Deslizamentos, mortos, feridos e desabrigados. O trauma da população de Petrópolis veio à tona na madrugada de ontem. Dezesseis pessoas morreram, 18 ainda estão desaparecidas e mais de 900 ficaram desalojadas em decorrência das chuvas que atingiram o estado no fim de semana.
Dois anos depois da tragédia que devastou a Região Serrana, matando 918 pessoas, cinco mil moradores ainda vivem em áreas de risco somente em Petrópolis, município mais atingido pelo temporalde ontem, com 21 pontos de deslizamento.
O mais grave não é nem a destruição ou a perda de vidas, mas sim o descaso das autoridades, já que todos os anos a cidade é castigada pelas chuvas e nenhum providência foi tomada desde a última grande enchente.
Dois anos depois da tragédia que devastou a Região Serrana, matando 918 pessoas, cinco mil moradores ainda vivem em áreas de risco somente em Petrópolis, município mais atingido pelo temporalde ontem, com 21 pontos de deslizamento.
O mais grave não é nem a destruição ou a perda de vidas, mas sim o descaso das autoridades, já que todos os anos a cidade é castigada pelas chuvas e nenhum providência foi tomada desde a última grande enchente.
Assim como no glorioso estado de Goiás, o Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, se preocupa mais com propaganda do que com ações efetivas. Anunciou ontem a liberação imediata de R$ 3 milhões para ajudar o município e justificou que vítimas da tragédia de 2011 ainda estão sem casa porque o estado enfrenta dificuldade em conseguir terrenos disponíveis para construção de moradias (dificuldade não encontrada na aquisição de terrenos para estádios ou prédios públicos). E assim como o Rio sofre com enchentes todos os anos Goiás sofre com surtos de dengue e rodovias esburadadas, mas a propaganda oficial diz que o coração do Brasil é aqui e que o show do Paul McCartney vai consolidar nossa "imagem" de estado progressista e moderno...