cumari no Clube Recreativo Cumarino.

A montagem teatral é dirigida pelo ator e diretor João Bosco Amaral da Companhia Oops! de Goiânia, e no elenco estão os atores Evandro Costa Neto e Ricardo Fiuza, da Companhia Express'arte, filial Catalão.
 
A peça foi aprovada pelo Fundo de Arte e Cultura de Goiás e conta com o apoio institucional do Governo do Estado de Goiás, da Superintendência Executiva de Cultura de Goiás e também conta com o apoio cultural da Coordenação de Extensão e Cultura da UFG - Regional Catalão.

O espetáculo é baseado no texto "Hamlet" de William Shakespeare, mas dialoga com a lógica da política ensinada por Nicolau Maquiavel, onde no palco e na rua passa pelo universo lúdico dos palhaços Vânio e Kadu.
 
Oficina

Compõe também o projeto a oficina "Da Poética da Voz a Ação Vocal", a mesma já aconteceu em Catalão no dia 11 de março de 2015, no Anfiteatro Paulo de Bastos Perillo com o diretor e ator João Bosco Amaral. Nas cidades de Ouvidor e Cumari haverá uma oficina com os atores do espetáculo falando sobre o processo de montagem com o público, após as apresentações.

A Peça

O Príncipe da Dinamarca ainda está de luto pela morte do Pai, enquanto seu tio Claudius (irmão de seu pai) acaba de se casar com sua mãe Gertrudes. O império está sendo alvo de ataques, e fenômenos estranhos acontecem no reino, como a visita de um Fantasma. Baseado na obra Hamlet de William Shakespeare e influenciada pelo Príncipe de Maquiável, a peça é uma comédia “Maquiaveliclownesca Milk-Shakesperiana”.

Com a estética clownesca, dois palhaços (Vânio e Kadu) contam a trágica história do príncipe Hamlet de uma maneira completamente irreverente e politicamente incorreta, dando um tom cômico e melodramático. Os dois palhaços vivem os diversos personagens desta história, que é a mais encenada do mundo, mas agora sobre a ótica e o humor dos clowns.

Apesar da sátira, o espetáculo busca manter a narrativa original da peça, narrando a história do jovem príncipe Hamlet em busca da vingança da morte de seu pai, passando pela desventura amorosa com Ofélia até a revelação bombástica do suposto espírito do rei morto. A diferença é que o “Ser ou não Ser?” é transmutado para o “Rir ou não rir?”

Além do jogo de humor com a própria história clássica de Shakespeare, a peça faz sátira ao próprio fazer Teatral, incluindo o público neste jogo de desconstruir a obra clássica, reconstruindo a história com um olhar irônico e satírico, trazendo elementos do contemporâneo e acontecimentos locais.

No processo de criação do espetáculo “O Príncipe”, o embrião era o texto de Maquiável, que foi aos poucos sendo mesclado e substituído pela obra de Shakespeare, mas ainda buscando manter a essência política do texto. A opção pela linguagem do clown se deu justamente no intuito de fazer uma crítica mais ácida, mas ainda buscando se aproximar do público, através de uma linguagem acessível. Além disto, encenar uma obra clássica e tão celebrada como Hamlet requer o redescobrimento de sua essência ligada ao universo dos atores.

A montagem do espetáculo “O Príncipe” é a primeira comédia clownesca da Cia. Expressarte - filial Catalão, e marca o início de uma nova trajetória de pesquisas do grupo, que incluiu treinamentos técnicos e energéticos, laboratórios de criação, pesquisa do palhaço e do Teatro Físico.

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